Fatos inusitados sobre o Vaticano e os Papas da história
A Igreja Católica tem 2 mil anos de história e é, possivelmente, a instituição mais conhecida do mundo. Mas poucos sabem de como funciona internamente e muito menos de alguns detalhes sobre seus líderes. Descubra na galeria!
Para eleger um novo Papa, os Cardeais reúnem-se em um conclave, onde ficam isolados do resto do mundo. Esta tradição, feita para evitar a pressão política, existe desde o século XIII.
No século XIV, os Papas chegaram a residir fora do Vaticano. Foi quando a cidade de Avingon, na França, ficou famosa por acolhê-los no Palácio dos Papas. Durante este período, os chefes supremos da Igreja Católica eram franceses: foram sete, no total.
Desde 1505, o Vaticano é protegido pela Pontifícia Guarda Suíça, conhecida por seus uniformes coloridos. Na época, os mercenários suíços tinham a reputação de serem os mais formidáveis da Europa. É também o segundo menor exército do mundo, depois do de Mônaco.
Em 1590, o novo Papa, Urbano VII, contraiu malária e morreu doze dias depois de ser eleito. Foi o Pontificado mais curto, em dois milênios. O conclave teve de reunir-se, novamente, no mês seguinte.
Apesar de exercer uma função solene, os Papas nem sempre são tão sérios. João XXIII, em certa ocasião, disse: "Às vezes, durante a noite, penso em problemas muito sérios. Em vista disso, digo a mim mesmo que deveria falar com o Papa sobre o assunto. Então, acordo, de veras, e lembro que o Papa sou eu!"
O Papa João XXIII também disse algo inusitado: "Qualquer um pode tornar-se o Papa, a prova disso sou eu!"
O Vaticano tem seu próprio time, a Seleção Vaticana de Futebol, que foi criada em 1972. A equipe jogou sua primeira partida internacional, em 1994, contra o San Marino, outro microestado da península italiana. Resultado da partida: empate!
Eleito em 1978, João Paulo II foi o primeiro Papa não italiano, depois de 450 anos, e também o primeiro a vir de um país do Leste Europeu. Como ele não dominava o italiano perfeitamente, lançou a famosa frase, da sacada da Catedral de Saint-Pierre: "Corrija-me, se estiver errado".
Seu Pontificado durou 26 anos e é o terceiro mais longo da história, depois de São Pedro e de Pio IX, no século XIX.
João Paulo II viajou para 129 países (mais do que todos os seus antecessores juntos) e pregou para milhões de pessoas. E por falar em recordes, ele é o número um em beatificações e santificações.
Vítima de um ataque de arma de fogo, em 1981, João Paulo II adquiriu o hábito de circular, no meio da multidão, sentado em um pequeno veículo, projetado especialmente para ele. O famoso “papamóvel”.
Em 2002, o New York Post revelou que João Paulo II havia realizado três exorcismos: o primeiro em 1981, com uma m u l h e r que convulsionava no chão, o segundo, no ano 2000, com m u l h e r enraivecida, na Praça de São Pedro, e um último, em 2001.
Bento XVI, o primeiro Papa alemão, desde o século XI, sucedeu a João Paulo II, em 2005. Ele ficou conhecido por renunciar à sua função. Vale dizer que Bento XVI não foi o primeiro a fazer isto e sim o décimo. Mas fazia mais de 6oo anos que isso não acontecia. Ele anunciou sua decisão (em latim!), em fevereiro de 2013.
Se Bento XVI não tivesse renunciado, ele seria um recordista, como o Papa mais velho da história. O feito teria ocorrido em setembro de 2020, data em que ele completou 93 anos.
Seu sucessor argentino trouxe muitas novidades. Para começar, ele foi o primeiro Papa sul-americano da história. Além disso, foi o primeiro a chamar-se Francisco. Um começo tão inovador quanto o resto de seu Pontificado.
O Papa Francisco assumiu uma postura contra os ideais mais tradicionais da Igreja. Sempre a favor dos imigrantes, das minorias, da ecologia e contra o poder do dinheiro. Isso rendeu-lhe algumas críticas, mas, sobretudo, o apoio de milhões de católicos de todo o mundo.
Quando jovem, o Papa Francisco costumava jogar basquete, mas o seu esporte favorito é o futebol. Ele é torcedor do Club Atlético San Lorenzo de Almagro, apelidado de "El Ciclón".