Por onde anda Molly Ringwald?

Ícone adolescente dos anos 80
Uma época de sucesso
Para onde foi Molly?
'Riverdale'
Ficção ou realidade?
Seus trabalhos
Alguns filmes de baixo orçamento
Presente e futuro
Ativista do movimento #MeToo
Seus próprios 'Weinsteins'
Cercada por más intenções
Atriz desde muito jovem
A musa de John Hughes
Mais uma do 'Brat Pack'
Paris
Papéis que poderiam ter mudado sua história
Decisão pessoal
Escolhas erradas
Outro cenário
Lembranças
Novos tempos
Ícone adolescente dos anos 80

Molly Ringwald foi uma das adolescentes mais queridas do cinema dos anos 1980. A bela atriz teve um início de carreira promissor na indústria de Hollywood.

Uma época de sucesso

Molly Ringwald tornou-se a musa do diretor John Hughes, com quem trabalhou em alguns filmes de sucesso. Naquela época, ela fazia parte de um grupo seleto de jovens intérpretes, chamado 'Brat Pack'. Quando estava no topo, Molly chegou a estampar a revista Time.

Para onde foi Molly?

Na falta de sucessos posteriores, muitos pensaram que ela havia encerrado a carreira, mas, na verdade, nunca desistiu de atuar. A atriz contiuou ativa, além de ser uma pessoa comprometida com causas feministas.

'Riverdale'

Entre 2017 e 2022, ela apareceu como Mary Andrews, na série 'Riverdale'. Sua personagem não é outra senão a mãe de Archie e a esposa de Fred (Luke Perry).

Ficção ou realidade?

Nem todos sabem, mas sua história em 'Riverdale' tem algumas semelhanças com sua vida real. Trata-se de uma mulher que deixou a cidade de origem para perseguir seus sonhos e viver uma vida plena.

Seus trabalhos

Seu rosto é frequente na televisão. Nos últimos anos, ela fez 'Creepshow', participando de um episódio em 2021, na pele da Mrs. Porter. A atriz também apareceu em um episódio 'The Bear' (2022), no qual é uma moderadora. Em 2022, participou de 'Dahmer', uma minissérie da Netflix sobre o Monstro de Milwaukee, lançada neste mesmo ano.

Alguns filmes de baixo orçamento

Quanto ao cinema, pudemos ver Molly Ringwald em várias produções, embora nenhuma de alto nível. Entre os títulos dos quais participou recentemente, destacamos a segunda e terceira partes de 'A Barraca do Beijo' ('A Banca dos Beijos', em Portugal), de 2020 e 2021, na Netflix.

Presente e futuro

A atriz foi escalada para fazer parte da segunda temporada da série 'Feud', na pele de Joanne Carson, a segunda esposa do famoso apresentador de televisão estadunidense, Johnny Carson.

Ativista do movimento #MeToo

Vale ressaltar que Molly Ringwald participa do movimento feminista #MeToo, contra o assédio a m u l h e r e s. Em 2018, ela publicou um artigo no The New York Times, no qual reafirma sua postura, ao citar o caso do ex-produtor de filmes estadunidense, Harvey Weinsteins, condenado por crimes s e x u a i s.

Seus próprios 'Weinsteins'

Neste mesmo artigo, ela faz referência aos "seus próprios Weinsteins" e revela que também sofreu assédio quando era adolescente. A atriz escreve, por exemplo, que, aos 13 anos, um trabalhador de 50 anos não respeitava sua privacidade. Outro caso citado refere-se a quando um diretor tentou beijá-la, no meio das filmagens, quando ela tinha 14 anos.

Cercada por más intenções

Em seu artigo, ela diz: “Enquanto estava na fase de despertar como m u l h e r, trabalhava cercada por homens determinados a acelerar este processo”.

Atriz desde muito jovem

Os fatos revelados em seu artigo ocorreram no início dos anos 1980, época em que Molly Ringwald começava sua carreira como atriz e estava prestes a tornar-se um ícone teen.

A musa de John Hughes

Molly Ringwald estreou como atriz em 1982, com apenas 14 anos, no filme 'A Tempestade'.  Seu trabalho chamou a atenção do diretor John Hughes, que decidiu torná-la sua protagonista, na trilogia formada por 'Gatinhas & Gatões' ('Dezasseis Primaveras', em Portugal, 1984), 'Clube dos Cinco' ('O Clube', em Portugal, 1985) e 'A Garota de Rosa-Shocking' (1986).

Mais uma do 'Brat Pack'

Os filmes que a lançaram à fama escreveram seu nome na história, como um dos maiores ícones adolescentes da época. Além disso, a jovem Molly coincidiu com atores como Emilio Estévez e Anthony Michael Hall, em 'Brat Pack'.

Paris

John Hughes escrevia personagens especialmente pensados nela. O diretor a fazia sentir-se especial. No entanto, mais tarde, em 1991, ela decidiu dar as costas a Hollywood para ir a Paris viver seus vinte e poucos anos.

Papéis que poderiam ter mudado sua história

Foi nesse momento que ela recusou dois importantes papéis, com os quais talvez pudesse ter dado o salto definitivo em sua carreira. Foram eles: Vivian Ward, em 'Uma Linda Mulher' ('Um Sonho de Mulher', em Portugal, 1990) e Molly Jensen, em 'Ghost - Do Outro Lado da Vida' ('Ghost - O Espírito do Amor', em Portugal, 1990). Os papéis foram fundamentais nas carreiras de Julia Roberts e Demi Moore, respectivamente.

Decisão pessoal

Como ela mesma disse, o distanciamento de Hollywood foi uma decisão pessoal, nada relacionado ao fracasso. "Eu não era casada, tinha vinte e poucos anos e achava que, se houvesse um tempo para viajar, seria aquele", declarou, em entrevista ao The Atlantic.

Escolhas erradas

Depois disso, sua carreira desceu alguns degraus. Títulos como 'O Rei da Paquera' (1987), 'Fresh Horses ' (1988) e 'O Casamento de Besty' (1990), foram graves equívocos em sua filmografia.

Outro cenário

Foi a partir daí que a carreira de Molly Ringwald começou a transitar do cinema para a televisão.

Lembranças

Hoje, sob a bandeira do movimento #MeToo, ela critica o pano de fundo dos filmes pelos quais ficou famosa, segundo suas palavras, "por seu caráter machista". Por outro lado, ela mesma declarou ao The New Yorker: "Tenho orgulho desses papéis. (…) Sinto-me tremendamente lisonjeada por eles significarem tanto para uma geração. Foi uma parte fundamental da minha vida".

Novos tempos

Atualmente, Molly Ringwald vive uma nova era como atriz e também como escritora, muito diferente daquela adolescente de sucesso. Hoje, em plena maturidade, ela já interpretou papéis de mãe e até de avó!

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