Pura arte: estações de metrô que vão além de um lugar de passagem
Existem, ao redor do mundo, estações de metrô que são verdadeiras obras de arte, capazes de transformar uma simples viagem em uma experiência inesquecível. Nesta galeria, selecionamos dez das mais bonitas e fascinantes. Confira!
Considerada mais um museu do que um simples metrô, as diversas linhas em Estocolmo encantam os viajantes diariamente, especialmente ao passarem pela estação T-Centralen.
Trata-se da Linha Azul: suas majestosas paredes, tetos, arcos rústicos e colunas são decorados e enriquecidos com enormes padrões azuis e brancos, além de harmoniosos mosaicos que datam da década de 1970.
Segundo a BBC, a estação Formosa Boulevard, em Kaohsiung, Taiwan, é uma das mais belas do mundo graças aos incríveis efeitos criados pela luz natural: um elemento realmente essencial e, acima de tudo, difícil de alcançar em uma estação subterrânea.
A 'Cúpula da Luz', obra do artista Narcissus Quagliata, destaca-se por ser a maior do seu tipo no mundo, caracterizada por seus vidros curvos e coloridos.
Descer na estação Arts et Métiers, em Paris, é como mergulhar em um submarino de latão. Cada detalhe remete às viagens marítimas do século XIX, com escotilhas que exibem cenas de navegação. O encanto dos visitantes é ainda maior graças aos bancos de cobre e aos enormes engrenagens suspensas no teto.
A peculiar estação de metrô parisiense foi projetada pelo cartunista belga François Schuiten, que se inspirou no universo visionário de Jules Verne para sua criação.
Inaugurada em 1904, a estação City Hall em Nova York, é uma das estações de metrô mais emblemáticas de Manhattan. Fechada ao público em 1945, atualmente pode ser admirada ao percorrer a IRT Lexington Avenue Line.
Em 2004, a City Hall foi reaberta em comemoração ao centenário, ocasião em que um trem antigo realizou um lento passeio ao redor da estação antes de seguir pela linha Lexington Avenue e chegar à Times Square (na foto).
Os majestosos tetos abobadados com blocos em caixotões e a iluminação suave tornam a estação Union, em Washington D.C., um verdadeiro encanto. Um estilo arquitetônico que certamente se destaca em relação ao das outras estações de metrô dos Estados Unidos.
Muito mais parecida com uma igreja ou catedral, essa estação foi projetada na época em que Kennedy era presidente e, até hoje, é considerada uma verdadeira joia arquitetônica.
Com seu irresistível charme retrô, a estação de metrô Baker Street, em Londres, não poderia ficar de fora desta galeria.
O metrô de Londres, inaugurado em 1863, é o mais antigo do mundo, e a Baker Street é, sem dúvida, uma de suas estações mais emblemáticas.
Considerada uma das estações de metrô mais bonitas do mundo por sua grandiosidade, é adornada com colunas de mármore e mosaicos. O espaço projetado se assemelha muito mais a um grande e elegante salão de baile do que a uma estação de metrô.
A Komsomólskaya foi construída em 1954 pelo artista Pavel Korin e pelo arquiteto Alexey Schusev, que receberam o Prêmio Stalin por seu trabalho, de acordo com o site mapquest.com.
Vamos até Portugal, na encantadora Lisboa, onde é possível se mergulhar em uma vibrante obra de arte ao chegar na estação de metrô de Olaias.
A estação Olaias, com seu estilo pós-moderno, é decorada com deslumbrantes e vibrantes mosaicos, além de linhas geométricas coloridas, fruto da colaboração de artistas como Pedro Cabrita Reis, Graça Pereira Coutinho e Rui Sanchez.
Última parada: a estação Toledo, em Nápoles. Inaugurada em 2012, rapidamente se destacou como uma das mais belas do mundo. O ambicioso projeto foi conduzido pelo arquiteto catalão Oscar Tusquets Blanca, que contou com a colaboração de William Kentridge para as instalações e de Bob Wilson e Achille Cevoli em algumas obras.
A Estação Toledo é uma homenagem aos temas da luz e do mar. O elemento central são as paredes completamente revestidas por mosaicos Bisazza, criando um espetáculo visual único e envolvente. Essa maravilha integra o projeto 'Estações da Arte' da Linha 1, que reúne cerca de 200 obras de 100 dos mais importantes artistas contemporâneos.