Sandra Bullock faz 58 anos, afastada devido à doença
Enquanto promovia e apresentava o filme 'Cidade Perdida' ao redor do mundo, Sandra Bullock surpreendeu a todos ao anunciar que iria afastar-se do trabalho por alguns meses.
Foi em março de 2022, em entrevista ao The Hollywood Reporter, quando ela confirmou: “Agora eu só quero estar com meus filhos e minha família, 24 horas por dia, e isso significa que vou me dar um tempo”.
A decisão de Sandra Bullock contém um quadro clínico psicológico cada vez mais comum em todos os tipos de trabalhadores: a Síndrome de Burnout. Na imagem, podemos ver a atriz ao lado de Matthew McConaughey, em 'Tempo de Matar' (1996).
A doença também é conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional. Trata-se de uma condição que está associada a altos níveis de estresse no trabalho diário.
No caso de Sandra Bullock, a atriz reconheceu estar "exausta e cansada" a ponto de "não conseguir tomar decisões saudáveis e inteligentes". Antes de chegar ao colapso, optou por parar.
Embora diga que não é um adeus definitivo, não marca data para seu retorno. "Se eu decidir me aposentar, farei esse anúncio", disse ao The Hollywood Reporter.
Além de Sandra Bullock e vários outros famosos, milhões de anônimos também sofrem de Síndrome de Burnout.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a doença já é um gatilho para inúmeros problemas de saúde ocupacional.
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De fato, a Síndrome de Burnout está incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID-11).
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Essa síndrome condena o corpo e a mente das pessoas afetadas a um nível de estresse bem acima do recomendado.
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Para entender melhor o que é 'Burnout', é conveniente saber quais são seus sintomas, como é diagnosticada e que tratamentos existem para paliá-la.
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Existem três sintomas principais: exaustão emocional (fadiga extrema), despersonalização (mudança de atitude e personalidade) e baixo desempenho (não conseguir completar as tarefas mais básicas do trabalho).
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No entanto, esta doença também pode gerar baixa autoestima, estado permanente de nervosismo, falta de concentração, dores de cabeça, taquicardia, insônia e impaciência ou má comunicação, de acordo com o site especializado CuidatePlus.
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Manter esse nível de estresse sem buscar uma solução resulta em uma negatividade que acaba salpicando o ambiente familiar, de trabalho e sentimental. Gera-se, assim, um círculo vicioso do qual é difícil sair.
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O diagnóstico da Síndrome de Burnout deve partir de um psicólogo ou psiquiatra, que será quem determinará se o quadro apresentado pelo paciente é devido ao estresse no trabalho ou outro motivo.
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Felizmente, nos últimos tempos, o tabu de procurar profissionais de saúde mental tem caído.
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Com base nos instrumentos que o psicólogo e o psiquiatra possuem, além de algumas perguntas bem específicas, será determinado qual dos quatro níveis da doença o paciente apresenta.
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A Síndrome de Burnout pode ser: Leve (exaustão leve, não querer fazer nada), Moderado (negatividade leva à suspeita de todos ao seu redor), Grave (uso de substâncias e turvação de relacionamentos) e Extremo (pensamentos negativos que contemplam tirar a própria vida).
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Sim, a gravidade da Síndrome de Burnout chega a esses extremos e daí a importância de consultar um profissional para tratá-la, mesmo em estado leve.
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Infelizmente, nem todos os trabalhadores têm condições de arcar com a pausa no trabalho por tempo indeterminado e dedicar-se à sua recuperação.
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No caso da maioria dos afetados, tudo passa por um tratamento psicológico que define as diretrizes a seguir para uma recuperação lenta, mas que se torna total em grande parte dos casos.
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Entre as medidas que os pacientes devem adotar estão o autoconhecimento, mudanças no ambiente de trabalho (se possível), adoção de hábitos saudáveis, e o uso de antidepressivos sob supervisão médica.
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Tudo aliado à psicoterapia cognitivo-comportamental que servirá de guia para o paciente encontrar o caminho da recuperação.
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