Atletas que comprometem a carreira por não se vacinarem
Após quase dois anos de pandemia, os atletas não vacinados são cada vez menos. Estes, por sua vez, viram notícia em todo o mundo. O brasileiro Renan Lodi, jogador do Atlético de Madrid e um deles.
O brasileiro ficou de fora das convocações de Tite para integrar a Canarinha, por não querer se vacinar. "Ele perdeu a opção de competir porque não foi vacinado", disse o treinador.
Segundo Tite, “vacinar-se é uma responsabilidade social” e isso tem sido cumprido à risca nas importantes eliminatórias para a Copa do Mundo de Catar 2022.
Sem dúvida, o caso mais relevante, atualmente, é o do tenista sérvio, expulso da Austrália e impedido de disputar o Grand Slam do ano, devido a sua decisão de não tomar a vacina. Ele também correo risco de perder o Roland Garros, que começa em maio, em Paris.
Com mais de 96% dos jogadores da NBA vacinados, o armador do Brooklyn Nets, uma das estrelas da competição, mantém sua decisão de não se vacinar. Por isso, passou vários meses fora da equipe.
Irving voltou às quadras no dia 6 de janeiro, devido a que vários integrantes da equipe estavam de licença. Mas ele só pode jogar fora de casa, já que a legislação atual de Nova York exige que os atletas estejam vacinados.
Por vários meses, o talentoso jogador do Bayern de Munique optou por não se vacinar. Após contrair covid-19, em novembro de 2021, o clube o retirou da equipe e descontou a parte correspondente de seu salário.
A doença deixou sequelas nos pulmões do meio-campista, mas, apesar disso, ele poderá jogar normalmente. Claro que, antes disso, aceitou receber o imunizante, no final de 2021.
O astro do Green Bay Packers afirma ser alérgico a um componente das vacinas, então optou por um tratamento alternativo de imunidade, mas a NFL não aprovou e o considerou não vacinado.
Depois de ser infectado, em novembro de 2021, o time multou o quarterback em US$ 300.000. Ele também perdeu o patrocínio da Prevea Health.
O jogador do Golden State Warriors era contra ser vacinado, mas o San Francisco Chronicle revelou seu nome como um dos poucos jogadores ainda não vacinados na NBA, dias antes do início da temporada.
Os Warriors deixaram claro que, se Andrew Wiggins não fosse vacinado, não jogaria, o que significaria perder US$ 350.000 por jogo. Assim, ele anunciou nas redes que, finalmente, havia recebido o imunizante, mas por obrigação. "Senti que as únicas opções eram me vacinar ou não voltar a jogar na NBA", disse.
O maior surfista de todos os tempos, 11 vezes campeão mundial, nunca escondeu sua postura antivacina. Além disso, quando o caso Djokovic eclodiu, ele foi um dos primeiros a sair para defendê-lo, através das redes sociais.
"Vocês têm medo de se infectar de covid ou estão furiosos por terem se vacinado? Lavagem cerebral demais e ódio no coração das pessoas, com relação à vacinação", respondeu no Instagram sobre um post do The New York Times, no qual se falava do caso Djokovic.
A estrela do Washington Wizards recebeu menos atenção da mídia, talvez porque Irving tenha monopolizado os holofotes. Apesar de tudo, ele tem sido um dos nomes mais relevantes dos não vacinados na NBA.
Bradley Beal perdeu de ir aos Jogos Olímpicos de Tóquio devido a que deu positivo para covid-19, o que o fez abrir as portas para uma futura vacina. Finalmente, isso aconteceu no final de 2021.
O atacante holandês do Wolfsburg se recusa abertamente a ser vacinado. Como a Bundesliga não obriga os jogadores a estarem vacinados, ele pode jogar, sem problemas, na Alemanha.
“Imagine uma vacina tão segura que tenham que obrigar você a tomá-la, para uma doença tão letal que é preciso fazer um teste para saber que você a tem”, disse ele à rede alemã ZDF.
O tenista americano também assumiu, há muito tempo, que não estaria no campeonato da Austrália, devido a sua recusa em ser vacinado.
Em relação à posição de Djokovic, Sandgren publicou um tweet que, imediatamente, se tornou viral: "Acho que Nole deveria divulgar seu histórico de vacinação. E seu histórico médico. E o número de sua conta. E o que comeu no café da manhã".
O tenista francês, um dos melhores especialistas em duplas do circuito, também optou por não ser vacinado. Claro que, ao contrário de Djokovic, ele assumiu que participar do Aberto da Austrália não era uma opção para ele.
"Não sou antivacina, mas não dei o passo de me vacinar, e gostaria que minha decisão fosse respeitada", comentou no France TV Info.
O meio-campista do sorriso eterno, peça chave na Champions League vencida pelo Chelsea, faz parte dos 25% dos jogadores da Premier League que não foram vacinados, segundo dados fornecidos pela English Football League.
N'Golo Kanté perdeu jogos importantes nesta temporada por não ter se vacinado. Apesar disso, o seu treinador, Thomas Tuchel, garante que não vai obrigar os seus jogadores a serem vacinados, se eles não quiserem.
Tricampeão mundial de kickboxing, ele era um antivacina convicto que foi internado no hospital em 26 de novembro de 2021, com problemas respiratórios. Apesar disso, decidiu dar alta a si mesmo um mês depois.
Conhecido como 'The Undertaker', Frédéric Sinistra acabou morrendo, em casa, dois dias depois, aos 41 anos. O motivo de ter saído do hospital, em suas próprias palavras foi: "O pequeno vírus não vai me parar". Equivocou-se.