Fernanda Montenegro em fotos: 80 anos de dedicação à arte

Sempre uma diva
Entrevistas
Suas origens
Primeira profissão: o secretariado
De olho no teatro e no cinema
Locução
Nome artístico
Teatro amador
Teatro Profissional
Primeira atriz da Tupi
Casamento para sempre
Primeiro Prêmio
Teatro dos Sete
Na época da ditadura
No cinema e no teatro
O Beijo no Asfalto (1960)
TV Globo
Sempre Charlô
Papéis inesquecíveis
O Auto da Compadecida
Indicação ao Oscar
Já era previsto
Autobiografia
Vida e obra
Imortal pela ABL
Simone de Beauvoir no teatro
Comemorações e homenagens
Grandes premiações
Sempre uma diva

Fernanda Montenegro cumpriu, em 2024, 80 anos de carreira, com muito profissionalismo e dedicação.

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Entrevistas

Apesar de ser uma das figuras mais importantes da teledramaturgia brasileira, ela não gosta de ser chamada de “grande dama do teatro”, como disse em diversas entrevistas.

Suas origens

Fernanda Montenegro nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929, com o nome de Arlette Pinheiro Esteves da Silva. Os seus avós maternos eram italianos, e os paternos portugueses.

Primeira profissão: o secretariado

Estudou Secretariado na escola Berlitz, onde aprendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Entretanto, à noite, frequentava o “Madureza”, uma espécie de curso ginasial que se concluía em um prazo mais curto.

(Domínio público / Acervo Arquivo Nacional)

 

De olho no teatro e no cinema

Desde a infância a ainda Arlette gostava muito de participar de peças de teatro na escola e na igreja. Uma delas foi ‘Os Dois Sargentos’, na Paróquia de São Sebastião, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. No seu tempo livre, sempre que possível, tinha como passatempo preferido ir ao cinema.

(Domínio público / Acervo Arquivo Nacional)

Locução

Aos 15 anos, começou a participar de um concurso de locutora na então Rádio Ministério da Educação e Saúde, atual Rádio MEC. Já na rádio, nos anos 1940, entrou para o Teatro da Mocidade, que tinha como objetivo despertar nos jovens o interesse para trabalhar em radionovelas. O seu primeiro papel foi o de Manuela na obra ‘Sinhá Moça Chorou’.

(Domínio público / Acervo Arquivo Nacional)

Nome artístico

Na época em que trabalhou na rádio como locutora e atriz, adotou o pseudônimo Fernanda Montenegro.

(Domínio público / Acervo Arquivo Nacional)

Teatro amador

A atriz falou à revista Caras, em 2014, de onde veio a ideia de adotar o nome artístico: "Tirei do século XIX, de livros como o Conde de Montecristo e das Fernandas dos romances franceses".

(Domínio público / Acervo Arquivo Nacional)

Teatro Profissional

Em 1950, aconteceu a estreia profissional no teatro, em uma produção da 'Cia Esther Leão', onde conheceu Fernando Torres, seu futuro sócio e marido. No ano seguinte, em 1951, começou a trabalhar na TV.

(Domínio público / Acervo Arquivo Nacional)

Primeira atriz da Tupi

Foi a primeira atriz contratada da TV Tupi, para atuar com teleteatro. Entre 1951 e 1953 ela participou de cerca de 80 peças, exibidas nos programas ‘Retrospectiva do Teatro Universal’ e ‘Retrospectiva do Teatro Brasileiro’.

(Foto: Divulgação / TV Tupi)

Casamento para sempre

Em 1953, Fernanda Montenegro casou-se com Fernando Torres, com um vestido emprestado da sua amiga, a atriz Eva Todor. Eles foram casados até a morte do ator, em 2008. Da união, tiveram dois filhos: Fernanda Torres (atriz) e Cláudio Torres (diretor).

(Foto: Reprodução / Instagram)

Primeiro Prêmio

Em 1952, ela recebeu o seu primeiro prêmio como atriz revelação, concedido pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais por seu trabalho nas peças ‘Está lá fora um inspetor’ e ‘Loucuras do Imperador’.

(Domínio público / Acervo Arquivo Nacional)

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Teatro dos Sete

Em 1959, a atriz, junto com o marido, Fernando Torres e os amigos, o diretor Gianni Ratto e os atores Sérgio Britto e Ítalo Rossi fundam a própria companhia, o ‘Teatro dos Sete’ (apesar de serem apenas cinco sócios). A estreia da companhia foi com a peça ‘O Mambembe'.

