Curiosidades fascinantes sobre gatos que você não sabia

Embora os cães tenham a fama de “melhor amigo do homem”, os gatos cativam cada vez mais corações. Quando conhecemos bem seus misteriosos códigos, tornam-se excelentes animais de estimação. Veja curiosidades e dicas para aproveitar mais a convivência com os queridos felinos!

Foto: Unsplash (Marko Ganzaro)

No Egito Antigo, os gatos eram considerados seres sagrados, tanto pelo povo quanto pelos faraós. A prova disto é a grande quantidade de estátuas e hieróglifos feitos em homenagem a estes animais. Até mesmo deusas, como Bastet ou Sekhment, foram representadas com uma cabeça felina.

Historicamente, os gatos são mais antigos do que os cães. No entanto, eles demoraram muito mais para serem domesticados pelo homem. De acordo com estudos da Universidade de Viena e do Museu Nacional da Escócia, a domesticação destes animais remonta a 10 mil anos e teria acontecido no Oriente Médio e no norte da África. 

Foto: Pixabay (sambhavsaxena02)

Neste período, eles sofreram seu pior momento. Muitos gatos foram mortos ou queimados vivos, pois eram considerados símbolo do diabo e das bruxas. 

Foto: Unsplash (Carla Luca de Tena @cluca)

Reza a lenda que, em certa noite do ano de 1560, em Lincolnshire (Inglaterra), pai e filho apedrejaram um gato preto que encontraram pelo caminho. O animal fugiu e escondeu-se na casa de uma senhora, que já havia sido acusada de bruxaria. No dia seguinte, ela apareceu com hematomas. Por isso, acreditava-se que as bruxas eram capazes de se passar por gatos, para andar à noite, sem serem notadas. 

Felizmente, os gatos pretos não representam um sinal de azar em todos os lugares. Em países como Escócia, Austrália ou Japão acontece justamente o oposto. 

Estima-se que um gato adulto durma, em média, cerca de 15 horas por dia. No caso dos cachorros, e dos gatos mais velhos, a média pode chegar a 20 horas de sono!

Foto: Unsplash (Filipe Resmini @firesmini)

Depende da raça e de outros fatores, como alimentação ou possíveis doenças, mas é normal que um gato viva entre 12 e 15 anos. Os siameses, por exemplo, vivem em média 18 anos. De acordo com a edição de 2010, do Guinness Book of Records, um gato de Austin (Texas), chamado Creme Puff, viveu nada menos que 38 anos e 3 dias. 

Foto: Pixabay (Karishea)

Os bigodes dos gatos são ferramentas sensoriais capazes de captar informações importantes, como, por exemplo, medir distâncias. Portanto, nunca corte o bigode do seu gato!

Cada ouvido tem 32 músculos. Os gatos podem girá-los até 180º e movê-los separadamente, orientando-os segundo suas necessidades. Ao que parece, eles ouvem melhor os sons mais agudos, por isso preferem as vozes femininas às masculinas. 

De acordo com diferentes especialistas, o felino usa o miado para comunicar-se com os humanos. E, dependendo da forma como mia, quer comunicar-nos uma coisa ou outra. 

Foto: Pixabay (Kanashi)

O ronronar do gato também é uma ferramenta de comunicação importante. Ele pode ter significados opostos, mas muito fáceis de identificar, como o bem-estar e o desconforto. Os gatos podem, inclusive, imitar os sons de um bebê chorando, quando querem alcançar algo. 

A lenda das sete vidas tem a ver com a impressionante capacidade que os gatos têm de sobreviver a quedas importantes. De acordo com um estudo da American Veterinary Medical Association (1987), quanto mais alto (até um certo limite), maior a chance de sobrevivência. Isto porque eles precisam de, pelo menos, um metro e meio de altura para conseguirem preparar-se para o impacto. Durante o "voo", eles são capazes de criar um efeito de pára-quedas, e seus músculos, fortes, atuam como amortecedores. 

De acordo com um estudo de 2019, realizado por pesquisadores japoneses da Universidade de Sofia, em Tóquio, e liderado por Atsuko Saito, os gatos domésticos são capazes de reconhecer seu nome, quando pronunciado por humanos.

