A chocante morte de Djidja Cardoso, que acreditava ser Maria Madalena

Laudo do Instituto Médico Legal
Hipótese de overdose
O que é cetamina?
Quase morte
Parte do ritual
Família dependente
Isolamento voluntário
Seringas compartilhadas
Investigação anterior
Em busca da luz
Transcendência para outra dimensão
Outros crimes
Tinha que fazer uso de cetamina para entrar na casa
Videos caseiros
Internação compulsória

O Brasil está em choque desde que a morte da empresária brasileira e uma das principais representantes do Boi Garantido (grupo de manifestação folclórica amazonense), Djidja Cardoso, revelou uma poderosa trama familiar, que envolve seita, drogas e muitos escândalos.

Laudo do Instituto Médico Legal

A mulher, de  32 anos, foi encontrada morta, em sua casa, no dia 28 de maio. Segundo laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), ela teve um edema cerebral, que comprometeu o funcionamento do coração e da respiração.

(Foto: Reprodução / Instagram)

Hipótese de overdose

O documento não esclarece (por enquanto) o que desencadeou o edema, porém, a polícia trabalha fortemente com a hipótese de que a empresária tenha sofrido uma uma overdose de cetamina.

(Foto: Reprodução / Instagram)

O que é cetamina?

A cetamina ou ketamina é um anestésico de uso veterinário, que, quando consumido por humanos de forma “recreativa”, tem efeitos alucinógenos e sedativos.

Quase morte

O delegado responsável pelo caso, Cícero Túlio Júlio, falou sobre a droga em entrevista ao programa ‘Fantástico’ da TV Globo: “Ele é um componente altamente viciante. É utilizado para cirurgias em animais de grande porte, haja vista que tenha o efeito anestésico. No humano, a sensação é de adormecimento podendo chegar ao estado de quase morte.”

(Foto: Reprodução / TV Globo)

Parte do ritual

Segundo a TV Globo, a investigação da polícia também apurou que Djidja, sua mãe, Cleusimar, e o irmão, Ademar, faziam uso contínuo do medicamento como parte do ritual da seita, fundada por eles, "Pai, Mãe, Vida". Dois dias depois da morte da ex-sinhazinha (como é chamada a personagem que ela interpretava no Boi Garantido), eles dois e mais 3 funcionários dos salões de beleza da família foram presos por suspeita de envolvimento com o tráfico.

(Foto: Reprodução / Instagram)

Família dependente

Segundo familiares, há pouco mais de um ano, a família teve o primeiro contato com o medicamento e, logo, se tornou-se dependente. A prima de Didja, Poliana Cardoso, em entrevista para o ‘Fantástico’, na TV Globo, falou sobre a situação em que a empresária se encontrava: “Ela estava muito dependente e não vivia mais sem (a droga). Ela estava usando fralda, não conseguia mais se levantar com as pernas inchadas”.

(Foto: Reprodução / TV Globo)

Isolamento voluntário

Na mesma reportagem, outra pessoa da família, que preferiu não se identificar, disse: “A mãe não deixava a família chegar perto dela, não deixava fazer nada, muito menos intervir em alguma coisa.”

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(Foto: Reprodução / Instagram)

Seringas compartilhadas

E ainda revelou: “Eles viviam compartilhando seringas, fazendo uso entre eles, entre os funcionários do salão”.

(Foto: Reprodução / Instagram)

Investigação anterior

Antes da morte de Djidja Cardoso, a polícia já tinha deflagrado uma investigação sigilosa que apontava a família como um núcleo de tráfico de cetamina.

(Foto: Reprodução / Instagram)

Em busca da luz

A seita da família era liderada pelo irmão e pela mãe, que se denominavam Jesus e Maria, respectivamente, enquanto Djidja atuava como Maria Madalena. Para fundar o grupo religioso, o trio, supostamente, inspirou-se no livro ‘Cartas de Cristo - A Consciência Crística Manifestada'. Buscava contar a verdadeira natureza de Deus e ensinar a viver uma vida digna e iluminada.

Transcendência para outra dimensão

Segundo o site UOL, a polícia informou que o grupo usava a droga e seu efeito alucinógeno com o objetivo de transcender a outra dimensão, alcançar um plano superior e a salvação. Também participavam do grupo funcionários dos salões de beleza da família e alguns amigos.

(Foto: Reprodução / Instagram)

Outros crimes

Ademar Cardoso, irmão de Djidja, que já está preso por tráfico de drogas e associação para o tráfico, também é suspeito de praticar outros crimes como: aborto induzido sem o consentimento da gestante, e s t u p r o de vulnerável, sequestro, cárcere privado e por colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros.

(Foto: Reprodução / TV Globo)

Tinha que fazer uso de cetamina para entrar na casa

Uma ex-namorada de Ademar, falou ao 'Fantástico' sobre o que acontecia dentro da residência dos Cardoso: “Você só podia frequentar a casa se usasse droga e meditasse. Ela falava: “Pai, Mãe, Vida vai cuidar de você e te curar.”

(Foto: Reprodução / Instagram)

Videos caseiros

Segundo divulgou a Rede Amazônica (afiliada da TV Globo no estado do Amazonas), a mãe de Djidja tinha o costume de fazer vídeos dos filhos e dela sob o uso da cetamina. Em uma das imagens, Djidja está em frente ao espelho, sem conseguir se mexer, enquanto a genitora ainda tenta conversar com ela, que não tem condições de dizer uma palavra.

(Foto: Reprodução / TV Globo)

Internação compulsória

De acordo com o SBT News, na última segunda-feira (03), a defesa dos acusados solicitou um pedido de internação compulsória uma vez que os mesmos seguem em crise de abstinência. A polícia segue apurando os fatos.

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(Foto: Reprodução / TV Globo)

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