Luciana Vendramini: carreira, amor, TOC e superação
Dona de uma beleza marcante, Luciana Vendramini começou a ficar famosa no final dos anos 1980. Na década seguinte, consolidou-se como atriz, fazendo parte de novelas de sucesso como 'Vamp'.
Longe da TV desde 2020, Luciana dedica-se à produção de conteúdo digital como projetos de podcast e videocast.
(Foto: Reprodução / YouTube)
Também é colunista da Istoé Mulher, plataforma que transmite o seu podcast ‘Retrogosto’, no qual aborda assuntos relacionados à saúde mental, uma vez que ela sofreu muito com Transtorno Obsessivo-Compulsivo, TOC.
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À revista Caras, Luciana Vendramini comentou: “Precisamos falar sobre o que estamos sentindo. Muita gente já me procurava para falar sobre saúde mental. Minha ideia com o 'Retrogosto' é, exclusivamente, dar informações e ajudar as pessoas.”
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E completou: “Estamos passando por um momento em que o índice de problemas de saúde mental aumentou drasticamente. Precisamos acabar com este tabu”.
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O rosto de Luciana Vendramini começou a ficar famoso em 1987, quando, aos 16 anos, ela participou do concurso para ser paquita no Xou da X u x a. Apesar de ter marcado o imaginário do público, a vaga foi para Ana Paula Guimarães, a Catuxa.
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Luciana aproveitou sua popularidade para participar de outro concurso, o ‘Garota do Fantástico’. Aos 17 anos e com autorização dos pais, fez um ensaio para a revista P l a y b o y, e, mais uma vez, atraiu os holofotes. Na época não havia o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para vetar o as fotografias.
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Em entrevista concedida à revista Quem, Luciana falou sobre a educação que recebeu: "Na minha casa, nunca houve tabu para falar de s e x o. Minha mãe andava p e l a d a pela casa, sem mistério. Todos os irmãos tomavam banho juntos. Era tipo índio. Minha família sempre lidou bem com a n u d e z”.
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Até que, em 1991, Luciana Vendramini estreou na novela ‘Vamp’ (1991), de Antonio Calmon. Na trama ela interpretou Jade, a filha adorada do coronel Jonas, vivido por Reginaldo Faria.
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Na sequência, Vendramini fez participações em programas como ‘Você Decide’ (1995) e na novela teen ‘Malhação’ (1995).
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Em 1996, aos 26 anos, ganhou um papel fixo na novela ‘O Rei do Gado’. No folhetim de Benedito Ruy Barbosa, Vendramini interpretou Marita, uma linda mulher que é amante de Ralf (Oscar Magrini).
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Também fez participação especial no sucesso ‘Da Cor do Pecado’ (2004), da TV Globo, e na novela ‘Escrava Mãe’ (2015) da Record TV. Vendramini também atuou no filme ‘O Primata Poliglota’ (2011) e na série ‘Na Mira do Crime’ (2015).
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Na novela do SBT, ‘Amor e Revolução’, Luciana Vendramini, que interpretou a advogada Marcela, protagonizou o primeiro beijo g a y da televisão brasileira ao lado de Giselle Tigre, na pele de Marina.
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Ao site Na Telinha, Vendramini falou sobre o assunto: “Eu e Giselle já tínhamos ficado muito amigas. Quando a notícia do beijo chegou, a gente ficou super empolgada, na verdade. Eu achei maravilhoso colocar isso numa novela sobre a ditadura”.
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Em 2018, voltou para a TV Globo como parte do elenco da novela ‘Espelho da Vida’, escrita por Elizabeth Jhin. Na trama, ela deu vida a Solange, uma atriz que vive às turras com o ex, Emiliano, interpretado por Evandro Mesquita.
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"Estava com saudade de fazer novelas e, por mais que você faça outras coisas, o coração das pessoas está na TV. Os fãs e amigos me cobravam muito para voltar. Interpretar é minha paixão", disse a atriz ao GShow.
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No auge de sua carreira como modelo, aos 17 anos, no final dos anos 1980, Luciana Vendramini conheceu o cantor Paulo Ricardo, vocalista da RPM. Eles viveram um relacionamento que, até hoje, é lembrado pelo público.
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Ao Observatório da Imprensa, ela contou: “Paulo foi meu primeiro amor. E foi um amor louco e intenso. (...) Foram oito anos incríveis, só que cheios de ciúmes dos dois lados. Até tentávamos nos preservar, mas era impossível escapar da loucura. Paulo estava no auge, eu estava fazendo novela na Globo. Era muito assédio em cima de nós“.
“O casamento foi importante para o meu amadurecimento. Mas acho que fui muito precoce em algumas coisas na vida e não estava tão preparada assim”, disse Vendramini à TV Fama, da Rede TV!.
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Em meio a sua carreira, sua saúde mental começou a dar sinais de que não estava bem. No início, Luciana mascarou o TOC e se recusou a fazer um tratamento medicamentoso, o que piorou consideravelmente sua situação, fazendo com que ela se privasse de trabalhar e ter vida social.
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À revista Glamour, a loira falou sobre a época de crise: “Ter TOC é basicamente ver nascer, a cada dia, uma nova mania: ter que subir e descer de elevador várias vezes, lavar as mãos toda hora, tomar banhos sem fim. Os rituais atingiram um grau tão elevado que, durante três anos, de 1999 a 2002, não saía mais de casa, parei de trabalhar. Quando aceitei o tratamento, em quatro meses já era outra pessoa.”.
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