(Domínio público / Acervo Arquivo Nacional)

Na época da ditadura

Nos anos da ditadura militar no Brasil,  Fernanda Montenegro teve trabalhos censurados. Também fez sua primeira protagonista de novela, em ‘A Muralha’ (1954), na Record TV. Pela TV Rio, atuou nas novelas ‘Pouco Amor Não É Amor’ (1963) e ‘A Morta Sem Espelho’, ambas escritas por Nelson Rodrigues.

(Foto: Divulgação / Record TV)

No cinema e no teatro

Seu primeiro papel no cinema foi como dubladora em ‘Mãos Sangrentas’ (1955). Como atriz, estreou dez anos depois, em ‘A Falecida’, de Nelson Rodrigues - de quem se tornou amiga. Ele a chamava de “musa sereníssima”.

O Beijo no Asfalto (1960)

Após o sucesso da atriz em 'O Beijo no Asfalto', o dramaturgo escreveu para Fernanda peças ‘Toda N u d e z Será Castigada’ (1965) e ‘A Serpente’ (1978).

(Foto: Divulgação / TV Globo / Acervo)

TV Globo

Em 1965, fez os seus primeiros trabalhos na TV Globo, atuando em peças de teleteatro, como ‘Massacre’ e ‘As Três Faces de Eva’. Em 1981, foi a vez de estrelar como Silvia Toledo Fernandes, em ‘Baila Comigo’. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman em ‘Brilhante’, folhetim escrito por Gilberto Braga.

(Foto: Divulgação / TV Globo / Acervo)

Sempre Charlô

Entre as várias novelas que fez na TV Globo, uma das mais icônicas é ‘Guerra dos S e x o s’, de 1983, onde fez par com o amigo Paulo Autran. Na trama, eles eram os primos Charlô e Otávio.

(Foto: Divulgação / TV Globo / Acervo)

Papéis inesquecíveis

Na TV, Fernanda Montenegro fez papéis que até hoje são lembrados: Naná em ‘Cambalacho’ (1986) Olga em ‘O Dono do Mundo’ (1991), Bia Falcão em ‘Belíssima’ (2005), Teresa em ‘Babilônia’ (2015) entre muitos outros.

(Foto: Divulgação / TV Globo)

O Auto da Compadecida

Foi em 1998 que Fernanda Montenegro viveu uma das personagens mais emblemáticas da história do cinema brasileiro: Nossa Senhora, na adaptação de 'O Auto da Compadecida', texto de Ariano Suassuna, com direção de Guel Arraes.

Indicação ao Oscar

Em 1999, Fernanda Montenegro foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, pela sua performance no papel de Dora, no filme 'Central do Brasil' (1998), de Walter Salles.

Já era previsto

Para ela, o resultado já era previsto: "Jamais pensei que iria levar esse negócio. Eu assisti como se estivesse em uma fantasia”, declarou.

Autobiografia

Em 2018, a atriz lançou o livro ‘Fernanda Montenegro: Itinerário fotobiográfico’, com fotos do seu acervo pessoal, que narram a sua trajetória artística ao longo das décadas.

Vida e obra

Já em 2019, mais um livro: a sua biografia, de título ‘Prólogo, ato, epílogo’, de organizado pela escritora Marta Góes.

Imortal pela ABL

Em 2022, Fernanda Montenegro foi condecorada como imortal da Academia Brasileira de Letras. Em seu discurso de posse, declarou: "Sou uma incansável autodidata, cuja origem intelectual, emocional sempre me chegou e ainda me conduz através da vivência inarredável de um ofício: atriz."

(Foto: Reprodução/GloboNews)

Simone de Beauvoir no teatro

Para celebrar os seus 80 anos de carreira, Fernanda Montenegro tem feito leituras do texto ‘A Cerimônia do Adeus’, de Simone de Beauvoir. Uma das apresentações, feita em agosto deste ano, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, reuniu, na plateia, 15 mil pessoas.

Comemorações e homenagens

Ainda em clima de comemoração, Fernanda estampou a revista Elle Brasil de outubro de 2024. Outra homenagem é o programa 'Tributo', da TV Globo, que mostra acontecimentos importantes da vida de Fernanda Montenegro.

Grandes premiações

Dentre suas premiações mais importantes, Fernanda arrebatou: Prêmio Emmy Internacional na categoria melhor Atriz na série ‘Doce Mãe’ em 2013 além do Los Angeles Film Critics Association Award, National Board of Review e Urso de Prata, todos como melhor atriz, com o filme ‘Central do Brasil’ (1998).

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