Débora Falabella brilha em novo filme argentino-brasileiro

Nova produção brasileira-argentina
Ana e Violeta
Preparação durante a pandemia
Estação de esqui fechada para a equipe
Série de restrições
Romance no set
Darío Grandinetti também elogia Débora
Conexão com Argentina
Teve que aprender um novo idioma
Carreira internacional
Família artística
Primeiro papel na televisão
Chiquititas
Um Anjo Caiu do Céu
O Clone
Estreia no cinema
Lisbela e o Prisioneiro
JK
Sinhá Moça
Duas Caras
Escrito nas Estrelas
Meu País
Avenida Brasil
Novos formatos
De volta às novelas
Nova produção brasileira-argentina

Débora Falabella estrela, nos cinemas, o filme 'Bem-vinda, Violeta', dirigido por Fernando Fraiha. Trata-se de uma coprodução entre a Argentina e o Brasil, exibida no Brooklyn Film Festival, onde foi muito elogiada pelo público e pela crítica.

Ana e Violeta

A atriz interpreta a protagonista, Ana, uma escritora que se inscreve em um laboratório literário localizado na Cordilheira dos Andes. Lá, ela aprofunda-se em um método rigoroso e pouco convencional, desenvolvido pelo escritor e professor Holden. No entanto, à medida que mergulha em sua escrita, pouco a pouco, perde o controle de sua vida real para viver a da personagem que criou, Violeta.

Preparação durante a pandemia

Inspirado no romance 'Cordilheira', de Daniel Galera, 'Bem-vinda, Violeta' foi filmado em Ushuaia, na Patagônia argentina, em julho de 2020, auge da pandemia de covid-19. Em entrevista ao Metrópoles, Deborá Falabella contou que grande parte da preparação foi feita por videochamada, incluindo ensaio com atores, provas de figurino e aulas de espanhol.

Estação de esqui fechada para a equipe

Somente durante as filmagens foi quando a equipe reuniu-se pessoalmente. O filme foi gravado em uma estação de esqui, reservada somente para a produção, o que pôde controlar e evitar o contágio.

Série de restrições

Fernando Fraiha (foto), também em entrevista ao Metrópoles, falou sobre trabalhar com Débora Falabella: "Ela tem um método muito pessoal e especial de trabalhar. Eu que tinha que contracenar com ela nos ensaios, já que, por causa da pandemia, não dava para os atores se encontrarem".

Romance no set

'Bem-vinda, Violeta' não trouxe somente sucesso profissional para Débora, também foi importante na sua vida pessoal. Ela e Fernando Fraiha deram-se tão bem trabalhando juntos que, pouco a pouco, a amizade virou romance. Os dois casaram-se em novembro de 2022.

Darío Grandinetti também elogia Débora

E os elogios não vieram somente de Fraiha. Darío Grandinetti, um grande ator argentino que trabalhou em filmes como 'Fale com Ela' (de Almodóvar) e 'Relatos Selvagens', e que interpretou o personagem de Holden, em 'Bem-vinda, Violeta', também aplaudiu o trabalho da atriz, em entrevista à G1: "Débora foi estupenda e uma atriz muito séria. Ela é uma pessoa muito boa e foi uma ótima experiência".

Conexão com Argentina

Esta não foi a primeira vez em que Débora trabalhou na Argentina. Foi este o país onde conseguiu seu primeiro papel fixo na televisão, com 'Chiquititas', em 1999. Mais de 10 anos depois, voltou para gravar a novela 'Avenida Brasil'.

 

Teve que aprender um novo idioma

Ainda assim, Débora teve que fazer muitas aulas de espanhol, já que grande parte do filme está gravada neste idioma. "Eu tinha perdido já totalmente o espanhol... Foi um grande desafio. Eu tive a ajuda não somente de uma professora maravilhosa, mas também acompanhamento com uma couch e pedi muitos conselhos a uma amiga argentina", comentou a atriz ao Metrópoles.

Carreira internacional

Na entrevista, quando perguntaram à Débora se estaria aberta a começar uma carreira internacional, a atriz respondeu: "Não é uma coisa que eu penso, mas se aparecerem oportunidades, principalmente ligadas à língua espanhola, acho que toparia sim! Embora meu foco é na minha carreira aqui no Brasil".

