Um robô como prefeito? Veja avanços da tecnologia artificial!

Sophia (foto) é um robô humanóide criado em 2016 pela empresa Hanson Robotics, de Hong Kong. O autômata não só reproduz gestos humanos, como pode conversar e reconhecer rostos. Seus conhecimentos aumentam quanto mais interage com os humanos. Foi projetada, inicialmente, para fazer companhia aos idosos.

Assim como Sophia, as tecnologias com Inteligência Artificial têm assessorado o ser humano cada vez mais, seja nas áreas de saúde, astronomia, turismo ou cultura, entre outras. Veja mais, na galeria!

A robótica também tem ajudado pessoas com mobilidade reduzida ou inclusive com paralisia. Dispositivos com sensores biométricos detectam os sinais nervosos que o cérebro envia às extremidades do corpo, fazendo com que se movimentem.

Em 2019, a empresa francesa Clinatec em parceria com a Universidade de Grenoble desenvolveu um exoesqueleto que levou um homem tetraplégico a mover pernas e braços através de sinais captados por dois pequenos implantes no cérebro.

Vários hospitais do mundo já utilizam o robô Da Vinci para realizar operações. No lugar de ter contato direto com o paciente, o médico controla, de um console, os braços da máquina, que pode realizar, com mais precisão, diversos tipos de intervenção. Em 2017, na Pensilvânia, o Da Vinci conseguiu extrair, pela boca do paciente, um tumor na coluna vertebral.

Um androide chamado Michihito Matsuda foi candidato a prefeito de Tama, um distrito de Tóquio (Japão) e ficou em terceiro lugar nas votações. O robô, que tinha características físicas femininas, prometia "oportunidades justas e equilibradas para todos".

Facebook é uma dos líderes mundiais na área de Inteligência Artificial. Entre seus projetos, um software de negociação cujos sujeitos eram dois bots (robôs virtuais) ganhou repercussão em 2017. O resultado foi além do esperado e a tecnologia foi desligada porque Bob e Alice começaram a se comunicar em um idioma próprio.

O Amadeus Code é um programa com Inteligência Artificial que utiliza dados de milhares de canções de sucesso para compor letras e melodias de primeiro nível.

Hatsune Miku, cujo nome significa "o primeiro som do futuro" faz shows ao vivo e, inclusive, abriu os de Lady Gaga durante uma turnê inteira. A personagem foi desenvolvida pela empresa japonesa Crypton Future Media a partir do software Vocaloid.

Mais de 700 milhões de pessoas no mundo sofrem de transtornos mentais. A empresa estadunidense de tecnologia IBM se uniu a neurólogos para desenvolver uma ferramenta que mede a complexidade e a coerência das falas dos pacientes. A partir daí, prevê, com mais precisão, se há indícios de psicose.

Em 2019, a empresa Lullaai lançou um aplicativo do mesmo nome que rastreia os hábitos de sono do bebê e os sons ao seu redor. A partir daí, cria rotinas de acordo com as necessidades de cada família.

Woven é uma app em desenvolvimento que sincroniza o calendário e os emails dos usuários para planejar eventos e organizar horários, incluindo o tempo de deslocamento. Seus criadores são dois ex-empregados do Facebook, que já conseguiram 4,8 milhões de dólares para financiar o projeto.

Atualmente, startups como BenevolentAI e TwoXar, além da IA Watson, da IBM, são responsáveis de criar softwares que usam inteligência artificial na área de pesquisa farmacológica. A tecnologia aumenta as possibilidades de encontrar novos medicamentos em menos tempo que em um laboratório.

V--Heart SN é o nome do modelo computacional cardíaco que nove universidades e centros de pesquisa da Espanha estão desenvolvendo. A tecnologia se adapta às características de cada paciente para criar tratamentos personalizados mais eficazes.

Linguagem agressiva, ameaçadora ou com indícios de assédio sexual pode ser identificada por bots treinados para analisar as comunicações corporativas. A empresa NexLP é responsável de desenvolver a tecnologia, cuja ideia também começa a ser implementada pelo Instagram.

Um conjunto de dados aplicado à rede neural ConvNetQuake abriu a possibilidade de prever terremotos e réplicas. A tecnologia foi desenvolvida por especialistas de machine learning do Google (outro grande líder na área de IA), e cientistas da Universidade de Havard.

Uma Rede Neural Convolucional, (IA que processa e analisa imagens), já é capaz de diagnosticar mais melanomas que os médicos, segundo um estudo da Universidad de Heidelberg, que comparou a eficácia entre as duas formas.

O Google desenvolveu um sistema que analisou milhares de mamografias e foi capaz de encontrar a doença no tecido mamário, de forma mais eficaz, que os radiólogos. A tecnologia ainda está em fase de teste.

De acordo com a Juniper Research, cerca de 7 milhões de dólares é o que as empresas estão economizando com o uso desta tecnologia de atenção ao cliente, mas este valor pode chegar a 439 milhões de dólares, em poucos anos.

O turismo é outro dos setores que aproveitam dados e informações para oferecer um serviço cada vez mais personalizadas ao usuário. Empresas como Destinia já começaram a utilizar chatbots para reservas de viagens.

A assistente virtual desenvolvida pela gigante Amazon tem diversas capacidades, desde manter um diálogo com o usuário até controlar outros aparelhos como televisão, luzes ou eletrodomésticos conectados à ela.

Blockchain é uma Base de Dados Distribuída, que guarda um registro de transações permanente e à prova de violação. É a base tecnológica das criptomoedas. A empresa SingularityNET tem combinado Blockchain com Inteligência Artificial para desenvolver um sistema mais eficaz que possa, com a devida autorização, consultar e monetizar dados em benefício do usuário.

Um modelo especial de simulação 3D do universo, utilizando Inteligência Artificial, foi criado em 2019, no Instituto Flatiron (EUA). Depois de treinado com mais de 8 mil simulações feitas por modelos anteriores, o algorítimo foi capaz de oferecer resultados corretos com dados que nem sequer conhecia, causando surpresa aos cientistas responsáveis por sua criação.

Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri (Espanha) desenvolveram uma ferramenta com medidor de glicose e capaz de analisar os dados de monitorização das gestantes para recomendar o respectivo tratamento. A tecnologia foi testada com 112 mulheres, que puderam reduzir significativamente suas visitas ao médico.

Em janeiro de 2019, a IBM apresentou o primeiro computador quântico do mundo cujo acesso (através de IBM Cloud) será vendido às empresas interessadas. Até então, a tecnologia só existia dentro de laboratórios da Microsoft e do Google. Os computadores quânticos têm a capacidade de processar dados complexos, podendo transformar indústrias inteiras, desde a aeroespacial até a saúde.