Vera Fischer estreia na Netflix
Quem estiver com saudades da diva loira pode assistir o filme ‘Um Natal Cheio de Graça’, disponível na Netflix, a partir de 30 de novembro.
Na história, Vera é a poderosa e rica Lady Sophia, avó de Carlinhos (Sergio Malheiros) pseudo-namorado da destrambelhada Graça, vivida pela humorista e influencer Gkay. É uma comédia para todas as idades e fará a diversão neste fim de ano.
Sorridente e em plena forma, Vera Fischer é só felicidade nas redes sociais. Seja sob o sol, na praia, no cabeleireiro ou em casa, a diva sempre esbanja boa disposição e tem suas fotos inundadas de likes.
A loira nasceu em 1951 e sempre mostra força para viver e enfrentar desafios que ainda estão por vir. “Vou morrer com 150 e trabalhando", declarou no seu perfil do Instagram.
O começo da carreira da atriz foi um caminho bastante tortuoso. Ela sofreu diversos tipos de preconceitos e até abusos psicológicos. Em entrevista à revista Istoé, declarou: “Era gente dizendo: ‘ela é uma loira b u r r a g o s t o s a, então a gente pode tudo’, ‘ela usa minissaia, usa shortinho, a gente pode atacar'”, confessou.
(Foto: Wikimedia / Domínio Público)
Sua carreira começou quando, em 1969, Vera conquistou o público ao tornar-se Miss Brasil.
Três anos mais tarde, iniciou seu trabalho de atuação no cinema. Na época, interpretou ‘Angela’ em ‘Sinal Vermelho - As Fêmeas’, entretanto, destacou-se um pouco mais tarde quando deu vida a ‘Tânia Velasco’ no filme ‘Intimidade’. A atuação rendeu-lhe o Troféu APCA na categoria de melhor atriz.
Já na televisão, fez sua estreia em 1977, na novela ‘Espelho Mágico’, sendo somente reconhecida quatro anos mais tarde ao dar vida a ‘Luiza’ em ‘Brilhante’. Esta atuação garantiu a indicação de melhor atriz no Troféu Imprensa.
(Foto: Divulgação / Acervo / TV Globo)
Já no começo dos anos 1980, destacou-se, ao lado de X u x a, ao viver Anna, personagem de ‘Amor Estranho Amor’, pelo qual ganhou o Prêmio Air France e também o do Festival de Brasília.
Mas, é mesmo na telinha onde Vera Fischer mais brilha. Inúmeros foram seus papéis em novelas e séries. No ano 1987, teve sua consagração ao interpretar a eterna “Deusa” Jocasta, em 'Mandala', ao lado de Nuno Leal Maia.
Também foi única em suas atuações em 'Riacho Doce', ‘Perigosas P e r u a s’ e ‘Pecado Capital’.
Um dos melhores momentos e, mais icônicos da atriz, também foi nos anos 1990 quando viveu todos os dramas e lutas de Helena, personagem principal de ‘Laços de Família’, novela inesquecível de Manoel Carlos.
Em entrevista ao GNT, Vera falou sobre a força da personagem Helena e seus dilemas enfrentados na trama e confessou: “A minha Helena nasceu heroína. Eu acho que essa Helena, todas eram maravilhosas, mas, a minha tinha um núcleo familiar muito forte.”
E arrematou: “A Carolina Dieckmann era a minha filha e o Gianecchini que era o pivô da família. A mãe cede, lógico. Eu faria também”.
(Foto: Divulgação / Acervo / TV Globo)
Em 2001 interpretou a saudosa Yvete em ‘O Clone’. Na novela de Glória Perez, fazia par romântico com Reginaldo Faria, um poderoso executivo que se derretia com o jeito extrovertido da amada.
(Foto: Divulgação / TV Globo)
Em 2009, trabalhou na novela de Glória Perez, Caminho das Índias. Na trama, ela era Chiara, m u l h e r independente capaz de tudo para ajudar os amigos.
Neste mesmo ano, Vera abriu sua vida e contou sua versão para fatos polêmicos, como o casamento com o ator Felipe Camargo, com quem teve um filho, e a época em que fazia uso de d r o g a s.
O seu último trabalho na Globo foi em 2012, na novela ‘Salve Jorge', onde viveu a malvada comparsa da vilã, Irina.
(Foto: Divulgação / TV Globo / Alex Carvalho)
Em 2017, Fischer foi homenageada com o Prêmio Sesc e, dois anos depois, no Festival de Vitória. Também recebeu o The Winner Awards.
(Foto: Reprodução / Instagram)
Desde 2020, Vera não tem mais contrato fixo com a Rede Globo. Ela foi uma das primeiras atrizes dispensadas da emissora que adotou uma nova política de contratação e de redução de gastos.
(Foto: Reprodução / Instagram)
Em 2021, o esplendor da sua beleza rendeu-lhe o leilão de uma foto no formato de arte NFT (do inglês, tokens não-fungíveis). Segundo informações da colunista Patricia Kogut, o lance mínimo foi de 35 ETH (criptomoeda ethereum), que equivalia, na época, a cerca de R$ 447 mil.
(Foto: Reprodução / Instagram)
Na imagem, de 1976, Vera Fisher aparece em cima de uma árvore com o corpo coberto de lama. A raridade, que foi encontrada em um rolo de câmera do fotógrafo Bubby Costa, não teve o valor do arremate divulgado.
Depois da saída da televisão, a diva deu uma pausa na vida profissional, mas, em 2022, voltou com todo gás para o teatro, com o espetáculo ‘Quando eu for mãe quero amar desse jeito’, ao lado de Larissa Maciel e Mouhamed Harfouch.