Cenas de filmes e desenhos infantis que nos traumatizaram
Quem começou a assistir este filme esperava, talvez, um final feliz, com Macaulay Culkin e Anna Chlumsky descobrindo o amor. Nada mais longe da realidade.
No filme, o trauma não se atribui apenas à morte de Thomas J, após uma reação alérgica a picadas de abelha, mas também ao funeral, quando Vada se aproxima do caixão e se irrita por ver que ele não está com seus óculos. Cena forte.
Walt Disney (na imagem) exibiu seu lado mais sádico em ‘Bambi’. Foi o momento em que muitas crianças perderam sua inocência diante de um disparo. Quem iria imaginar que um desenho animado, tão ingênuo, traria a morte da mãe do animalzinho protagonista?
O mais triste da cena é talvez quando Bambi aparece chamando sua mãe, sem que ela possa responder. Gerações ficaram marcadas para sempre com este clássico da Disney que resiste ao tempo.
A adaptação que Walt Disney fez de Lewis Carroll é bem explícita e, em alguns momentos, tem muito de uma “bad trip” psicotrópica. Sem falar da parte sobre cortar cabeças.
O filme contém cenas perturbadoras, como a das ostras e da morsa, cujo assunto é chocante demais para ser mencionado. A Alice da Disney (também a de Lewis Carol, o autor original da história) parece imersa em uma viagem alucinatória, que assusta determinados públicos infantis.
Este musical tem algumas das canções mais cativantes do mundo. Por outro lado, conta com um dos vilões mais traumáticos do universo infantil. The Child Hunter é uma combinação de Gargamel com Witches of Eastwick e Nosferatu que, também, aparece de forma surpreendente no filme. Com certeza, provocou pesadelos em milhares de crianças no final dos anos 1960.
A Disney parecia determinada a deixar uma marca nas crianças e conseguiu. ‘Se Minha Cama Voasse’ ('Bedknobs and Broomsticks') usou a mesma fórmula de 'Mary Poppins', ao combinar magia, música e uma protagonista encantadora. Tudo muito tranquilo... até um exército das trevas ser convocado!
Este filme recebeu classificação livre, mas a cena em que os nazistas abrem a Arca da Aliança e aparecem alguns espíritos não era a mais apropriada para uma criança. Sem falar que os espíritos derretem a pele dos nazistas.
E foi, exatamente, 'Indiana Jones e o Templo da Perdição' (1984) que levou a indústria do cinema a mudar o sistema de classificação etária. Tudo por conta da cena em que o xamã arranca o coração de outra pessoa.
A adaptação da obra-prima de Michael Ende foi impecável, até dramatizar uma das passagens mais difíceis do romance, de forma tão explícita. A morte de Artax, o cavalo de Atreyu, ainda ressoa na memória de quem viveu a época de ouro do cinema dos anos 1980.
Atreyu cavalga em Artax pelo Pântano da Tristeza, quando o cavalo cai em uma lama movediça e é dolorosamente sugado. Os gritos de Atreyu, somados ao rosto de despedida do animal, são muito fortes. Aliás, o boato de que o cavalo morreu, realmente, naquela cena, foi desmentido pelo ator que interpretou Atreyu, Noah Hathaway.
A série David, o Gnomo, teve apenas uma temporada de 26 episódios. Uma ficção adorável e engraçada que, no entanto, teve um final impactante, deixando nossos corações congelados.
Foto: BRB Internacional
O fim da série coincidiu com o ciclo final da vida de David e Lisa. Depois de se despedir de Swift, sua fiel raposa, David segura a mão de Lisa e agradece o amor que ela lhe deu. Então, os dois se transformam em árvores. Prantos garantidos.
Foto: BRB Internacional
Tim Burton já demonstrava alguns excessos neste filme maravilhoso, mas que trouxe uma cena capaz de perturbar uma criança, adolescente ou até mesmo um adulto.
