Origem do Halloween e de outros costumes relacionados aos mortos
A noite de Halloween, que é celebrada principalmente nos Estados Unidos e em outros países anglo-saxões, tem sua origem na Idade Média e na cultura celta.
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Os irlandeses foram os responsáveis de introduzir o Halloween nos Estados Unidos. A festa existe naquele país europeu há mais de 2 mil anos e é denominada 'Samhain'.
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Os celtas usavam máscaras no rosto para não serem reconhecidos pelos fantasmas, na rua, e assim evitar que eles entrassem nas suas casas.
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O costume de se fantasiar de personagens assustadores surgiu para representar os espíritos que vinham para fazer tratos em troca de não incomodar os vivos.
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Os celtas acreditavam que os espíritos acordavam do seu descanso e se dirigiam às casas dos familiares para cobrar satisfações. Para evitar maldições e vinganças, aqueles povos lhes deixavam comidas como oferendas.
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No princípio, a Samhain era uma festa pagã, celebrada pelos povos celtas para marcar o fim das colheitas. De fato, a palavra significa 'o final do verão'.
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A abóbora com luz dentro tem um nome: "The Jack Latern" e faz parte de uma lenda irlandesa. Jack, um homem que nunca foi nem ao céu nem ao i n f e r n o, vaga pelo mundo segurando um nabo com uma vela dentro, para ajudá-lo a encontrar seu destino. Com o tempo, a verdura foi trocada por uma abóbora por ser mais abundante na América e ter um cheiro melhor.
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Em algumas partes dos Estados Unidos, as pessoas acendem fogueiras, em uma representação de uma tradição muito antiga realizada na Irlanda, onde eram feitos sacrifícios em homenagem à morte.
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Além do fogo, os irlandeses se fantasiavam com peles, cabeças de animais e dançavam para afastar os espíritos malignos.
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Além do mais, os celtas acreditavam que nesta época do ano era possível estabelecer uma conexão entre o mundo dos vivos e o dos mortos.
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Os pagãos consideravam de extrema importância proteger-se dos maus espíritos através de rituais que, com o passar do tempo, foram transformados e emigrados.
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Os celtas também costumavam deixar velas acesas fora de casa com a finalidade de ajudar as almas a encontrarem o caminho em direção à luz.
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Não foi até o século XVII quando a palavra 'Allhallow- even" foi escutada pela primeira vez. Proveniente de uma língua escocesa, em 1745 evoluiu a 'Hallow- e'en' e, finalmente, terminou em Halloween.
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Existem várias referências à origem do tradicional "trick-or-treat", costume de bater de porta em porta para pedir guloseimas. Uma delas vem da Idade Média, quando no Dia de Finados, era comum que pessoas mais pobres passassem pelas casas a pedir esmola em troca de orações para os mortos daquela família.
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Nos Estados Unidos, uma brincadeira comum de Halloween é pescar, com a boca, maçãs dentro de um balde de água. Sua origem vem de uma prática exotérica, na qual se acredita que quem consegue pegar a fruta com os dentes teria sorte no amor.
Neste país latino-americano, a data é comemorada há mais de 3 mil anos, época em que os povos astecas, maias purépechas, nahuas e totonacas praticavam rituais para honrar seus ancestrais.
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É daquela época a figura da deusa Mictecacíhuatl, mais conhecida como "a dama da morte" e que, atualmente, é representada pela "Catrina", personagem criado pelo ilustrador mexicano José Guadalupe Posada, há mais de 100 años.
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Na época pré-colombiana, os povos indígenas conservavam os crânios dos mortos como troféus para usá-los durante rituais de sacrifício, como forma de representar o renascimento. Atualmente, são feitas de açúcar!
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Atualmente, no México, a memória tanto de crianças como de adultos mortos é lembrada nesta época. Esta tradição vem da época-pré-hispânica, quando os povos nativos acreditavam no 'Mictlán', um lugar que estava dividido em casas nas quais se chegava de acordo com a forma de morrer.
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Os povos antigos da região acreditavam que quem morria no campo de batalha entrava na 'Tonatiuh Ichan' (casa do sol) e as crianças iam para a 'Cincalco' (casa do Deus Tonacatecutli).
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As oferendas eram colocadas ao lado do corpo do difunto, para que este se alimentasse antes de começar o seu caminho. A tradição perdura no México e em outros países latino-americanos.
Os povos nativos também realizavam cerimônias ao lado das cinzas ou do corpo do falecido porque acreditavam que era uma forma de ajudar sua alma a descansar.
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Outro elemento ligado a esta data é o incenso. Na época dos povos pré-colombianos, o objeto era usado para guiar pelo olfato o caminho dos mortos até a luz.
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A flor, muito utilizada no México para decorar altares e túmulos, serviam para criar um caminho mais marcado para os espíritos.
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No México, há um pão especial comum desta data. Sua origem está ligada aos sacrifícios humanos dos rituais dos antigos povos nativos. Representa o coração de uma princesa.
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Com a chegada dos espanhóis ao continente americano, a prática foi abolida e começou-se a elaborar um pão em forma de coração e pintado de vermelho no lugar do de verdade.
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Na comunidade Pomuch, no sudeste do México, é comum ver pessoas extraindo os ossos de onde estão guardados para limpá-los. Esta tradição também vem da época pré-hispânica e é considerada um gesto de amor.
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Enquanto em Yucatán (México), as pessoas costumam amarrar seus cachorros para que eles não assustem as almas.
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Em Oaxaca (México), a dança dos Huehues é uma tradição que continua viva. Movimentos que vinculam os vivos e os mortes, feitos por dançarinos vestidos com roupa ancestral, chapéus e máscaras de madeira.
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Assim como no México, os mortos são lembrados com muita festa. Os guatemaltecos costumam soltar pipas confeccionadas entre as famílias.
Acredita-se que esta tradição veio da Espanha e tem a finalidade de fazer uma oferenda aos defuntos.
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Longe da América Latina, Camboja é outro país onde os mortos são lembrados com rituais importantes. O Pchum Ben é um dos festivais mais populares do país.
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Durante aproximadamente 15 dias, os cambojanos comemoram a abertura das portas do i n f e r n o, momento em que as almas se misturam com os vivos para serem guiadas em direção ao bom caminho.
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