O que há por trás do retorno de Harry ao Reino Unido?

De acordo com a revista Marie Claire, espera-se que o duque e a duquesa de Sussex retornem ao Reino Unido, na primavera europeia, para os Jogos Invictus. Trata-se de um evento, criado por Harry, em que soldados e veteranos feridos ou doentes competem em esportes adaptados.

Além desta viagem, a revista também garante que o príncipe visitará o Palácio de Kensington, em setembro, durante uma celebração em homenagem à princesa Diana. Não é de conhecimento público se Meghan o acompanhará.

Obviamente, tanto o príncipe Harry quanto Meghan Markle mantêm suas agendas abertas para retornar ao Reino Unido no Jubileu de Platina da Rainha, em meados deste ano. No entanto, eles precisarão ter cuidado para não roubar a atenção da incrível conquista da soberana.

Desde que mudou-se para os Estados Unidos, em 2020, o príncipe Harry já foi à Inglaterra, algumas vezes. Entre elas, a inauguração do memorial de sua mãe e o funeral de seu avô, o príncipe Phillip.

O Jubileu pode ser a ocasião perfeito para a família real tentar consertar os laços quebrados com a partida dos duques do palácio. Talvez, todos deixem para trás os acontecimentos amargos que levaram o casal a isso.

Meghan ainda não voltou ao Reino Unido desde sua partida. Se desta vez decidir acompanhar Harry, que tipo de boas-vindas poderia esperar?

Apareceriam, com o resto da família, na varanda, durante as comemorações do aniversário da rainha? Se a tradição for seguida, sim. Mas, agora, nada está claro.

Harry e Meghan perderam o esquema de segurança financiado pelos contribuintes do Reino Unido quando deixaram, oficialmente, seus cargos reais no início de 2021.

O príncipe Harry ofereceu-se para pagar do próprio bolso a proteção policial contínua no Reino Unido (como faz na California), mas seu pedido não foi aprovado.

Por sua vez, ele solicitou uma revisão judicial da decisão, mas, de acordo com o Daily Mail, o governo "não vai recuar". Se Harry ganhar a chance de ter sua revisão ouvida, o caso será levado ao Supremo Tribunal.

O único objetivo do príncipe Harry sempre foi muito simples: garantir a segurança dele e de sua família enquanto estiverem no Reino Unido.

Os representantes legais do príncipe Harry dizem que ele "herdou um risco de segurança ao nascer, para toda a vida". E continuam: "Ele continua em sexto na linha de sucessão ao trono, serviu duas vezes no Afeganistão e, nos últimos anos, sua família foi submetida a ameaças neonazistas e extremistas bem documentadas".

"Embora seu papel dentro da Instituição tenha mudado, seu perfil como membro da Família Real não mudou. Nem a ameaça a ele e sua família", concluem.

A declaração acrescentou que "o Reino Unido sempre será a casa do príncipe Harry e um país no qual ele quer que sua esposa e filhos estejam seguros".

Sobre o assunto, o jornal The Express publicou uma entrevista com a comentadora da realeza, Marlene Koenig, em que ela diz: "Algo mais está acontecendo. Que ameaças são essas? É uma maneira de dizer: 'Eu não vou'”.

Se aprendemos alguma coisa sobre a Rainha Elizabeth, nos últimos 70 anos, é que ela será profissional e colocará as necessidades do país acima de tudo. Ao mesmo tempo, não costuma dar as costas a seus familiares. De fato, mostrou compreensão com a decisão de Harry e Meghan de abandonarem a Inglaterra.