As 10 melhores e piores cidades para se viver em 2024

O que significa viver bem ou mal em uma cidade?
Primeiro lugar: Viena (Austria)
Segundo lugar: Copenhague (Dinamarca)
Terceiro lugar: Zurique (Suíça)
Quarto lugar: Genebra (Suíça)
Quinto e sexto lugar: Calgary (Canadá) e Vancouver (Canadá)
Também se destacam quatro cidades da região Ásia-Pacífico
As 10 cidades com pior qualidade de vida em 2024
Primeiro lugar: Damasco (Síria)
Está empatada com a cidade paquistanesa de Karachi
Kyiv (Ucrânia)
Tel Aviv (Israel)
Trípoli (Líbia)
Argel (Argélia)
Lagos (Nigéria)
Dhaka, Port Moresby e Caracas complementam a lista
O que significa viver bem ou mal em uma cidade?

Para listar as cidades do mundo com maior qualidade de vida, o The Economist avaliou estabilidade, acesso a atendimento médico, à cultura e a importância e cuidado com o meio ambiente, bem como o acesso à educação e às infraestruturas. Veja quais são, na galeria!

Foto: Pixabay

Primeiro lugar: Viena (Austria)

É a terceira vez consecutiva que a capital austríaca conquista o primeiro lugar, recebendo pontuações excelentes em quatro das cinco categorias do índice. No entanto, a falta de grandes eventos esportivos contribuiu para uma pontuação menor na categoria de cultura e meio ambiente, com um total de 93,5 em 100.

Segundo lugar: Copenhague (Dinamarca)

No país escandinavo, a educação e a assistência médica são gratuitas, o que cria igualdade de oportunidades. Há uma infinidade de espaços verdes e bicicletas que, junto a outros esforços ambientais, geram baixas emissões de CO₂. Além disso, é um dos lugares com maior qualidade de vida segundo o Índice de Felicidade das Nações Unidas.

Terceiro lugar: Zurique (Suíça)

Entre suas qualidades, encontramos uma excelente rede de transporte público, paisagens naturais, ampla oferta cultural e de entretenimento, educação de alto nível, economia estável e um PIB per capita que a posiciona no 5º lugar entre 196 países. Além disso, a Suíça garante a segurança de seus cidadãos, que contam com um seguro de saúde obrigatório.

Quarto lugar: Genebra (Suíça)

Genebra se classifica constantemente entre as cidades mais seguras do mundo, graças à sua baixa taxa de criminalidade e altos níveis de segurança. A cidade também abriga uma grande quantidade de organizações internacionais e ONGs, que contribuem para sua reputação como um lugar pacífico e estável para viver.

Quinto e sexto lugar: Calgary (Canadá) e Vancouver (Canadá)

Calgary é considerada uma das cidades mais limpas do mundo, possui um mercado de trabalho sólido centrado em energia e oferece custos de moradia e taxas de impostos mais baixos do que Vancouver. Por sua vez, Vancouver tem sido catalogada como uma das cidades mais habitáveis do mundo e uma das melhores cidades gastronômicas, com uma cena artística e cultural incrível.

Também se destacam quatro cidades da região Ásia-Pacífico

Melbourne e Sydney são duas cidades australianas que aparecem ano após ano neste índice, enquanto Osaka (Japão) e Auckland (Nova Zelândia) completam o top 10 deste ano.

As 10 cidades com pior qualidade de vida em 2024

É fácil perceber que as cidades com pior qualidade de vida serão aquelas que sofrem com a falta do que as primeiras têm em abundância: ausência de estabilidade, de acesso a atendimento médico, à cultura e a um meio ambiente saudável, além da falta de acesso à educação e às infraestruturas.

Primeiro lugar: Damasco (Síria)

A capital síria ocupa a 173ª posição no ranking deste ano e carrega este nada honroso título desde 2013, devido à guerra civil que a aflige desde então.

Está empatada com a cidade paquistanesa de Karachi

Com uma grave poluição do ar, tanto pelas emissões dos veículos quanto pela fumaça das fábricas de tijolos e pela queima de restos de colheitas, aproximadamente 70% dos residentes de Karachi vivem na pobreza e têm acesso extremamente limitado a serviços básicos. Além disso, a cidade enfrenta uma alta taxa de criminalidade e baixos níveis de educação.

Kyiv (Ucrânia)

Kyiv, na Ucrânia, apresenta uma pontuação ruim em 2024 e figura entre as dez últimas cidades do índice pelo segundo ano consecutivo, devido, principalmente, à invasão russa que enfrenta.

Tel Aviv (Israel)

Embora seja uma cidade deslumbrante, repleta de espaços culturais e uma vibrante cena gastronômica, suas pontuações em infraestrutura e nas áreas de cultura e meio ambiente caíram 7,2 e 6,7 pontos, respectivamente, em razão do conflito com Gaza. Como resultado, a cidade israelense despencou 20 posições no ranking, alcançando a 112ª posição, o maior movimento registrado na pesquisa deste ano.

Trípoli (Líbia)

A capital da Líbia enfrenta diversas problemáticas que afetam a qualidade de vida de seus habitantes, entre elas a pobreza, um sistema de saúde pública precário e um setor privado muito caro, altas taxas de analfabetismo e evasão escolar. Os confrontos em Trípoli colocaram em risco a vida da população, especialmente de migrantes e refugiados, o que a coloca em uma espiral de caos e violência, com uma batalha aberta pelo controle político.

Argel (Argélia)

A Argélia enfrenta uma pobreza crescente, além de frequentes atentados terroristas. Desastres naturais também afetam o país e representam as principais ameaças à segurança humana. Uma série de reformas econômicas e a crise política que começou no início da década de 1990 apenas agravaram a situação, representando uma ameaça real ao desenvolvimento e à segurança da população.

Lagos (Nigéria)

A maior cidade da Nigéria enfrenta vários desafios que afetam a qualidade de vida de seus habitantes, como a poluição do ar, causada por óxidos de nitrogênio, ozônio, poluentes atmosféricos e partículas finas, além de uma crise hídrica. O sistema público de abastecimento de água é frágil, e muitas pessoas dependem de fornecedores privados. A pobreza é uma realidade em toda a cidade, e seus habitantes estão entre os que ocupam as piores posições no ranking de desenvolvimento humano.

Dhaka, Port Moresby e Caracas complementam a lista

Dhaka (Bangladesh), Harare (Zimbábue), Port Moresby (Papua Nova Guiné) e Caracas (Venezuela) carecem, infelizmente, quase completamente da infraestrutura das cidades mencionadas anteriormente, o que torna a vida de seus habitantes desgastante, perigosa, insalubre e estressante.

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