A curiosa origem dos ditos populares em português
Recentemente, muito falou-se, no Brasil, sobre a expressão "colocar a mão no fogo", embora com uma adaptação peculiar onde se trocou "mão" por "cara". Mas você sabe a origem desse dito e de muitos outros que usamos com frequência? Confira, na galeria!
A expressão tem origem na época da inquisição, na Idade Média. Como forma de tortura, era amarrado na mão do acusado uma espécie de tocha de ferro com um tecido encharcado numa cera inflamável.
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Três dias após o ato, juízes iam à procura de alguma lesão, caso encontrasse, significava que o acusado não tinha tido a devida proteção e deveria ser morto. Caso saísse ileso, tinha sido salvo pela fé.
(Foto: Unsplash / Joshua-newton
Segundo conta a história, Santo Antônio fazia um sermão no convento de Arcella, quando soube que seu pai havia sido condenado à forca. Ele então transportou-se espiritualmente para Lisboa e o defendeu, conseguindo assim sua absolvição.
A expressão nasceu logo após a invenção da máquina fotográfica. Na época, era preciso que as pessoas ficassem minutos olhando fixamente para a lente da câmera. Para que elas conseguissem, os fotógrafos colocavam uma gaiola com passarinhos acima da máquina e diziam constantemente a famosa frase.
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O dito é uma analogia atribuída a pessoas que falam muito. Segundo o escritor Quinto Horácio Flaco, essas pessoas tocam o cotovelo das que os ouvem, chamando-as a atenção para a conversa.
Diz a história popular que Judas escondeu a recompensa que recebeu por entregar Cristo no seu par de botas. Como ninguém encontrou o par do calçado recheado de moedas, nasceu a expressão, para aquilo que se procura e não é encontrado.
A origem da expressão deu-se por uma das histórias escritas na Bíblia: as pragas do Egito. Uma delas fala de uma invasão de milhares de rãs, por todo o território, inclusive, durante a preparação e ingestão de alimentos.
No século XIX, os horários eram extremamente rígidos. Nove horas da noite era uma espécie de regulador da vida social, e quem estivesse na rua depois desse horário não era pessoa de bem.
Com o tempo, a expressão passou a fazer referência a pessoas meticulosas e cheias de regras.
Na cultura oriental, os chineses sorriem muito e por qualquer motivo, entendendo o que se passa ou não. É pura educação. Etnicamente, os chineses são conhecidos por amarelos – assim como todos os outros asiáticos, daí então a origem do sorriso amarelo.
A origem é portuguesa e deu-se por um antigo jogo que consistia em amarrar uma ave – geralmente um pato – num mastro, a qual deveria ser retirada – pelos jogadores que estavam a cavalo – numa única tentativa. Quem não conseguisse deveria pagar pelo animal sacrificado.
A origem deu-se a partir de um impasse: onde seria esculpida uma imagem de Nossa Senhora, se na paróquia de Pilar e ou Conceição. Diante disso, um dos vigários propôs que a imagem fosse amarrada num burro, que seria deixado entre as duas paróquias.
Desta maneira, o animal definiria a paróquia, cujo a escultura pertenceria. O burro seguiu para a paróquia do Pilar. Tempos depois, descobriram que o animal pertencia ao vigário desta igreja.
A expressão data do século VIII a.C., na Roma Antiga. Nas cerimônias fúnebres haviam banquetes oferecidos aos deuses, cujo os alimentos não podiam ser consumidos ou tocados, apenas observados.
A origem desta expressão remonta à década de 1930, em Minas Gerais. Na época, o presidente Getúlio Vargas não conseguia decidir quem seria o governador do Estado.
Criou-se então uma inquietação entre os adversários de um dos candidatos ao cargo, cujo nome era Benedito Valadares. Constantemente, perguntavam: Será o Benedito?
A procedência da expressão deu-se pela relação feita entre o comportamento humano com as linhas ferroviárias. Nestas, os vagões só se movimentam se estiverem corretamente sobre trilhos.
A expressão surgiu no bairro da Ilha do Governador (RJ) chamado Cacuia. Quando alguém falecia, os conhecidos diziam que a pessoa foi para o cemitério da Cacuia. A tradição oral transformou Cacuia em Cucuia.
A expressão nasceu no Carnaval do início do século XX, quando alguns homens beliscavam as tradicionais baianas. Revoltadas, passaram a desfilar com capoeiristas disfarçados. Assim, se recebessem um beliscão inapropriado, eles revidavam com navalhas.