Ícones dos anos 1980 que morreram prematuramente
Patrick Swayze brilhou no inesquecível filme 'Dirty Dancing' (1987). Além de atuar e dançar, cantava como um anjo e tinha vários singles em seu currículo.
Deixou a música de lado para concentrar-se em seu sucesso em Hollywood, que contou ainda com o filme 'Ghost'. Mas o câncer de pâncreas cruzou seu caminho em setembro de 2009, tirando sua vida muito cedo, aos 57 anos.
Laura Branigan teve a honra de ser a rainha da controvérsia antes de Madonna aparecer. Ela alcançou fama mundial, quando sua música 'Gloria' (1982) foi incluída no filme 'Flashdance'.
Dois anos depois, sua interpretação da música 'Self Control' tornou-se um símbolo de s e n s u a l i d a d e e rebeldia, com um vídeo que foi censurado em todos os lugares - até pela MTV.
Infelizmente, em 2004, Laura Branigan sofreu um derrame, enquanto dormia, em sua casa de Nova York. Ela havia contado a um amigo que sentia dores de cabeça, nos últimos dias, mas não parecia nada alarmante.
Ao lembrar da música dos anos 1980, não podemos deixar de mencionar a banda de rock australiana INXS. A morte de seu líder, Michael Hutchence, chocou o mundo.
Aos 37 anos, Hutchence tirou sua própria vida, no Ritz Carlton, em Sydney. Músicas como 'Need you Tonight' e 'New Sensation' viverão em sua memória. Ele também deixou saudade especialmente em Kylie Minogue, com quem formou um casal adorado pelos australianos.
Em 24 de novembro de 1991, faleceu um dos maiores músicos da história. Freddie Mercury era talento em sua forma mais pura, bastava vê-lo no palco. Ele crescia e sua e aura preenchia todo o espaço.
Ele foi o vocalista da lendária banda Queen e, três décadas após sua morte, ainda é considerado como tal. Seu legado inclui canções como 'Bohemian Rhapsody', 'We Will Rock You' e 'Under Pressure'. Freddie Mercury foi um dos milhares que foram infectados de HIV/AIDS, quando ainda não existia medicações para prolongar a sobrevivência. Faleceu aos 45 anos, em 24 de novembro de 1991.
Ele fez seu nome com a Wham! e elevou sua música ao status de obra-prima. Vendeu mais de 80 milhões de álbuns. 'Freedom', 'Older' e 'Fastlove' são alguns de seus hinos.
Em 25 de dezembro de 2016, mesmo ano em que Prince e David Bowie morreram, George Michael também perdeu a vida, após sofrer uma cardiomiopatia dilatada com miocardite, aos 53 anos.
Roxette é uma daquelas bandas que todo mundo gosta e a mais famosa da história da Suécia, depois da Abba. 'Sleeping in my Car', 'The Look', 'Listen to your Heart' e a música do filme 'Pretty Woman', a inesquecível 'It Must Have Been Love', fizeram de Marie Fredriksson e Per Gessle eternos.
Mas um tumor cerebral persistente, que mantinha Marie Fredriksson em suspense desde 2002, finalmente a levou embora, em 9 de dezembro de 2016. Ela tinha 61 anos.
O Rei do Pop nasceu para a glória (e o desastre). Revolucionário, visionário e peculiar, entre suas joias estão 'Thriller', 'Bad', 'Billy Jean', 'Smooth Criminal' e tantas outras que o mundo inteiro conhece e já dançou milhares de vezes.
A morte de Jacko, aos 50 anos, permanece envolta em mistério. Foi no dia 25 de junho de 2009, quando o cantor parecia haver melhorado de saúde, que uma mistura letal de medicamentos privou o mundo de sua arte.
'Addicted to Love' (1985) e 'Simply Irresistible' (1988) talvez sejam duas das canções mais ouvidas dos anos 80. Ambas trazem a assinatura desse roqueiro inglês, que encantou Hollywood com seus vídeos memoráveis e ritmos sedutores.
Robert Palmer tinha apenas 54 anos quando sofreu um infarto agudo do miocárdio e não resistiu. Era o ano de 2003, ele estava em Paris, trabalhando e com boa saúde.
Lançou 39 álbuns, mas também escreveu sucessos para artistas como Martika, Bangles, Paula Abdul e Sinead O'Connor. Prince também revolucionou a estética dos anos 80. 'Purple Rain', 'When Doves Cry' e 'I wanna be your lover' são algumas das canções imortais que ele deixou-nos.
Prince morreu, aos 57 anos, em 2016. Na época, ele compunha músicas em seu estúdio em Minneapolis. A autópsia revelou que sua morte foi causada por uma overdose de fentanil.
A cantora produziu 'They Don't Know' e 'The Fairy Tale of New York', seus dois maiores sucessos, e colaborou com outras bandas importantes nos anos 1980, como U2 e Simple Minds.
