Mulheres estilistas que mudaram a moda para melhor
A moda não só está relacionada a forma de se vestir, também é sinônimo de comportamento, cultura e sociedade. Ao longo da história, algumas mulheres criaram tendências que perduram até hoje. Confira tudo, na galeria!
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A francesa Gabrielle (Coco) Chanel foi um dos maiores nomes da história da moda no mundo. Com uma visão única, mudou completamente o guarda-roupa feminino. Na época, as mulheres começavam a entrar em maior número no mercado de trabalho e a estilista propôs o uso de roupas mais confortáveis.
Chanel substituiu os espartilhos, corsetes e roupas pesadas por roupas mais leves e fluidas, que não limitavam movimentos.
A estilista usou tecidos que antes só eram usados em roupas íntimas, como o jersey. Ela também criou roupas sofisticadas e atemporais, como o tailleur de tweed e o vestidinho preto curto.
Dona de um estilo único, a brasileira Zuzu Angel mudou o visual da década de 1960, dando vez aos vestidos mais jovens e evasês e adotando os comprimentos mini, midi e maxi.
Zuzu mostrou seu potencial inovador encontrando inspirações nas tradições e nos materiais brasileiros. Segundo ela dizia, “a moda não precisa ser copiada de nenhum outro lugar!”.
Com o passar do tempo, ela também mergulhou no mundo internacional, mas, sempre mostrando a brasilidade do seu trabalho, incorporando o bordado e o uso de tecidos inéditos.
A italiana Miuccia Prada já nasceu em uma família que trabalhava no setor da moda, com artigos de couro de luxo, mas que não queria que ela se envolvesse nos negócios. Entretanto, com a sua administração, a Prada tornou-se uma das mais poderosas grifes do mundo.
Uma das maiores revoluções de Miuccia Prada na moda foi introduzir o uso do nylon em peças de luxo, na década de 1980. Hoje, ela revoluciona mais uma vez, introduzindo o nylon reciclado.
Miuccia é formada em Ciência Política e Arte Mímica e, por isso, as suas roupas sempre têm alguma mensagem, quer seja cultural, artística ou mesmo social.
Miuccia Prada trouxe à moda o conceito de “ugly chic”, ou seja, o “chique f e i o”, trazendo para a moda o inusitado e imperfeito.
A estilista britânica, nascida em 1930, é conhecida por ter popularizado o uso da minissaia. A sua revolução foi colocar as necessidades da mulher, com o uso de muitas cores, psicodelia e liberdade, que combinavam com a efervescência cultural da época.
A moda de Mary Quant era um contraste com o conservadorismo de boa parte da sociedade. A revista Elle publicou um trecho da sua biografia, que fala a este respeito: “Homens da cidade com chapéus-coco batem em nossa vitrine com seus guarda-chuvas gritando ‘i m o r a l!’ e ‘n o j e n t o!’ ao ver nossas minissaias sobre as meias-calças”.
A britânica que trouxe a rebeldia punk para a moda desafiou convenções sociais em uma abordagem transformadora, com forte expressão política e cultural.
A moda de Vivienne Westwood é underground, transgressora, com muito impacto e ativismo, combinando muito com o movimento da contracultura que existia na década de 70.
Pelas suas contribuições, cheias de rebeldia e vanguardismo, Vivienne foi condecorada pela C o r o a Britânica como 'Grande Dama da Moda'.
Criadora do ‘wrap dress’, o vestido envelope, peça icônica, dos anos 1970, tornou-se um símbolo da independência e do empoderamento feminino. A peça tornou-se um clássico por ser elegante e acessível e versátil.
Em uma entrevista à revista Elle, Diane von Furstenberg declarou que outros elementos tornaram o vestido um sucesso: “Simplicidade e sensualidade: é tudo o que as pessoas querem”.
A filha do Beatle Paul McCartney começou a se interessar por moda na adolescência. O seu pioneirismo na moda sustentável e ética é o que a destaca na história da moda, especialmente quando se trata de grifes de luxo.
Sobre o trabalho de fazer moda pensando também no meio-ambiente, ela já declarou à revista L’Officiel: “Entregar design e ser sustentável na moda não é algo que vem facilmente, mas tentamos”.
Na época em que morou nos Estados Unidos, Elsa Schiaparelli teve o primeiro contato com o Surrealismo, quando conheceu May Rain, Marcel Duchamp e Picabia. Apaixonada pelo movimento, colaborou com diversos artistas, dentre eles Christian Bérard, Jean Cocteau e o gênio Salvador Dalí.
Destas parcerias surgiram obras primas incríveis como o Lobster Dress (vestido lagosta, pintada no vestido por Dalí), o Skeleton Dress (vestido esqueleto) e o Shoe Hat (o chapéu sapato).
Elsa buscava uma representação teatral em sua moda. Desta maneira, tornou-se pioneira ao introduzir conceitos como a mistura de estilos bem como os ombros quadrados com cintura ajustada, padrões gráficos, estampas excêntricas, zíperes coloridos e o salto cunha.
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