Conheça a incrível rota dos vinhos em Portugal!
Quando o assunto é vinho, Portugal é um dos países de maior destaque, no cenário mundial. Na galeria, confira o que cada região tem a oferecer e porque esse pequeno país tem uma produção tão especial!
Ao todo, Portugal possui 14 regiões vinícolas demarcadas. São elas: Vinhos Verdes, Trás-os-Montes, Douro, Távora-Varosa, Dão, Bairrada, Beira Interior, Lisboa, Tejo, Península de Setúbal, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.
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Estas regiões correspondem à quarta maior área de vinha da Europa e totalizam, em média, 200 mil hectares.
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Cada área corresponde a uma indicação geográfica onde são cultivadas 343 castas, segundo o IVV (Instituto da Vinha e do Vinho). Deste número, 149 são de uvas brancas e 194 tintas e, ainda desse montante, 250 são autóctones, ou seja, de origem 100% portuguesa.
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Cada região de Portugal possui uma identidade própria que dita o sabor de cada vinho. Essa característica tem relação com o terroir de cada zona, seja a Atlântica, Continental ou Mediterrânica.
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O terroir Atlântico compreende a produção de bebidas do Minho (vinho verde), da Beira Atlântico (Bairrada) e de Lisboa. Essas regiões possuem temperatura moderada e solos férteis, o que propicia a produção de uvas menos maturadas.
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Os vinhos produzidos nessa região têm pouco açúcar, teor alcoólico de médio para baixo, são frescos, a acidez é moderada e possuem efeito “crispy”, que os tornam bem apelativos e agradáveis.
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Os vinhos verdes foram os primeiros exemplares portugueses a serem exportados. Sua nomenclatura nada tem a ver com a cor da bebida, que pode ser, inclusive, branco, rosé, tinto e até mesmo espumante.
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E por que tem esse nome? Existem duas teorias. A primeira remete à paisagem natural da região de colinas e montanhas, dominantemente verdes em todas as estações do ano. A segunda trata de uma referência às uvas produzidas no local que, no passado, eram colhidas ainda verdes (antes da sua completa maturação).
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Nessa região, pode-se encontrar, com fartura, duas das castas: a Baga (casta tinta vigorosa, com cachos pequenos e maturação tardia) e a Bical (casta muito precoce, de elevado potencial alcoólico e produz vinhos macios e aromáticos).
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Conhecida, por muitos, pelos seus inigualáveis montes e vales, a região traz para as suas uvas características únicas. Os vinhos transmontanos são conhecidos não só pela diversidade mas também pela qualidade, equilíbrio, complexidade e estrutura.
A região de Lisboa possui em média 55 mil hectares de uvas cultivadas e é considerada a mais produtiva de Portugal. Alguns especialistas a dividem em duas áreas, a Estremadura e o Ribatejo.
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Os vinhos, com influência marítima de Lisboa, possuem uma gradação alcoólica menor e são conhecidos pela sua leveza, principalmente comparados com os de Minho.
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As produções das regiões do Douro, Dão, Beira Interior e Távora-Varosa enquadram-se no perfil Montanhoso ou Continental, áreas conhecidas por vinhos mais encorpados e de taninos intensos.
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Os vinhos continentais possuem uma acidez que varia de média a alta, potencial de envelhecimento e que valorizam diretamente o terroir. Não existe tanta distinção de castas e toda composição de sabor está ligada à terra.
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A Touriga Nacional é uma casta icônica em Portugal que ganhou notoriedade por estar presente no clássico Vinho do Porto. Trata-se de uma uva de sabor intenso que confere ao vinho produzido uma ótima concentração de cor e elevada complexidade.
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Távora-Varosa foi a primeira região demarcada de espumantes em Portugal. Sua produção remonta ao século XVII, quando os monges de Cister, que habitavam a região, elaboraram a bebida. As características do terroir da área propiciam a obtenção de vinhos frescos e com alta acidez.
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A produção do Dão está intimamente ligada com os fatores climáticos. O frio da região faz com que as uvas tenham dificuldade de alcançar a maturidade e os taninos, por sua vez, podem ser violentos.
O Perfil Mediterrâneo ou Planície engloba o Tejo, a Península de Setúbal, o Alentejo e o Algarve. Estas regiões produzem vinhos com índice mais alto de açúcar, taninos suaves e acidez controlada.
A Região do Tejo é uma das mais antigas produtoras da bebida em Portugal. O clima temperado serve de base à criação de vinhos macios, aveludados, frutados e com taninos suaves.
A região da Península de Setúbal é marcada pelas altas temperaturas, o que propicia vinhos frutados, jovens e com uma boa acidez. Um dos mais conhecidos é o Moscatel.
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O Alentejo é uma região de altas temperaturas e pouca chuva, características que ditam a qualidade do vinho. Na área, existem vinhedos modernos, que são responsáveis por produzir vinhos tintos refinados e com taninos médios.
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Em relação a produção de vinhos brancos, a região produz corpos médios até bebidas mais encorpadas, similar ao estilo Chardonnay.
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O Algarve fica localizado no extremo Sul de Portugal Continental, possui clima bem definido e praieiro, o que dá uma característica única ao vinho produzido.
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O vinho algarvio branco apresenta um sabor delicado, assim como um travo característico de uma região quente. Já o tinto é aveludado, encorpado e bem estruturado, adquirindo grande parte das vezes um tom topázio.
(Foto: Photomix)
A produção de uvas no arquipélago dos Açores acontece em três ilhas; Graciosa, Biscoitos e Pico. Devido ao clima e o solo, a região oferece um vinho f r e s c o porém de notável acidez.
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O vinho da Ilha da Madeira é conhecido pela qualidade proveniente de sua capacidade de envelhecimento, o que propicia bebidas extremamente duradouras, seja por décadas ou, até mesmo, séculos.
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