Sandra Bullock faz 58 anos, afastada devido à doença

Pausa na carreira
Três décadas na ativa
Síndrome de Burnout
Não abandona
Uma doença comum
Reconhecida pela OMS
Incluída na CID-11
Bloqueio mental e físico
É preciso conhecer a Síndrome
Sintomas
Mais consequências
Afeta o ambiente
Diagnóstico
Saúde mental
Quatro níveis de 'Burnout'
Doença muito perigosa
Necessidade de tratamento
Tratamento
Recuperação lenta, mas completa (em muitos casos)
Muitos caminhos para o tratamento
Psicoterapia cognitivo comportamental
Pausa na carreira

Enquanto promovia e apresentava o filme 'Cidade Perdida' ao redor do mundo, Sandra Bullock surpreendeu a todos ao anunciar que iria afastar-se do trabalho por alguns meses.

"Eu só quero estar com meus filhos"

Foi em março de 2022, em entrevista ao The Hollywood Reporter, quando ela confirmou: “Agora eu só quero estar com meus filhos e minha família, 24 horas por dia, e isso significa que vou me dar um tempo”.

Três décadas na ativa

A decisão de Sandra Bullock contém um quadro clínico psicológico cada vez mais comum em todos os tipos de trabalhadores: a Síndrome de Burnout. Na imagem, podemos ver a atriz ao lado de Matthew McConaughey, em 'Tempo de Matar' (1996).

Síndrome de Burnout

A doença também é conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional. Trata-se de uma condição que está associada a altos níveis de estresse no trabalho diário.

"Incapaz de tomar decisões saudáveis"

No caso de Sandra Bullock, a atriz reconheceu estar "exausta e cansada" a ponto de "não conseguir tomar decisões saudáveis e inteligentes". Antes de chegar ao colapso, optou por parar.

Não abandona

Embora diga que não é um adeus definitivo, não marca data para seu retorno. "Se eu decidir me aposentar, farei esse anúncio", disse ao The Hollywood Reporter.

Uma doença comum

Além de Sandra Bullock e vários outros famosos, milhões de anônimos também sofrem de Síndrome de Burnout.

Reconhecida pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a doença já é um gatilho para inúmeros problemas de saúde ocupacional.

Foto: Unsplash - Instituto Nacional do Câncer

Incluída na CID-11

De fato, a Síndrome de Burnout está incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID-11).

Foto: Unsplash - Sigmund

Bloqueio mental e físico

Essa síndrome condena o corpo e a mente das pessoas afetadas a um nível de estresse bem acima do recomendado.

Foto: Unsplash - Danny G.

É preciso conhecer a Síndrome

Para entender melhor o que é 'Burnout', é conveniente saber quais são seus sintomas, como é diagnosticada e que tratamentos existem para paliá-la.

Foto: Unsplash - Annie Spratt

Sintomas

Existem três sintomas principais: exaustão emocional (fadiga extrema), despersonalização (mudança de atitude e personalidade) e baixo desempenho (não conseguir completar as tarefas mais básicas do trabalho).

Foto: Unsplash - NRD

Mais consequências

No entanto, esta doença também pode gerar baixa autoestima, estado permanente de nervosismo, falta de concentração, dores de cabeça, taquicardia, insônia e impaciência ou má comunicação, de acordo com o site especializado CuidatePlus.

Foto: Unsplash - Ben Blennerhassett

 

Afeta o ambiente

Manter esse nível de estresse sem buscar uma solução resulta em uma negatividade que acaba salpicando o ambiente familiar, de trabalho e sentimental. Gera-se, assim, um círculo vicioso do qual é difícil sair.

Foto: Unsplash - Elisa Ventur

Diagnóstico

O diagnóstico da Síndrome de Burnout deve partir de um psicólogo ou psiquiatra, que será quem determinará se o quadro apresentado pelo paciente é devido ao estresse no trabalho ou outro motivo.

Foto: Unsplash - Sigmund

Saúde mental

Felizmente, nos últimos tempos, o tabu de procurar profissionais de saúde mental tem caído.

Foto: Unsplash - Sigmund

Quatro níveis de 'Burnout'

Com base nos instrumentos que o psicólogo e o psiquiatra possuem, além de algumas perguntas bem específicas, será determinado qual dos quatro níveis da doença o paciente apresenta.

Foto: Unsplash - Julia Taubitz

Doença muito perigosa

A Síndrome de Burnout pode ser: Leve (exaustão leve, não querer fazer nada), Moderado (negatividade leva à suspeita de todos ao seu redor), Grave (uso de substâncias e turvação de relacionamentos) e Extremo (pensamentos negativos que contemplam tirar a própria vida).

Foto: Unsplash - Hernán Sánchez

Necessidade de tratamento

Sim, a gravidade da Síndrome de Burnout chega a esses extremos e daí a importância de consultar um profissional para tratá-la, mesmo em estado leve.

Foto: Unsplash - Claudia Wolff

Tratamento

Infelizmente, nem todos os trabalhadores têm condições de arcar com a pausa no trabalho por tempo indeterminado e dedicar-se à sua recuperação.

Foto: Unsplash - Nik Shuliahin

Recuperação lenta, mas completa (em muitos casos)

No caso da maioria dos afetados, tudo passa por um tratamento psicológico que define as diretrizes a seguir para uma recuperação lenta, mas que se torna total em grande parte dos casos.

Foto: Unsplash - Taylor Deas Melesh

Muitos caminhos para o tratamento

Entre as medidas que os pacientes devem adotar estão o autoconhecimento, mudanças no ambiente de trabalho (se possível), adoção de hábitos saudáveis, e o uso de antidepressivos sob supervisão médica.

Foto: Unsplash - Kulli Kittus

Psicoterapia cognitivo comportamental

Tudo aliado à psicoterapia cognitivo-comportamental que servirá de guia para o paciente encontrar o caminho da recuperação.

Foto: Pexels - Cottonbro