Tem medo de fazer a escolha errada? Pode ser FOBO
Muitos já conhecem o termo 'Fomo', acrônimo em inglês para 'Fear of Missing Out', que significa medo de perder uma oportunidade, às vezes traduzido como "medo de ficar de fora". Mas, agora, surgiu um novo conceito.
O Huffington Post dedicou um artigo a este novo termo, o FOBO, 'Fear of a Better Option', que pode ser traduzido como "medo de existir uma opção melhor".
Segundo Patrick McGinnis, autor e investidor que criou os dois conceitos, FOBO representa a ansiedade de que possa surgir algo melhor, tornando difícil ou indesejável comprometer-se com as opções disponíveis no momento da decisão.
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"Isso aplica-se especialmente a decisões em que temos duas ou mais opções perfeitamente aceitáveis à nossa frente, mas sentimos dificuldade em escolher apenas uma", acrescentou McGinnis, citado pelo Huffington Post.
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O crescimento do FOBO nas sociedades contemporâneas está diretamente ligado à abundância de possibilidades disponíveis, o que leva à tendência de manter todas as opções em aberto, por precaução.
Esse medo pode afetar desde as decisões mais triviais até as mais importantes, como escolher um prato no cardápio de um restaurante, um destino de viagem ou, em casos mais sérios, um parceiro para a vida, destacou Tomas Svitorka, coach citado pela Slate.
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Segundo Patrick McGinnis, FOBO "é um problema sério que pode causar danos ainda maiores do que o FOMO". Afinal, seus custos "não recaem apenas sobre você, mas também afetam aqueles ao seu redor".
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As pessoas que sofrem com isso podem se afastar dos entes queridos e viver em uma constante incerteza, o que pode gerar estresse, exaustão e ansiedade, relatou a Slate.
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Para a psicóloga Patricia Dixon, citada pela Slate, é essencial aceitar que suas decisões são as melhores para o momento, mesmo que outras alternativas surjam no futuro.
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Segundo Becky Stuempfig, terapeuta familiar citada pelo mesmo veículo, "a chave é simplificar". Ela recomenda que as pessoas reduzam suas opções já no início do processo de decisão, limitando-as a duas ou três.
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"O próximo passo é mudar a mentalidade: em vez de evitar qualquer arrependimento, aceitar que ele faz parte da escolha e não indica um erro. A aceitação é a chave para se libertar da angústia da decisão!", concluiu a terapeuta.
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