Este é o melhor filme de todos os tempos e você, certamente, não viu!

O melhor filme de todos os tempos
Nº1: Jeanne Dielman, 23 quai du Commerce, 1080 Bruxelles
Dirigido por Chantal Akerman
Aplausos e polêmicas
Nº2: Um Corpo que Cai (Brasil) / A Mulher que Viveu Duas Vezes (Portugal)
Nº3: Cidadão Kane
Nº4: Era Uma Vez em Tóquio (Brasil) / A Viagem a Tóquio (Portugal)
Nº5: Amor à Flor da Pele (Brasil) / Disponível para Amar (Portugal)
Nº6: 2001 - Odisseia no Espaço
Nº7: Beau Travail
Nº8: Cidade dos Sonhos (Brasil) / Mulholland Drive (Portugal)
Nº9: O homem com a Câmera (Brasil) / O Homem da Câmara de Filmar (Portugal)
Nº10: Cantando na Chuva (Brasil) / Serenata à Chuva (Portugal)
Nº11: Sunrise: A Song of Two Humans
Nº12: O Poderoso Chefão (Brasil) / O Padrinho (Portugal)
Nº13: A Regra do Jogo
Nº14: Cléo das 5 às 7 (Brasil) / Duas horas da vida de uma m u l h e r (Portugal)
Nº15: Rastros de Ódio (Brasil) / A Desaparecida (Portugal)
Nº16: Malhas da Tarde
Nº17: Close-up
Nº18: Quando Duas Mulheres Pecam (Brasil) / A Máscara (Portugal)
Nº 19: Apocalypse Now
Nº20: Os Sete Samurais
O melhor filme de todos os tempos

Esta imagem corresponde ao melhor filme de todos os tempos, de acordo com uma lista de 100 títulos, promovida pelo British Film Institute. O ranking foi elaborado a partir das avaliações de 1600 profissionais do cinema (críticos, realizadores, exibidores) e publicado na revista 'Sight & Out'.

Nº1: Jeanne Dielman, 23 quai du Commerce, 1080 Bruxelles

O longo título daquele que aparece na lista do 'Sight & Sound 2022' como o melhor filme da história é 'Jeanne Dielman, 23 quai du Commerce, 1080 Bruxelles'. É belga, tem três horas de duração, foi lançado em 1976 e narra a vida de uma m u l h e r comum.

Dirigido por Chantal Akerman

'Jeanne Dielman' foi dirigido por Chantal Akerman, nascida em Bruxelas e reconhecida, hoje, por seu olhar profundamente feminino e feminista. Ela tirou a própria vida em 2017, depois de anos lutando contra a depressão.

Aplausos e polêmicas

O fato de a diretora Chantal Akerman assumir a posição anteriormente dada a homens como Hitchcock ou Orson Welles atraiu aplausos, mas também polêmica. E não é a única surpresa na lista 'Sight & Sound' de 2022.

Nº2: Um Corpo que Cai (Brasil) / A Mulher que Viveu Duas Vezes (Portugal)

Em segundo lugar na lista, um título previsível (e essencial) de Alfred Hitchcock. Trata-se de um mistério com fundo psicanalítico, com profunda poesia visual.

Nº3: Cidadão Kane

Esta outra grande obra-prima, até alguns anos atrás, ocupava a primeira posição, mas caiu para a terceira. Foi o primeiro filme de Orson Welles e, talvez, o melhor (ou, pelo menos, o mais influente) de sua filmografia.

Nº4: Era Uma Vez em Tóquio (Brasil) / A Viagem a Tóquio (Portugal)

Yasujirō Ozu dirigiu este filme (cujo título original é 'Tōkyō monogatari') em 1953, inspirado em um longa-metragem de Hollywood: 'A Cruz dos Anos', de Leo McCarey. Uma verdadeira obra-prima do cinema japonês.

Nº5: Amor à Flor da Pele (Brasil) / Disponível para Amar (Portugal)

Uma estranha história de amor (ou melhor, de corações partidos), dirigida em 2000, por Won Kar-Wai, de Hong Kong. Visualmente fascinante.

Nº6: 2001 - Odisseia no Espaço

Um filme que provoca amor e ódio em partes iguais. Mas não há dúvidas de que ele deixou uma marca cinematográfica. Dirigido por Stanley Kubrick. Mas somente em sexto lugar? Uma decisão polêmica.

Nº7: Beau Travail

Mais um título para polêmica, já que quebra o esquema dos cânones clássicos. Filme de 1999 dirigido por uma m u l h e r (a parisiense Claire Denis) e que adapta livremente 'Billy Budd', história de Herman Melville.

Nº8: Cidade dos Sonhos (Brasil) / Mulholland Drive (Portugal)

Mais um título para a polêmica que escandaliza os críticos mais ortodoxos: David Lynch entre os maiores e com um de seus filmes mais confusos?

Nº9: O homem com a Câmera (Brasil) / O Homem da Câmara de Filmar (Portugal)

Um clássico do cinema documental e experimental, assinado por Dziga Vertov, em 1929. Cenas do cotidiano ao longo de um dia em qualquer cidade da União Soviética.

Nº10: Cantando na Chuva (Brasil) / Serenata à Chuva (Portugal)

Uma indiscutível obra-prima de Hollywood.

Nº11: Sunrise: A Song of Two Humans

Outra obra-prima sem discussão, lançada em 1927. O primeiro filme rodado nos Estados Unidos pelo alemão FW Murnau, diretor de 'Nosferatu'.

Nº12: O Poderoso Chefão (Brasil) / O Padrinho (Portugal)

Nesse caso, a polêmica está do lado de quem acredita que essa obra-prima de Coppola deveria estar no topo da lista.

Nº13: A Regra do Jogo

Uma bela obra de Jean Renoir. Pura história do cinema.

Nº14: Cléo das 5 às 7 (Brasil) / Duas horas da vida de uma m u l h e r (Portugal)

A obra mais relevante de Agnés Varda. Um olhar sobre o feminino na época da nouvelle vague.

Nº15: Rastros de Ódio (Brasil) / A Desaparecida (Portugal)

A presença obrigatória do western (e do seu grande mestre: John Ford) numa lista dos grandes filmes da história.

Nº16: Malhas da Tarde

Um curta-metragem experimental de 1943, dirigido pela ucraniana-americana Maya Deren.

Nº17: Close-up

Abbas Kiarostami, um grande diretor do cinema iraniano, tinha que estar nessa lista.

Nº18: Quando Duas Mulheres Pecam (Brasil) / A Máscara (Portugal)

Ingmar Bergman também é necessário em uma lista de grandes filmes.

Nº 19: Apocalypse Now

Outro título essencial. Coppola continua negociando muito alto, embora não tenha lançado nenhum filme há anos.

Nº20: Os Sete Samurais

Ótimo filme de Akira Kurosawa. E muito justificada sua presença na lista.