A comovente história de Eunice Paiva, que inspirou filme "Ainda Estou Aqui"

Uma história real
Enredo inspirado no livro homônimo 'Ainda Estou Aqui'
A história de seu pai
Rubens e Eunice
O dia em que foram presos
Rubens desaparece
A luta de Eunice
A busca pela verdade
Comissão Nacional da Verdade
Ele foi morto e torturado
Estreia no Festival de Veneza
Prêmio
Escolhido para tentar uma vaga no Oscar
Um momento histórico
Estreia no Brasil
Mostra de Cinema de São Paulo
Uma história real

'Ainda Estou Aqui', o novo filme de Walter Salles, narra a trajetória real da família do escritor e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva, durante a ditadura militar no Brasil, na década de 1970.

Enredo inspirado no livro homônimo 'Ainda Estou Aqui'

A trama foi baseada no livro homônimo do próprio Marcelo Rubens Paiva (na foto, à esquerda), publicado em 2015.

A história de seu pai

A história gira em torno de Marcelo, filho do engenheiro e político Rubens Paiva, que desapareceu durante a ditadura militar no Brasil.

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Rubens e Eunice

Rubens é interpretado, no filme, por Selton Mello (foto), enquanto Eunice Paiva, a mãe de Marcelo, tem seu papel dividido entre as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, representando diferentes fases de sua vida.

O dia em que foram presos

Além de Marcelo, o casal teve mais quatro filhas: Vera Sílvia, Maria Eliana, Ana Lúcia e Maria Beatriz. Em 1971, durante a ditadura militar, Rubens, Eunice e sua filha mais velha, Eliana, foram presos e, a partir daí, suas vidas mudaram radicalmente.

Rubens desaparece

Eliana foi liberada na manhã seguinte, enquanto Eunice permaneceu detida por 12 dias. Rubens, porém, nunca mais foi visto, desaparecendo nas mãos do regime.

A luta de Eunice

Após ser libertada, Eunice Paiva iniciou uma incansável busca pelo paradeiro de seu marido, apelando repetidamente ao governo brasileiro para que investigasse o desaparecimento do engenheiro civil.

A busca pela verdade

Além de ser um relato íntimo e doloroso sobre a perda de um ente querido, a obra reflete sobre o impacto da ditadura na vida de famílias inteiras e a coragem de uma mãe que, apesar da dor e da perseguição, não desistiu de lutar pela verdade.

Foto: Screenshot 'Ainda Estou Aqui'

Comissão Nacional da Verdade

Mas a resposta sobre o paradeiro de Rubens só veio quatro décadas depois, em 2014, quando a Comissão Nacional da Verdade, encarregada de investigar os desaparecimentos durante a ditadura, divulgou um relatório.

Ele foi morto e torturado

No documento, consta que Rubens Paiva havia sido morto em janeiro de 1971, após ser brutalmente torturado, relatou a CNN.

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Foto: Unsplash - kiwihug

Estreia no Festival de Veneza

O longa foi destaque no Festival de Cinema de Veneza, sendo ovacionado pelo público durante 10 minutos, após sua exibição, em 1º de setembro.

Prêmio

Na mesma ocasião, foi vencedor do prêmio de Melhor Roteiro.

Na foto, o diretor do filme, Walter Salles.

Escolhido para tentar uma vaga no Oscar

Além disso, 'Ainda Estou Aqui' foi selecionado pela Academia Brasileira de Cinema para concorrer a uma vaga no Oscar 2025, na categoria de Melhor Filme Internacional.

Um momento histórico

"Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, declarou Bárbara Paz (foto), presidente da Comissão de Seleção, citada por O Globo.

Estreia no Brasil

O filme terá sua estreia no Brasil no dia 7 de novembro.

Mostra de Cinema de São Paulo

Antes de sua estreia oficial, será apresentado na Mostra de Cinema de São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro, informou O Globo.

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