Família artística

Débora Lima Falabella nasceu em Belo Horizonte, em 22 de fevereiro de 1979. Seu pai é o ator Rogério Falabella e sua mãe a cantora Maria Olympia. Débora é a mais nova da família, suas irmãs (foto) são Cynthia e Junia.

Primeiro papel na televisão

A atriz começou sua carreira jovem e com 15 anos atuou na obra de teatro 'Flicts', do escritor Ziraldo, em 1995. Três anos depois, em 1998, foi quando conseguiu seu primeiro papel na televisão, uma participação especial na novela 'Malhação'.

Chiquititas

Em entrevista à revista Persona, Débora comentou que, no início de sua carreira, não se sentia tão confortável diante das câmeras como no teatro. Porém, a atriz driblou as dificuldades e, em 1999, conseguiu seu primeiro papel fixo na televisão. Interpretou Estrela Bragança D'Ávila, na novela 'Chiquititas'. Foi nessa época que a atriz morou em Buenos Aires, capital da Argentina.

Um Anjo Caiu do Céu

Em 2001, a atriz voltou ao Brasil para dar vida à personagem Cuca, na novela 'Um Anjo Caiu do Céu', emitida pela TV Globo. A novela ficou conhecida por seu elenco dos sonhos. Há pouco tempo, Débora relembrou a produção, em um post em sua conta do Instagram.

O Clone

O ano 2001 foi um divisor de águas para a atriz. Antes mesmo de terminar as gravações de 'Um Anjo Caiu do Céu', foi convidada para interpretar Mel, na novela 'O Clone', também da TV Globo. Este seria seu primeiro papel em horário nobre na televisão e o começo de sua fama.

Estreia no cinema

Em 2002, Débora teve sua estreia nas telas grandes com o filme '2 Perdidos numa Noite Suja', dirigido por José Joffily. Por conta deste papel, a atriz ganhou o prêmio de melhor atriz, no Festival de Brasília e no Grande Prêmio Cinema Brasil.

Lisbela e o Prisioneiro

Em 2003, continuou apostando em sua carreira no cinema e protagonizou o filme de sucesso 'Lisbela e o Prisioneiro', ao lado de Selton Mello. O filme ficou conhecido pela grande representação da cultura popular brasileira e por sua maravilhosa trilha-sonora.

JK

Já em 2006, Débora deu vida à fase jovem de Sarah Kubitschek, na minissérie 'JK', baseada na vida do ex-presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek. Neste caso, contracenou ao lado de outro grande ator: Wagner Moura.

Sinhá Moça

No mesmo ano, protagonizou a novela 'Sinhá Moça' e pôde voltar aos palcos, com a peça de teatro 'A Serpente'.

Duas Caras

Seus papéis importantes não pararam e, em 2007, deu vida à jovem cineasta Júlia, na novela 'Duas Caras'. Ela se apaixonava por um rapaz de classe mais baixa (interpretado por Lázaro Ramos) criando um conflito em sua família.

Escrito nas Estrelas

Em 2010, surgiu um novo desafio em su carreira como atriz: interpretar seu primeiro papel como vilã, na novela 'Escrito nas Estrelas'.

Meu País

Em 2011, Débora Falabella voltou aos cinemas com este grande sucesso do cinema brasileiro, no qual interpretou a meia-irmã de Rodrigo Santoro e Cauã Reymond.

Avenida Brasil

Em 2012, a atriz teve a oportunidade de interpretar seu primeiro papel como protagonista em horário nobre, com a novela 'Avenida Brasil'. Talvez, este seja um de seus trabalhos pelo qual é mais reconhecida, já que encarnou a personagem Nina com muito talento. De fato, esta novela ficou para a história da televisão brasileira.

Novos formatos

Nos anos seguintes, Débora apostou por outros formatos. Atuou nas séries 'Dupla Identidade' (2014), 'As C a n a l h a s' (2015), 'Nada Será Como Antes' (2016) e 'Se Eu Fechar os Olhos Agora' (2018). Mas também não deixou de lado papéis em filmes como 'O Filho Eterno' (2016), 'O Beijo no Asfalto' (2018) e 'Depois a Louca Sou Eu' (2021).

De volta às novelas

Mesmo priorizando sua carreira nacional, sabemos que esta grande atriz tem o potencial para brilhar em qualquer lugar do mundo. Em 2023, além de 'Bem-Vinda, Violeta', pudemos vê-la na pele de Lucinda na novela 'Terra e Paixão'.

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