A comovente história de Guilherme Karan
Guilherme Karan era único ao compor seus personagens e torná-los inesquecíveis. Versátil, espirituoso, costumava levar o público às gargalhadas.
(Foto: Reprodução / Gshow)
Karan esteve na ativa até 2005, ano em que começou a manifestar sintomas da doença de Machado-Joseph, uma síndrome degenerativa, que compromete a coordenação motora e o controle sobre os músculos.
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Nessa época, quando seus movimentos ficaram comprometidos, e o uso da cadeira de rodas era inevitável, Karan abandonou a arte. Segundo declarou ao jornal Extra, seu pai, Alfredo Karan, e seus irmãos também herdaram a doença.
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Segundo o G1, antes de ser internado, o ator vivia isolado em sua casa, no Rio de Janeiro, sofria de depressão profunda e, nos últimos tempos, recusava a visita de amigos.
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Guilherme Karan passou dois anos internado e faleceu em 07 de julho de 2016, aos 58 anos.
(Foto: Divulgação / TV Globo)
Guilherme Karan foi impecável no que lhe era proposto e deixou-se dominar pela arte. Na galeria a seguir, relembre sua trajetória!
(Foto: Divulgação / TV Globo)
Karan estreou na TV Globo, em 1984, na novela ‘Partido Alto’ (1984). Na trama de Glória Perez e Aguinaldo Silva, viveu Políbio, uma espécie de guru que ditava a vida de Gilda, interpretada por Susana Vieira.
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Ainda em ‘Partido Alto’, Guilherme teve a oportunidade de contracenar com estrelas importantes da teledramaturgia como Norma Benguel, Raul Cortez e Cláudio Marzo.
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De 1986 a 1988 foi contratado pela Rede Manchete, onde participou de sucessos como ‘Dona Beija’, ao lado de Maitê Proença e ‘Carmem’. Nesta última, viveu o personagem Jano.
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De volta à TV Globo, Karan passou a fazer parte do elenco de um dos mais emblemáticos programas de humor: 'TV Pirata'. A atração ficou no ar de 1988 até 1992.
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Entre os diversos personagens que desenvolveu na 'TV Pirata', um dos mais marcantes foi o apresentador Zeca Bordoada, uma espécie de "m a c h o alfa" que usava o bordão: “M a c h o que é m a c h o..."
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Na época, a ‘TV M a c h o’ era uma sátira direta ao programa ‘TV Mulher’, e, segundo o apresentador Bordoada, “abordava os temas que todo macho ‘devia’ saber”.
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Ainda na 'TV Pirata' deu vida ao hilário e esquisitão Agronopoulos, o "c a p a n g a" da novela ‘Fogo no R a b o’.
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Guilherme Karan também encarou o trabalho na novela ‘Meu Bem Meu Mal’, sucesso do horário das 21h. Na trama, ele deu vida ao icônico mordomo Porfírio.
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Porfírio não tinha escrúpulos e não cansava de galantear Magda (Vera Zibermann), uma frequentadora da mansão em que trabalhava. Ele não perdia nenhuma oportunidade de ficar a sós com ela e, em tom solene, chamá-la de “Divina Magda”.
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Em 1992, Karan apareceu em ‘Perigosas Peruas’ na pele de Hector. Já em 1995, participou da minissérie ‘Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados’, que, na época, foi um sucesso.
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No mesmo ano de 1995, participou de mais uma trama de Glória Perez, ‘Explode Coração’. Na história atuou como o "rocker" Bebeto a Jato, o office-boy do escritório de Júlio Falcão (Edson Celulari), que era fã de rockabilly e participava de concursos de topete.
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Em 1998, encarou outra minissérie de sucesso: 'Hilda Furacão'. Na trama, foi João Dindim, o sacristão engraçado da igreja de Santana dos Ferros, cujo padre Nelson era interpretado por Paulo Autran.
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Karan também participou do remake de ‘Pecado Capital’, novela originalmente escrita por Janete Clair e depois adaptada por sua amiga Glória Perez. No folhetim, era o b a n d i d o e assaltante Jurandir.
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E quem não lembra do Raposão da novela ‘O Clone’ (2001)? O v i g a r i s t a, que vivia de pequenas trapaças, não media esforços para se dar bem, inclusive fingindo ser um religioso.
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Seu último papel na televisão foi na novela ‘América’ (2005), onde interpretou Geraldito, um crooner do bar frequentado pelos imigrantes em Miami.
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