Mudou algum destes hábitos na pandemia?

O que mudou
A importância dos hábitos
Impacto no vestuário
Mais moletom e pijama
Continuamos tomando banho
Menos maquiagem
Primeiro eu
Insônia
Homeoffice + cochilo
Mais redes sociais
Healthy style
Saudade das conversas depois das refeições
Videochamadas não substituem a presença física
Adeus ao afterwork
Netflix & Chill
Nossa atual realidade
O que mudou

Há pouco mais de um ano, a covid-19 mudava nossa realidade por completo. O que era comum no dia a dia de milhares de pessoas passou a ser algo raro e vice-versa. Na galeria, mostramos o que um estudo da empresa BBDO&Proximity, em parceria com a Sumar, apurou sobre esta transformação.

A importância dos hábitos

De acordo com o psicólogo Dimitri Schmitow, os hábitos são importantes porque estruturam a vida e nos oferecem estabilidade emocional. Quando um hábito desaparece, aparece a necessidade de substituí-lo, um processo que não é imediato e pode gerar bastante estresse e ansiedade". É isto o que estamos sofrendo nos últimos meses.

Impacto no vestuário

Começamos pela forma como a pandemia influenciou no vestuário. De acordo com o documento em questão, um total de 26,9% da população dá menos importância à roupa que veste no dia a dia que há um ano.

Mais moletom e pijama

Esta porcentagem alcança 30,6% ao referir-se às pessoas que passaram a preocupar-se menos em vestir-se melhor para sair à rua. Por outro lado, o uso de moletom e pijama disparou.

Continuamos tomando banho

94,6% dos entrevistados confirmam que continuam tomando banho, apesar de que 29,1% deles tenham deixado de ir ao lugar de trabalho e passado a desempenhar suas atividades em casa. De acordo com a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o homeoffice representa, atualmente, 37% da forma de trabalhar.

Menos maquiagem

Outra mudança de hábito está relacionada ao ato de maquiar-se. Um total de 34,5% de mulheres reconheceu que o uso deste tipo de cosméticos foi adaptado à máscara. Assim, 16,7% delas confessam só pintar os olhos.

Primeiro eu

Dimitri Schmitow afirma que houve uma mudança boa com relação à forma em que as pessoas se veem a si mesmas. Deixamos de nos preocupar com a opinião alheia para dar importância ao que sentimos.

Insônia

A pandemia também tem afetado nosso descanso: 28,6% de pessoas afirmam dormir pior que antes.

Foto: Ben Blennerhassett / Unsplash

Homeoffice + cochilo

Por outro lado, 14,3% dos envolvidos na pesquisa tiram mais cochilos que antes. Uma vantagem do homeoffice, que permite usar o tempo que antes era destinado a ir e vir do trabalho.

Mais redes sociais

O descanso poderia ser maior se não ficássemos tanto tempo no celular. Para 24% das pessoas entrevistadas, o tempo no uso de redes sociais aumentou.

Healthy style

Outro dado interessante levantado pelo estudo é que agora comemos melhor. Pelo menos 41,4% dos entrevistados reconheceram que consomem pratos mais elaborados.

Foto: Brooke Lark / Unsplash

Saudade das conversas depois das refeições

Apesar da melhora na alimentação, quase a metade dos entrevistados (47%) sente saudade do momento à mesa com familiares e amigos. A verdade é que a comida, muitas vezes, é uma desculpa para relacionar-se com outras pessoas.

Videochamadas não substituem a presença física

"A alimentação emocional é importante e estar fisicamente ao lado de pessoas que nos importam é um ritual que nenhum meio tecnológico vai ser capaz de substituir", afirma Dimitri Schmitow.

Adeus ao afterwork

Socializar com os colegas de trabalho ou de estudos, ao terminar a jornada, também é algo que 61% das pessoas gostariam de poder fazer novamente.

Foto: Gabriella Care Marino / Unsplash

Netflix & Chill

Sem os encontros sociais, 36,6% das pessoas confessaram que ver séries e filmes nas plataformas de streaming virou sua forma de lazer favorita. E uma em cada três dos entrevistados também reconhece que passa muito mais tempo no sofá que antes.

Nossa atual realidade

O psicólogo Dimitri Schmitow, a quem esta galeria faz referência, participou no estudo realizado pela BBDO&Proximity, em parceria com a Sumar, agência de pesquisa especializada em Behavioural Economics.

Foto: Gabriella Care Marino / Unsplash

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