Chegou o ano 2000 e o destino pregou uma peça cruel em Kirsty MacColl. A cantora e seus dois filhos mergulhavam em uma praia do México quando uma lancha os atropelou. Kirsty MacColl conseguiu salvar seu filho mais velho, mas não pôde sair a tempo da água. Ela tinha 40 anos.
De acordo com o Guinness Book, Whitney Houston detém o título de cantora com mais prêmios da história. Vendeu mais de 170 milhões de álbuns e, entre seus sucessos, estão 'I Wanna Dance with Somebody', 'I Will Always Love You', 'I Have Nothing' e 'Run to You'.
Em 2012, com apenas 48 anos, ela foi encontrada sem vida na banheira de um famoso hotel de Beverly Hills. Uma combinação letal de drogas e álcool a forçou a dar seu último suspiro.
Misturou gêneros, fundiu artes, brincou com identidades. Fez o que quis, como quis e quando quis. Entre outras coisas, canções como 'Heroes', 'Space Oddity', 'China Girl' e 'Rebel, Rebel'.
David Bowie foi elegante até na forma como morreu. Ele tinha câncer, embora poucas pessoas soubessem disso. Segundo especialistas, seu último álbum faz referência à doença contra a qual lutava.
Com apenas dois álbuns de estúdio, Joy Division - a banda liderada por Ian Curtis - mudou o futuro do pós-punk e da música alternativa. 'Love Will Tear us Apart' é um hino geracional que, mais de 40 anos depois, ainda arrepia.
Infelizmente, Ian Curtis não estava preparado para uma fama tão repentina e avassaladora. Ele também tinha crises epilépticas descontroladas e não usava medicação para controlá-las. O jovem cantor durou apenas três anos à frente da banda, até que tirou a própria vida, aos 23 anos, em 23 de maio de 1980. Nesse dia também morreu a Joy Division, dando lugar à New Order.
É inconcebível que o autor do indiscutivelmente maior álbum da história tenha perdido a vida nas mãos de seu próprio pai. Marvin Gaye levou a música aos céus com 'What's Going On' (1971). No entanto, na década de 1980, ele mais uma vez sublimou a arte da música com seu atemporal 'Healing'.
Um divórcio, vícios, más decisões e uma companhia ainda pior trouxeram Marvin Gaye de volta para a casa dos pais. Aos 44 anos, após uma discussão, seu pai matou-lhe com três tiros.
Glenn Frey foi um dos fundadores da The Eagles, dona do sucesso 'Hotel California'. Como artista solo, lançou 'The Heat is On', uma música que ele compôs para 'Beverly Hills Cop' (1984). Também é de sua autoria 'You Belong to the City', o principal tema de 'Miami Vice', que permaneceu nas paradas da Billboard por 11 semanas.
Jogador de golfe apaixonado, ele não teve nenhum problema em voltar à The Eagles no novo século, e embarcar com a banda em várias turnês. Em 2016, morreu, após sofrer complicações de uma cirurgia intestinal, aos 67 anos. Bruce Springsteen, em Chicago, e The Eagles, em Los Angeles, prestaram homenagem a ele cantando 'Take it Easy'.
Bee Gees apareceram na década de 1970, mas, nos anos 80, continuaram a produzir sucessos, além de criar canções para artistas como Barbra Streisand, Diana Ross e Dolly Parton. Todos lembramos de 'How Deep is your Love', 'I Started a Joke' e 'Holiday'.
Mas o infortúnio da morte prematura abateu-se sobre os quatro irmãos Gibb. A família já havia perdido o irmão mais novo, Andy Gibb, em 1988, aos 30 anos. Maurice morreu de ataque cardíaco em 2003, aos 53 anos. E Robin perdeu a vida em 2012, aos 62 anos.
Os reis do punk quase venderam mais camisetas com seu nome do que álbuns! Eram lendas da música que influenciaram artistas de todos os gêneros.
Todos os seus integrantes já morreram. O que viveu mais tempo chegou aos 65 anos: Tommy Ramone. Ele perdeu a luta para o câncer, em 2014. Bem antes, em 2001, um linfoma levou Joey Ramone, de 49 anos. Uma overdose foi a causa da morte de Dee Dee em 2002. Ele tinha 50 anos. Dois anos depois, foi a vez de Johnny Ramone, em decorrência de um câncer de próstata, aos 55 anos.
A sombra de Kurt Cobain ofuscou Chris Cornell, mas seu legado, e o de sua banda, Soundgarden, são reconhecidos como a fonte do grunge, em Seattle.
53 anos, casado e pai de três filhos. Tudo parecia perfeito para Chris Cornell. Até que no dia 18 de maio de 2017, decidiu tirar a própria vida em um hotel de Detroit, onde havia acabado de terminar um show. Vicky Cornell, sua esposa, explicou que ele usava remédios em excesso para controlar a ansiedade, o que o levou, no final, a enlouquecer.