Artistas que morreram no palco

A morte de um artista no palco é algo que deixa marcas profundas no mundo do entretenimento e na memória dos fãs. Na galeria, relembre algumas estrelas que partiram em pleno show, diante de todo o público.

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O guitarrista escocês Les Harvey, que  tocou em diversas bandas e tornou-se mais conhecido pela participação na 'Stone the Crows', morreu no palco, no dia 3 de maio de 1972, ao tocar com as mãos molhadas em um cabo do microfone, que estava sem aterramento.

Um dos maiores nomes da história do teatro, Moliére, nome artístico do francês Jean-Baptiste Poquelin, morreu no dia 17 de fevereiro de 1673. Ele já estava com tuberculose avançada e, enquanto apresentava a sua peça, 'O Doente Imaginário', teve uma forte crise de tosse, expeliu muito sangue e não resistiu.

Entretanto, enquanto vários historiadores dizem que ele morreu ainda em cena, outros afirmam que teria sido horas depois, em casa. Eis a dúvida.

O rapper sul africano Costa Titch era uma estrela em ascensão. No dia 11 de março de 2023, apresentava-se no 'Ultra Music Festival', em Joanesburgo, na África do Sul, quando perdeu a consciência, desmaiou no palco e, logo depois, foi declarado morto.

Os médicos informaram que a causa de morte foi um mal súbito. Titch tinha 27 anos de idade.

O guitarrista norte americano Bruce Hampton morreu no dia 1 de maio de 2017, enquanto fazia um show para amigos, em comemoração ao seu aniversário de 70 anos de idade. Ele cantava a música 'Turn on your lovelight' no momento em que desabou no palco.

De início, os amigos pensavam que se tratava de uma brincadeira e quando  perceberam que havia algo errado, já que o músico continuava desacordado, não era possível ajudá-lo mais.

O músico americano Dimebag Darrell, um dos fundadores da banda de heavy metal Pantera, morreu, no dia 8 de dezembro de 2004, enquanto se apresentava com sua banda Damageplan.

Ele foi vítima de assassinato pelo ex-integrante da Marinha americana, Nathan Gale, que disparou-lhe cinco tiros na cabeça. Outras quatro pessoas morreram neste violento evento.

A comunidade gospel ficou consternada com a morte do cantor brasileiro Pedro Henrique, no dia 13 de dezembro de 2023. O artista fazia um show na cidade de Feira de Santana, na Bahia, quando caiu, repentinamente, do palco.

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Segundo informou o laudo do IML (Instituto Médico Legal), Pedro Henrique sofreu um infarto fulminante. Ele tinha 30 anos e estava em plena ascensão.

No dia 1 de setembro de 2019, a cantora espanhola Joana Sainz García apresentava-se na cidade de Las Berlanas, na Espanha. O show pirotécnico, que já estava programado, deu errado e a cantora foi atingida por fogos diretamente no abdomen. Apesar de ter sido socorrida imediatamente, a artista não resistiu aos ferimentos.

Em 4 de abril de 2016, a cantora Irma Bule, da Indonésia, foi mordida por uma cobra, enquanto se apresentava. Era uma performance recorrente da artista, mas, estranhamente, desta vez, o veneno não havia sido retirado da cobra.

Irma permaneceu no palco por mais 45 minutos e recusou-se a tomar o soro antiofídico. Quando foi socorrida, já era tarde demais.

Sib Hashian foi baterista do Boston e morreu, no dia  22 de março de 2017, depois de cair, no meio de uma apresentação a bordo de um navio cruzeiro. Ele tinha 67 anos.

Vocalista da banda de rock 'Morphine', Mark Sandman, sofreu um ataque cardíaco no palco do festival 'Giardini del Principe', na Itália. Ele morreu a caminho do hospital, no dia 3 de julho de 1999.

No dia 15 de outubro de 2022, o cantor haitiano Mikaben estava em pleno show quando, de repente, caiu no chão, chocando o público. Depois da interrupção da apresentação, a produção informou que o astro havia sofrido um ataque cardíaco e não tinha sobrevivido. Ele tinha 41 anos.

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O caso de Tim Maia foi diferente dos anteriores, já que ele morreu uma semana depois de passar mal em uma gravação de um show para a televisão, no Teatro Municipal de Niterói, no dia 8 de março de 1998.

Tim Maia foi levado de ambulância para o hospital, onde sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado, ficando mais uma semana vivo. Até que no dia 15 de março de 1998, morreu, aos 55 anos, de choque séptico.

Cacilda Becker, uma das grandes damas do teatro brasileiro, teve um derrame cerebral, enquanto encenava a peça “Esperando Godot”, mas, assim como Tim Maia, não morreu no momento. Ela foi levada para o hospital ainda com as roupas da personagem e resistiu um mês. No dia 14 de junho de 1969, deixou este mundo.

(Foto: Domínio Público)