Ditos populares que já falamos errado
Os ditos populares são muito comuns e surgem em uma conversação, frase ou exclamação com o objetivo de dar efeito, alertar, informar ou explicar uma situação.
Entretanto, uma boa parte deles é aprendida de forma equivocada e reproduzida no decorrer dos tempos.
Na galeria a seguir, confira alguns ditos, que, errados ou não, quase todo mundo fala!
Em princípio, “cor de burro quando foge” é aquela tonalidade de cor em que não se sabe expressar ou nomear, talvez um marrom, puxado para cinza e roxo… um mistério. Na falta de uma definição, eis a expressão.
A expressão original é “Corro de burro quando foge” e não tem nada a ver com cor. Refere-se ao comportamento agressivo de um burro quando foge e a possibilidade de levar um coice, por isso, é melhor correr dele!
A expressão tem o significado de ir atrás de algo, conquistar um caminho, informar-se, falar, perguntar para conseguir um objetivo, inclusive, chegar à Roma.
Na verdade, a expressão original é "Quem tem boca vaia Roma" e nasceu, na antiguidade, devido ao comportamento dos imperadores romanos e a forma de governo que destruíram o império.
Sendo assim, quem tinha boca, naquela época, vaiava Roma, como forma de protesto. Logo, o correto é “vaia” e não “vai a”.
A afirmação popular tem como significado substituir uma situação por outra que não deu muito certo. Tentar alguma coisa de outra maneira.
A afirmação correta é “Quem não tem cão caça como um gato” e significa agir usando a inteligência, a astúcia de um gato. De fato, ao pé da letra, como seria caçar com um gato?
Esta expressão é usada quando queremos dizer que uma pessoa é muito parecida com outra.
Com o tempo, o dito original "esculpido em carrara" não fugiu do seu significado. Na antiguidade, as esculturas chamavam atenção pela semelhança com as pessoas que representavam. Elas eram feitas em mármore carrara.
A expressão é usada para designar uma criança inquieta, muito agitada, que não para um minuto.
A sentença popularizou-se, o significado ficou o mesmo, mas os b i c h o s ficaram bem diferentes.
Seria bem pitoresco encontrar um pé de cachimbo, entretanto, a expressão faz parte de uma parlenda, um conjunto de palavras com arrumação rítmica em forma de verso.
A expressão correta usada na composição não se refere a uma árvore e sim ao verbo pedir, logo a forma correta é: “Hoje é domingo, pede cachimbo”.
Mas, há quem se refira ao dito como, ao chegar o domingo, é o momento de relaxar, acender um cachimbo e curtir o dia de descanso.