Joia da arquitetura: assim foi a incrível construção de Veneza
Veneza é um dos destinos mais belos e turísticos do mundo. Quem passeia por suas ruas, certamente se perguntará como foi possível construir uma cidade sobre as águas em pleno século V. Contamos tudo, na galeria!
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A bela cidade de Veneza está localizada a Nordeste da Itália, sobre 118 pequenas ilhas, situadas em pleno mar Adriático, entre a foz dos rios Po e Piave.
Ela possui 177 canais que servem como ruas, não só para passeios turísticos, mas, para que os próprios moradores se desloquem entre um ponto e outro, com barcos comuns e gôndolas.
(Foto: Unsplash / Kit Suman)
Além do transporte fluvial, também é possível utilizar as pontes e passagens para se deslocar em Veneza. São cerca de 400 espalhadas pela cidade.
(Foto: Unsplash / Rahul Chakraborty)
Pesquisas mostram que, provavelmente, a Veneza que vemos hoje, tenha sido criada por habitantes do norte da Itália, para servir de refúgio e proteção das invasões bárbaras, principalmente dos Hunos e Lombardos.
Antes da chegada dos refugiados, que vinham de cidades romanas como Pádua, Aquileia, Altino e Concórdia (hoje, Portogruaro), as ilhotas eram ocupadas por pescadores.
O povo refugiado escolheu propositadamente a localização, uma vez que essas ilhotas pantanosas iriam complicar o acesso do inimigo e serviam de proteção natural contra os outros possíveis invasores.
Para dar estabilidade ao terreno pantanoso, foram fincadas estacas de madeira no solo lamacento.
E por que elas não apodrecem?
A água nas ruas da cidade vem do mar e dos rios, mas é predominantemente salgada e isso faz com que os microrganismos não se desenvolvam. Além disso, a madeira nobre, como carvalho e amieiro, dificilmente estragam.
(Foto: Unsplash / Ludovico Lovisetto)
Sobre essas estacas, eram colocadas placas de madeira que serviam de base para as construções. Com o peso, o solo ficava mais compactado, o que proporciona uma maior estabilidade.
(Foto: Unsplash / Angelo Casto)
A cidade de Veneza tem várias edificações antigas que impressionam a todos. Entre elas estão a Basílica de San Marco (1094), Palazzo Ducale (construído primeiramente no século IX, a versão atual é do século XIV), Ponte de Rialto (1591), Ca' d'Oro/Palazzo Santa Sofia (1560) e o Arsenale di Venezia (1104).
Veneza recebe água potável através de um moderno sistema de tubulações. Depois, o líquido passa por estações de tratamento, antes de ser distribuída. Uma curiosidade: Até o século XIX, para ter água potável se fazia uso principalmente de cisternas coletoras de água da chuva.
(Foto: Unsplsh / Alessio Furlan)
O sistema de esgoto da cidade de Veneza não é subterrâneo, tal como é na maior parte das grandes cidades. Uma parte dos resíduos líquidos, incluindo o descarte doméstico, vai direto para os canais e os sólidos vão para fossas sépticas para tratamento, antes que cheguem aos canais.
(Foto: Unsplash / Annie Spratt)
As melhorias no sistema de esgoto estão sempre acontecendo, o que afasta um problema que alguns visitantes reclamam: o mau cheiro, que, na verdade, só existe quando o volume de água nos canais está baixo demais.
(Foto: Unsplash / Haneen Krimly)
Desde o ano de 1987, Veneza éstá listada pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade. Ela é considerada pela entidade uma conquista artística única, que dá a impressão de estar flutuando.
(Foto: Unsplash / Ricardo Gomez Angel)
Veneza sempre foi um grande celeiro de artes, contribuindo significativamente para o desenvolvimento cultural e artístico da Europa ao longo dos séculos. Sua localização estratégica favoreceu a formação de uma cultura cosmopolita que valoriza a produção artística.
(Foto: Unsplash / Antônia Felipe)
Além disso, pelas ruas de Veneza é possível admirar obras de alguns dos maiores artistas de todos os tempos, como Giorgio da Castelfranco, Tiziano, Paolo Veronese e Tintoretto.
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