O meticuloso plano para eventual funeral do rei Charles III

O rei Charles III, do Reino Unido, ascendeu ao trono aos 73 anos e, desde aquele dia, a preparação para sua eventual morte está em andamento. Os planos funerários são chamados de Operação Menai Bridge.

Na época, Simon Morgan, Oficial de Proteção Real, disse ao Today: "Infelizmente, a partir de amanhã, o planejamento da Operação Menai Bridge começará para valer".

"Até mesmo o Rei afirmou que assumirá esse papel [de rei] pelo tempo que a vida lhe permitir. Como tem 73 anos de idade, isso deve estar no fundo de sua mente, assim como na mente da polícia. Temos que começar a planejar novamente para o futuro", concluiu.

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Após pouco mais de um ano de governo, o rei Charles anunciou que sofria de câncer, embora não tenha dito de qual tipo. Ele está em tratamento desde fevereiro de 2024, conforme confirmado pelo Palácio de Buckingham.

Embora o rei tenha retornado às suas funções públicas após um período de ausência para tratamento, Tom Sykes, do The Daily Beast, relatou: "Ao conversar com amigos próximos do rei sobre sua saúde, a resposta mais comum é... 'Não está bem'."

Sykes não é o único repórter com opiniões sombrias sobre a saúde do rei, como disse um membro da realeza, à In Touch: "O rei Charles está muito mais doente do que o palácio deixa transparecer. Ele simplesmente não está apto para administrar a família, os interesses comerciais da c o r o a e cumprir os deveres diários da monarquia".

No entanto, o rei e a rainha consorte saíram no dia 30 de abril para visitar um centro de tratamento de câncer, onde conheceram médicos especialistas e pacientes. Conforme declarado pela realeza: "Esta visita será a primeira de uma série de compromissos externos que Sua Majestade realizará nas próximas semanas".

Apesar da perspectiva positiva da própria Família Real, os planos funerários devem ser organizados. O autor Christopher Andersen disse ao Daily Beat: "Não é apenas o rei Charles que precisa revisar seus próprios planos funerários. Todo membro da realeza o faz."

"O reinado do rei Charles será, por definição, curto, mas ninguém sabe o quão curto", disse Anderson. "Entretanto, a prática testada e comprovada de revisão dos planos funerários não deve ser usada para fazer essa determinação."

A Operação Menai Bridge é o codinome usado para se referir à morte do rei Charles III. Esse nome foi dado quando ele era Príncipe de Gales e tem uma forte referência ao cargo que ele ocupou por 64 anos. Mas o que significa?

A Menai Bridge é uma estrutura muito importante. Ela foi a primeira ponte suspensa de ferro construída no mundo, em 1826, por Thomas Telford, em Anglesey, no País de Gales.

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A Operação Menai Bridge está atualmente preparada para ser semelhante à Operação London Bridge, que foi o plano da falecida Rainha Elizabeth II, mãe de Charles.

Primeiro, a morte do rei será comunicada a várias pessoas, incluindo sua família, o primeiro-ministro, o secretário do gabinete, ministros e funcionários de alto escalão e o Gabinete do Conselho Privado do Rei, por seu secretário particular.

Em seguida, a família real emitirá uma notificação oficial para informar o público, seguida de protocolos de comunicação para os funcionários. 

O secretário de gabinete enviará e-mails aos ministros e altos funcionários públicos, e as bandeiras em Whitehall serão hasteadas a meio mastro. 

O primeiro-ministro emitirá a primeira declaração oficial, o Ministério da Defesa organizará salvas de armas e será observado um minuto de silêncio nacional.

O novo rei, William, fará um encontro com o primeiro-ministro, incluindo um discurso à nação, em uma transmissão especial. Serão feitos planos para que as autoridades prestem suas homenagens, enquanto o caixão do rei permanecerá em estado de repouso, desde o trono do Palácio de Buckingham até o Westminster Hall, antes de seu enterro, no Castelo de Windsor.

É claro que tudo isso requer muito planejamento. A revista Cosmopolitan relatou que, segundo uma pessoa de dentro da realeza, "o funeral da rainha foi como um relógio e estabeleceu um padrão elevado. Não é um evento emocional, é um trabalho levado muito a sério e, compreensivelmente, ninguém planeja ser pego de surpresa."

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