A vida atual de Cláudio Fontana, galã de novelas dos anos 1990
Entre as décadas de 1990 e 2000, a TV Globo foi responsável de gerar uma espécie de era de ouro de jovens galãs. O ator Cláudio Fontana era um desses novos talentos que chamavam a atenção.
(Foto: TV Globo / Divulgação)
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Atualmente, a vida artística de Claudio Fontana está voltada para o teatro, seja na atuação ou na produção. Entre os trabalhos mais recentes está ‘Primeiro Hamlet’, uma adaptação do texto original de ‘Hamlet’ de Shakespeare.
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Cláudio Fontana também se destaca por ser uma voz que pede por políticas públicas para a cultura. “A arte e a cultura precisam ser subsidiadas e incentivadas. Sem cultura, não há formação de um povo, identidade de um povo”, disse ele ao Canal TeatroMF.
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A crítica teatral Nanda Rovere escreveu a respeito de Cláudio Fontana, no site 'De Olho na Cena': “Ele é um artista que apresenta, além de talento para exercer o seu ofício, carisma e dedicação à sua profissão. Ele acredita no teatro como instrumento de reflexões sobre o homem e o nosso cotidiano”.
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Em recente entrevista ao podcast ‘Papacast’, Fontana falou sobre seu trabalho como produtor: “Tornei-me um produtor de teatro para fazer minha carreira. Construí projetos com pessoas e com histórias com as quais eu tenha afinidade. Minha biografia como ator, os orgulhos, são os trabalhos no teatro”.
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Cláudio de Toledo Fontana nasceu em São Paulo, em 1962. Formou-se em Administração de Empresas e em Economia, paralelamente. Antes de se dedicar às artes, fazia parte da equipe de atletismo do Esporte Clube Pinheiros. Ele foi campeão brasileiro de 400 metros rasos em 1980.
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Antes de começar como ator profissional, Cláudio trabalhou em Marketing e Publicidade e chegou a ser premiado pelo Clube de Criação de São Paulo e pela Associação Brasileira de Propaganda.
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Seu primeiro trabalho como ator profissional foi no teatro, na peça ‘Vem buscar-me que ainda sou teu’, de Carlos Alberto Soffredini e direção de Gabriel Villela. O espetáculo ficou em cartaz entre os anos de 1990 e 1991 e ele teve a oportunidade de dividir o palco com atrizes consagradas, como Laura Cardoso, X u x a Lopes e Lucinha Lins. Pelo seu trabalho recebeu o Prêmio APETESP (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo), de ator revelação. Em seu instagram, o ator relembra o começo de tudo.
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Em 1992, Fontana estreou na TV Globo, na novela “Deus nos Acuda”. Na trama, ele era Igor Bismarck, um rapaz rico, com forte consciência social, que trabalhava como videomaker, e gravava vídeos com depoimentos a respeito de problemas sociais do Brasil. Ele sonhava que um dia todos pudessem ver o seu trabalho na TV.
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Os vídeos do seu personagem, na verdade feitos por equipes da própria TV Globo, eram passados nos intervalos da novela, que tinha, além de uma crítica social, um leve tom de humor.
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Em 1993, Claudio Fontana atuou em ‘Fera Ferida’, de Aguinaldo Silva. Era uma trama de realismo fantástico e ele interpretava o personagem Áureo Poente, um jovem charmoso e ambicioso, considerado um “bom partido” para as mocinhas da novela.
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Logo após as novelas da Globo e quando Fontana voltou a fazer teatro, ele foi convidado a fazer parte de um novo projeto do SBT, que inaugurava, na época, um núcleo de teledramaturgia, com a primeira novela: ‘As Pupilas do Senhor Reitor’.
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Mostrando mais uma vez a sua versatilidade, Cláudio Fontana atuou como apresentador do programa “Globo Ecologia”, na TV Globo, entre os anos de 1995 e 1997.
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Ao longo da carreira, Cláudio Fontana fez 16 trabalhos para a TV, entre novelas, séries e minisséries, nas emissoras Globo, SBT e Record TV. Nesta última, participou de duas produções bíblicas: ‘A História de Esther’ (2010), em que interpretou o personagem Aridai, e ‘Rei Davi’ (2012), na qual interpretou o príncipe Jônatas. Já em 2018, fez parte do elenco da série ‘Confissões Médicas’ (2018), do Discovery Channel.
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Em diversas entrevistas, o ator já declarou algumas vezes qual sua preferência profissional. “Olhando para trás, acho que meu maior orgulho como ator são os trabalhos que fiz no teatro. Na televisão, na verdade, é a arte da indústria. Enquanto que o teatro é a arte do ator. E o cinema é a arte do diretor”, disse ao papacast.
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Entre as diversas peças em que ele atuou, estão “Pólvora e Poesia” (2005), “Adivinhe Quem Vem para Rezar” (2005-2006), “Calígula” (2008), “Édipo Rei” (2011), “Macbeth! (2012), “Um Réquiem Para Antonio" (2014), “Esperando Godot” (2016-2017), “Boca de Ouro" (2018), “Estado de Sítio" (2018-2019), “A Última Sessão de Freud” (2022-2023) e “Primeiro Hamlet” (2024).
(Foto: Reprodução / Instagram)
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