Estamos falando do momento em que Large Marge, a caminhoneira que pega Pee Wee na estrada, vira um desenho animado, com os olhos saltando. Além do susto, tem o mal-estar que a cena pode causar.
Um filme marcante do cinema dos anos 1980 que começa com o roubo de um bebê. Especificamente, o irmão mais novo do protagonista. Quantas crianças não imaginaram, assustados, que o Rei dos Duendes poderia mandar sequestrar seus irmãos mais novos?
Um filme excelente sobre amor e aventura, que entrou nesta lista devido a uma cena de tortura e abuso ao estilo de Guantánamo. Trata-se do momento em que o Príncipe Humperdinck leva Wesley ao Poço do Desespero.
Depois de ser torturado da pior maneira, o herói morre. Sim, o protagonista! Mais tarde é ressuscitado em outra cena, que também parece um pouco pesada para públicos de todas as idades verem.
A reação entre choque, surpresa e medo é sentida quando Judge Doom é atropelado e morto por um rolo compressor. Pelo menos é o que todo mundo pensa, até que o vilão, completamente arrasado, levanta-se e revela que, na verdade, é um Desenho.
Como se já não houvesse trauma suficiente naquela cena, Doom acaba morrendo encharcado no solvente, que é a única maneira de matar os Desenhos, como ele mesmo demonstrou, no meio do filme, com uma bota que usa impiedosamente.
Com uma bruxa envolvida, tudo pode acontecer. Porém, não é comum mostrar isso tão explicitamente.
Em 'Willow – Na Terra da Magia', Bavmorda lança um feitiço e transforma todos em p o r c o s. A câmera, obviamente, foca em Madmartigan, mostrando a transformação, forte demais para seres inocentes.
Roald Dahl e suas adaptações causaram mais danos às crianças do que as gorduras saturadas. A ideia original era criar um filme de terror para crianças, mas essa versão é assustadora até para os adultos!
Nesse sentido, uma cena merece destaque: a convenção das bruxas em que, de repente, todas tiram a peruca e mostram suas carecas. Cena em que também aparece Anjelica Huston descascando sua pele e revelando sua verdadeira identidade.
Um dos melhores filmes infantis dos anos 1990 tem vários momentos alucinatórios e difíceis. O primeiro envolve um caçador, com um rifle sniper, atirando em Robin Williams à queima-roupa. Mas se isso for pouco, há outro momento em que o protagonista fica com o rosto preso no chão, enquanto aranhas gigantes aparecem e vão em sua direção. A aracnofobia disparou naquela época e, em alguns casos, ainda continua, para quem viu o filme quando jovem.
Digna herdeira de Bambi e com uma das melhores e mais difíceis sequências do século XXI. Seus primeiros cinco minutos são de um filme quase independente, maravilhoso e que merecia outro final, mas nesse caso, não seria 'Up'.
A história conta como Carl conhece Ellie, quando ainda eram crianças. Apaixonam-se, casam-se, constroem um lar, são felizes, envelhecem e Ellie morre. Aquele momento em que Carl Fredricksen aparece sentado em sua sala de estar, sozinho e desanimado, nos parte o coração. Uma cena muito difícil de superar.
A história de Elsa e Anna é fantasia, música, frio, amor, Olaf, mas também é morte. E para que Elsa reine em Arendelle, seus pais, os atuais reis, devem morrer. Isso acontece no primeiro filme da saga.
Basicamente, o navio em que os pais de Elsa e Anna viajam enfrenta uma tempestade no meio do oceano. Em um ponto, o mar engole o navio e a próxima imagem é o enterro de ambos. O monstro de gelo também merece uma menção.
Seis anos depois de 'Up', a Pixar partiu o coração de milhões de crianças, novamente, com uma metáfora maravilhosamente cruel, para o que significa crescer. Bing Bong, amigo imaginário de Joy, fica preso com ela em uma lixeira e só um deles pode sair do carro.
Consciente do que está acontecendo, Bing Bong salta do carro no último momento, caindo no esquecimento e desaparecendo, mas permitindo que Joy amadureça e cresça.