Alexandre Frota volta à política
Depois de algum tempo afastado de cargos políticos, Alexandre Frota está de volta, como vereador da cidade de Cotia, na região metropolitana de São Paulo. Na disputa, ele somou 2.893 votos e ficou em nono lugar no pleito da cidade.
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(Foto: Reprodução / Instagram)
Alexandre Frota sempre foi, na verdade, um homem de personalidade forte. Continue na galeria para relembrar sua trajetória!
Frota iniciou sua carreira como ator muito cedo. Foi descoberto em um concurso de jovens talentos para a indústria de vídeos da área amadora. Pouco tempo depois, destacou-se ao participar de filmes adultos.
Atuou em diversas novelas na TV Globo e arrancou suspiros dos telespectadores ao interpretar o charmoso Luizão, em 'Roque Santeiro', exibida em 1985.
Na época, contracenou com a atriz Claudia Raia e, dessa parceria, resultou um casamento no ano seguinte. O enlace, que aconteceu na Candelária (RJ), foi grandioso. A relação durou até 1989.
A partir de então viveu outros relacionamentos e tornou-se pai de dois meninos e uma menina. Posteriormente, casou-se com a modelo e assistente de palco Fabiana Frota.
Em 2001, participou da primeira edição do reality show 'Casa dos Artistas', no SBT, onde chamou à atenção por seu comportamento e colocações.
Seguiu para Portugal, onde integrou o elenco do programa ‘Quinta das Celebridades’. Ficou em segundo lugar, sendo desbancado pelo polêmico José Castelo Branco.
Também em Portugal, participou do espetáculo 'S e x Fever'. Na sequência, entrou no reality show ‘Primeira Companhia’, ambientado em um quartel. No programa, fez uma parceria com José Castelo Branco.
Alexandre Frota também posou sem roupa para a revista G M a g a z i n e. Ao todo foram quatro ensaios.
O ano era 2004 e Frota deixou o público surpreso ao assinar um contrato com a produtora de filmes adultos, Brasileirinhas. Criou uma nova polêmica ao contracenar com a t r a v e s t i Bianca Soares.
Frota também se dedicou ao esporte. Em 2010, anunciou que jogaria futebol americano pelo Corinthians Steamrollers. E assim foi. Defendeu o time na disputa do Campeonato Brasileiro, vestindo a camisa de número 77.
Seguiu para o SBT, mais precisamente para o elenco do programa de humor ‘A Praça É Nossa’, onde permaneceu até 2017.
Em outubro de 2013, mês em que completou 50 anos, publicou sua autobiografia 'Identidade Frota: A Estrela e a Escuridão 5.0', em depoimento ao jornalista Pedro Henrique Peixoto. Em 2018, lançou em formato de livro digital 'A luz: como sobrevivi às d r o g a s'.
Na Rede Brasil, apresentou os programas ‘Programa do Frota’ e ‘Boa Noite com Alexandre Frota’.
No programa ‘Agora é Tarde’ foi veementemente criticado pela web ao narrar uma história em que fez apologia à uma relação sem consentimento. Mais tarde, ele disse que tratava-se de uma ficção e fazia parte do roteiro da comédia stand-up da qual estava participando.
Frota então deu outro voo e ganhou notoriedade política ao usar as redes sociais para criticar e atacar o Partido dos Trabalhadores e o governo dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
A justiça brasileira obrigou o ator a pagar cerca de 50 mil reais ao cantor Chico Buarque por danos morais. Na ocasião ele insultava o compositor e cantor acusando-o de ladrão.
O ator também foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar uma indenização de R$ 30 mil a Juca Kfouri por danos morais. O deputado federal eleito havia postado tweets ofensivos, após o jornalista escrever sobre Frota em seu blog, o chamando de "ator p o r n o g r á f i c o".
Foi expulso do PSL, partido do qual era filiado, por fazer duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro e se abster na votação, em segundo turno, da proposta do governo relacionada à Reforma da Previdência.
Avesso à postura do presidente Jair Bolsonaro, Frota não se intimidou e passou a lutar para validar um impeachment e tirá-lo do poder.
Em julho de 2021, registrou um boletim de ocorrência contra a modelo Liziane Gutierrez, por desacato e injúria. Ela foi flagrada em uma festa clandestina em São Paulo, gritando que o deputado federal “assediou todo mundo”.
Durante os primeiros meses de pandemia, Frota atuou em uma força tarefa do governo de São Paulo contra festas clandestinas. A ação interviu em aglomerações extremamente secretas.
Ao participar do podcast ‘Flow Products’, bateu de frente mais uma vez contra o governo de Jair Bolsonaro. Afirmou: “Eu queria que me falassem uma coisa boa desse governo. Não tem. Qual foi o projeto social que ele fez? Ele apenas maquiou um. Não fez nada autoral. Combateu a corrupção? Não. Foi líder quando o Brasil precisou durante a pandemia? Não.”
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E seguiu: “Nenhum bolsonarista conseguiu falar pra mim qual foi a minha traição com Bolsonaro…. Entendo que foi porque, lá atrás, eu participei de coisas que me fizeram ver que eu não poderia mais estar naquele barco.”
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Criticar o presidente Jair Bolsonaro não foi suficiente para o deputado federal e ex-ator Alexandre Frota. Ele mudou radicalmente e, em 2022,fez campanha para o então candidato do PT à presidente, Luís Inácio Lula da Silva.
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Nas mesmas eleições, Frota disputou, mais uma vez, uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não venceu. Com convicção, afirmou em entrevista ao portal UOL: "Tô saindo limpo, com o dever cumprido [...] Sempre soube que não seria eleito. Ninguém sai impune do bolsonarismo."
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Alexandre Frota é autor de 800 projetos de lei (399 aprovados) e muito se orgulha pelos feitos, principalmente pelos que foi até premiado.
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Depois de passar por uma experiência na extrema direita (PSL), onde denunciou escândalos e pediu o impeachment de Bolsonaro, Frota migrou para o PSDB, e, em seguida, optou pelo Pros.
Com essa mudança, Frota passou a olhar de maneira diferente a postura do Partido dos Trabalhadores e abraçou as causas da legenda. No seu Twitter, o parlamentar postou: "Precisamos estar de mãos dadas nesse momento. Vote 13".
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Todo mundo sabe que com Alexandre Frota não existem meias palavras. Em entrevista recente ao programa ‘Chico Barney Conversa’, do canal UOL, o ex-ator revelou que perdeu um papel para Marcello Novaes por suposta “birra” de diretor.
Na entrevista, ele contou: “Eu e o Roberto Bataglin levamos o Marcello Novaes para a Globo e o apresentamos para o Roberto Talma, que tinha me chamado pra fazer ‘Quatro Por Quatro’, para ser o Raí, o par romântico da Babalu (Letícia Spiller)”.
E seguiu a história: “Eu já estava estudando os dez primeiros capítulos, quando o Talma me falou que ia comandar ‘Malhação’ e que o Ricardo Waddington ia assumir a novela. Ali, eu já disse, então estou fora, ele não vai com a minha cara e assim foi. Três dias depois fui convocado para uma reunião onde fui informado que não iria mais fazer parte da novela e que o rapaz que eu tinha apresentado (Marcello Novaes) tinha ficado com o papel”.
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