Relembre as novelas das sete que arrasaram nos anos 1980!
A década de 1980 foi de ouro para a teledramaturgia brasileira. Na galeria, confira os principais sucessos exibidos, no Brasil, no horário das 19h!
(Foto: Divulgação / Acervo TV Globo)
Escrita por Cassiano Gabus Mendes, ‘Elas por Elas’ foi uma trama leve e divertida ao redor de sete amigas que se encontram depois de 20 anos afastadas.
Em ‘Elas por Elas’, o atrapalhado detetive Mário Fofoca, interpretado por Paulo Gustavo, teve grande destaque. De fato, depois da novela, o personagem ganhou série, apareceu e participou de outros folhetins.
‘Guerra dos S e x o s’ foi uma revolução na maneira de fazer humor na TV. Para escrever a trama, o autor Sílvio de Abreu buscou inspiração no cinema, principalmente nos clássicos dos anos 1930.
O público ficou colado na televisão para rir e embarcar nas aventuras e desventuras de Charlô, interpretada por Fernanda Montenegro, e Otávio, vivido pelo saudoso Paulo Autran.
Para a época, ‘T r a n s a s e Caretas’ era uma novela extremamente tecnológica, que impressionava pelos efeitos especiais da abertura e como a tecnologia fazia parte do cotidiano.
‘T r a n s a s e Caretas’ seguia a história dos irmãos Jordão (Reginaldo Faria) e Tiago (José Wilker), pessoas completamente diferentes. O primeiro gostava de viver como no século XIX, já o segundo era totalmente moderno e tinha até um robô, Alcides, como seu mordomo.
Ney Latorraca fez história ao dar vida ao inesquecível Volpone. O personagem era um farsante que buscava um herdeiro e afirmava ter uma doença incurável, por isso vivia moribundo e morando em uma bolha de plástico.
Para investigar um crime do passado, Volpone se disfarça e assume as personalidades da secretária Anabela Freire, do médico Nilo Peixe, do advogado Augusto Mello Sampaio e do motorista André Silva, enquanto um ator fica dentro da bolha, no seu lugar.
O público amou a história da rivalidade entre André Spina (Reginaldo Faria) e Ariclenes (Luís Gustavo), ou, simplesmente, Jacque Leclair e Victor Valentim, estilistas que faziam de tudo para serem expoentes no mundo da alta costura paulistana.
Além das confusões armadas pelos estilistas, o telespectador adorava as cenas do batom Boka Loka. O produto enfeitiçava os homens, que perdiam a cabeça em troca de um beijo.
E mais uma vez Fernanda Montenegro aparece para brilhar. Na novela 'Cambalacho', de Sílvio de Abreu, ela interpretou Naná, uma trambiqueira que aplicava golpes de todos os tipos, ao lado do seu amigo Jeje (Gianfrancesco Guarnieri), tudo para poder manter a filha na Suíça.
Em 'Cambalacho', o romance de Ana Machadão (Débora Bloch) e Thiago (Edson Celulari) também movimenta a trama. O casal, era divertido por serem opostos. Ela sendo mecânica, bruta e descuidada na aparência, e ele, bailarino estiloso e delicado.
Marília Pêra e Glória Menezes foram impecáveis na interpretação da granfina Rafaela e na simples Rosemere, respectivamente. Herbert (Jorge Dória), marido de ambas, simula sua própria morte para escapar da falência e deixa uma quantia em dólares para que sua segunda família (com Rosemere) possa se sustentar.
Já a fútil Rafaela, na mesma novela, fica sem fonte de renda e herda muitas dívidas. Diante da situação, se vê obrigada a se mudar (com toda família) para um bairro mais simples e se virar para sobreviver.
Para Aparício Varella (Paulo Autran) dar o golpe do baú poderia ser uma tarefa simples e certeira, se não fosse a esposa escolhida, Teodora Abdala (Jandira Martini), com quem tem uma filha, a excêntrica filha Fedora. (Cristina Pereira).
‘Sassaricando’ também abriu as portas para Claudia Raia mostrar seu talento como a inesquecível Tancinha, uma feirante que arrebata o coração de Apolo (Alexandre Frota) e Beto (Marcos Frota). Com seu jeito desajeitado e português muito particular, levou o público às gargalhadas.
A novela dividiu opiniões. A maioria amava o folhetim com toda sua crítica social e política ao Brasil da época, o restante das pessoas se detinham aos detalhes de produção. ‘Que Rei Sou Eu?’ ganhou diversos prêmios e ultrapassou ‘Tieta’ (1989) na audiência.
O reino de Avilan era uma alusão ao Brasil e sua corte aos políticos, nitidamente identificados com a vida real. O folhetim contou com um elenco inesquecível composto por nomes como Teresa Raquel, no papel da rainha Valentine, Edson Celulari, como o justiceiro Jean Pierre, Giulia Gam, como a aventureira Aline, Stênio Garcia, como Corcoran, o bobo da corte, e Antônio Abujamra, como o temido mestre Ravengar.
O fim da década chegou com outro sucesso no horário. Top Model mergulhou no mundo da passarela e contou a conturbada história de Duda (Malu Mader) e Lucas (Taumaturgo Ferreira).
Mas, o que a turma jovem gostava mesmo era o núcleo da família do surfista Gaspar Kundera (Nuno Leal Maia) e todos os seus filhos: Elvis (Marcelo Farias), Olívia (Gabriela Duarte), Jane (Carol Machado), Ringo (Henrique Farias) e Lennon (Igor Lege). Juntos, eles viviam aventuras e as descobertas da adolescência e da vida adulta.