Foto: Unsplash (Tasos Mansour @mantasos)

Não está comprovado por estudos científicos, mas a maioria dos gatos muda seu comportamento ao lado de uma m u l h e r grávida. Parece que eles são capazes de perceber as mudanças químicas do seu corpo. Assim, alguns podem ficar longe por dias, enquanto outros tendem a mostrar mais carinho e proteção. 

Foto: Pixabay (Cocoparisienne)

Se um gato, deitado de costas, deixa que toquemos sua barriga significa que está absolutamente relaxado e confiante, num ambiente que entende como seguro e familiar. 

Foto: Pixabay (Pexels)

Eles têm uma língua áspera devido às papilas cônicas, feitas de queratina. Isso facilita algumas tarefas diárias, como alimentação e limpeza. 

Foto: Pixabay (TeamK)

Eles não precisam de água para se limparem. Usam a saliva, capaz de eliminar a gordura, naturalmente. Na verdade, os veterinários não recomendam nem sequer banhá-los, pois pode secar sua pele e tirar seus feromônios.

Os gatos são provenientes de regiões desérticas, por isso é comum que eles não gostem de água. No entanto, após milhares de anos de domesticação, existem alguns poucos animais que fogem à regra. Há, também, uma raça específica, o furgão turco, que é considerado um grande nadador.

Os gatos escondem seus excrementos na areia para evitar odores e, assim, manter os predadores afastados. Por isso, é um elemento fundamental para que eles possam aliviar-se.

Foto: Unsplash (Sarah Brown @sweetpagesco)

Devido a uma anormalidade cromossômica, os gatos tricolores, geralmente, são do s e x o feminino. 

Eles têm 5 dedos em cada uma das patas dianteiras e 4, em cada uma das patas traseiras. No total: 18 dedos.

Foto: Pixabay (Dimhou)

O arranhado dos gatos tem diferentes funções. Ao praticá-lo, eles marcam seu território com vestígios físicos, ao mesmo tempo que secretam hormônios. Além disso, arranhar também serve para relaxar, tonificar o corpo e ativar a circulação. 

Foto: Pixabay (Daga_Roszkowska)

Eles usam o órgão de Jacobson, assim como as cobras, para caçar ou reproduzir-se. É um órgão auxiliar do olfato, que localiza-se no osso vômer (entre o nariz e a boca). Com ele, os gatos conseguem analisar moléculas, como, por exemplo, o feromônio. 

A cauda também serve para comunicação. Por exemplo, quando está erguida significa que o gato está feliz. No entanto, se a esconderem entre as pernas, mostram submissão ou desconfiança. 

Os gatos têm a sua "impressão digital" no nariz. Cada uma delas é única, com linhas e recortes diferentes.

Devido a uma mutação genética nas suas papilas gustativas, eles são incapazes de identificar o sabor doce. 

Geralmente, eles odeiam cheiros como laranja, limão, cebola ou vinagre. 

O chocolate é tóxico para estes animais. Isto porque os gatos não possuem a enzima necessária para a digestão de algumas substâncias presentes no cacau, como a cafeína ou a teobromina. Em altas doses, pode causar a morte. A lactose também é um alimento perigoso. Na maioria das vezes, os gatos tornam-se intolerantes, à medida que envelhecem. 

Foto: Unsplash (Sebastian Latorre @sebalatorre)

Se o gato for branco e a cor dos seus olhos for azul (ou tiver um azul e outro de outra cor), isto pode significar que ele é surdo, por causa do gene W. 

Existe a crença popular de que cães e gatos são inimigos. Mas a verdade é que eles podem, sim, viver juntos, desde que seus donos sejam cuidadosos. A melhor opção é uni-los quando jovens, para aumentar as chances de uma convivência pacífica. Por outro lado, também é verdade que existem raças de cães mais apropriadas para conviver com gatos. 

A gestação das gatas dura 60 dias. Elas podem ter de 2 a 3 ninhadas por ano e, em cada ninhada, em geral, dão à luz de 4 a 6 crias. 

Nem todas as raças de gatos têm pelos, por conta de uma mutação genética. Esta circunstância implica uma série de cuidados especiais, principalmente, em relação à exposição ao sol e à higiene. 

Foto: Unsplash (Juan Manuel Sanchez (@juanman61)