Lembra de Roberta Close? Saiba como é sua vida hoje!
Na década de 1980, Roberta Close foi muito mais que um rosto bonito estampado nas revistas, foi a primeira m u l h e r trans a fazer sucesso no Brasil e no mundo. Na galeria, contamos sua trajetória até os dias de hoje!
(Foto: Reprodução / Instagram)
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Roberta era a filha mais nova de três irmãos, e, quando nasceu, foi registrada como Luís Roberto, no ano de 1964, no Rio de Janeiro.
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Ainda na adolescência, Roberta descobriu-se transgênero e enfrentou um mundo repleto de preconceito. Aos 14 anos, foi morar com sua avó, no intuito de fugir do bullying e das agressões sofridas por parte dos seus pais.
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Pouco tempo depois, começou a desfilar e mostrar seu talento na passarela. Não tardou e logo chamou atenção pela simplicidade, carisma e beleza. Assim que começou a receber convites para a televisão, decidiu voltar a estudar e fez cursos de teatro e música. Aos 18 anos foi morar sozinha, para então poder colocar silicone nos s e i o s. Com o novo visual, passou a estampar inúmeras c a p a s de revistas.
Viajou por diversos países, trabalhou com estilistas renomados como Thierry Mugler e Jean Paul Gaultier e virou uma supermodelo. A ideia do nome artístico “Close” surgiu depois que Roberta posou para uma revista que levava esse nome. O público passou a identificá-la como “aquela modelo da Close”.
Para muitos, ela era fonte de inspiração. Foi o caso do cantor Erasmo Carlos, que compôs a canção “Dá um close nela” e estourou nas paradas de sucessos.
Em 1988, Roberta também se aventurou na música. Participou de diversos programas de TV, soltando a voz ,e chegou a gravar um compacto.
Com o passar de alguns anos, Roberta decidiu se mudar para a Europa, com o intuito de fazer a cirurgia de redesignação de gênero. O procedimento foi realizado em 1989, em Londres.
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Em entrevista ao programa 'Over Fashion', Roberta disse: "Para mim a decisão foi importante porque me sinto mais m u l h e r. Era justamente aquilo que eu estava precisando, no momento certo, para conciliar minha vida s e x u a l. Foi uma coisa muito boa que fiz.”
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Existe uma particularidade no caso de Roberta Close. Apesar de ter nascido com a g e n i t á l i a masculina, toda sua estrutura seja corporal, hormonal, e até de DNA, são femininas, uma condição rara e pouco conhecida.
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Em 1998, a modelo lançou o livro ‘Roberta Close, muito prazer’, editado pela Record. Na publicação, dentre outras revelações, ela afirma ter nascido hermafrodita.
Roberta nunca se inibiu em mostrar seu corpo. Fez um ensaio para a revista Ele Ela, dois para a S e x y e quatro para a Playboy. Em um destes, a revista chegou a vender 200 mil exemplares em dois dias, algo inédito para a publicação, na época.
Os primeiros ensaios aconteceram antes da cirurgia e valorizavam as curvas, o b u s t o e a sua sensualidade. “Foi uma época da minha vida, foi legal, não me arrependo de nada”, disse ela, mais tarde.
Desde que fez a operação de redesignação em 1989, Close iniciou uma batalha na justiça para poder ter o nome e o gênero dos seus documentos alterados. Somente em 2005, foi quando ficou oficialmente registrada como Roberta Gambine Moreira.
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Em entrevista a Gugu Liberato, Roberta falou: “O nome todo mundo consegue mudar, o que mais eu queria era a troca do gênero, isso sim, foi difícil e me causava muito constrangimento.”
(Reprodução / Vimeo)
Em 1998, Roberta Close trabalhou na novela ‘Mandacaru’, da extinta Rede Manchete. Na época, houve um rumor de que o ator Bemvindo Serqueira teria se recusado a fazer uma cena na qual tinha que beijá-la. Em entrevista ao programa do Gugu, ele explicou que não houve a situação e que sequer recebeu essa indicação.
Roberta trabalhou como repórter no ‘Comando da Madrugada’ (1984), foi jurada do Cassino do Chacrinha (1986) e, em 2000, anunciada como substituta de Monique Evans, no programa ‘De Noite na Cama’. Até então, trabalhava como atriz, fazendo parte do elenco do ‘Zorra Total’ na TV Globo.
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E o amor aconteceu na vida da modelo que, no fim dos anos 1980, embarcou para a Suíça ao lado do seu marido, o empresário Roland Granacher. Decidiu mudar-se para o país e lá permanece desde então.
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Em abril de 2024, ela foi vista andando nas imediações do Largo do Machado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Aparentemente não foi reconhecida e pôde continuar com a vida discreta que leva há mais de 30 anos, já que também é pouco ativa nas redes sociais.
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Apesar de tudo isso, Roberta não tem sua confiança abalada e segue firme com seu estilo elegante, e espalhando glamour por onde passa.
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