Este é o melhor filme de todos os tempos e você, certamente, não viu!
Esta imagem corresponde ao melhor filme de todos os tempos, de acordo com uma lista de 100 títulos, promovida pelo British Film Institute. O ranking foi elaborado a partir das avaliações de 1600 profissionais do cinema (críticos, realizadores, exibidores) e publicado na revista 'Sight & Out'.
O longo título daquele que aparece na lista do 'Sight & Sound 2022' como o melhor filme da história é 'Jeanne Dielman, 23 quai du Commerce, 1080 Bruxelles'. É belga, tem três horas de duração, foi lançado em 1976 e narra a vida de uma m u l h e r comum.
'Jeanne Dielman' foi dirigido por Chantal Akerman, nascida em Bruxelas e reconhecida, hoje, por seu olhar profundamente feminino e feminista. Ela tirou a própria vida em 2017, depois de anos lutando contra a depressão.
O fato de a diretora Chantal Akerman assumir a posição anteriormente dada a homens como Hitchcock ou Orson Welles atraiu aplausos, mas também polêmica. E não é a única surpresa na lista 'Sight & Sound' de 2022.
Em segundo lugar na lista, um título previsível (e essencial) de Alfred Hitchcock. Trata-se de um mistério com fundo psicanalítico, com profunda poesia visual.
Esta outra grande obra-prima, até alguns anos atrás, ocupava a primeira posição, mas caiu para a terceira. Foi o primeiro filme de Orson Welles e, talvez, o melhor (ou, pelo menos, o mais influente) de sua filmografia.
Yasujirō Ozu dirigiu este filme (cujo título original é 'Tōkyō monogatari') em 1953, inspirado em um longa-metragem de Hollywood: 'A Cruz dos Anos', de Leo McCarey. Uma verdadeira obra-prima do cinema japonês.
Uma estranha história de amor (ou melhor, de corações partidos), dirigida em 2000, por Won Kar-Wai, de Hong Kong. Visualmente fascinante.
Um filme que provoca amor e ódio em partes iguais. Mas não há dúvidas de que ele deixou uma marca cinematográfica. Dirigido por Stanley Kubrick. Mas somente em sexto lugar? Uma decisão polêmica.
Mais um título para polêmica, já que quebra o esquema dos cânones clássicos. Filme de 1999 dirigido por uma m u l h e r (a parisiense Claire Denis) e que adapta livremente 'Billy Budd', história de Herman Melville.
Mais um título para a polêmica que escandaliza os críticos mais ortodoxos: David Lynch entre os maiores e com um de seus filmes mais confusos?
Um clássico do cinema documental e experimental, assinado por Dziga Vertov, em 1929. Cenas do cotidiano ao longo de um dia em qualquer cidade da União Soviética.
Uma indiscutível obra-prima de Hollywood.
Outra obra-prima sem discussão, lançada em 1927. O primeiro filme rodado nos Estados Unidos pelo alemão FW Murnau, diretor de 'Nosferatu'.
Nesse caso, a polêmica está do lado de quem acredita que essa obra-prima de Coppola deveria estar no topo da lista.
Uma bela obra de Jean Renoir. Pura história do cinema.
A obra mais relevante de Agnés Varda. Um olhar sobre o feminino na época da nouvelle vague.
A presença obrigatória do western (e do seu grande mestre: John Ford) numa lista dos grandes filmes da história.
Um curta-metragem experimental de 1943, dirigido pela ucraniana-americana Maya Deren.
Abbas Kiarostami, um grande diretor do cinema iraniano, tinha que estar nessa lista.
Ingmar Bergman também é necessário em uma lista de grandes filmes.
Outro título essencial. Coppola continua negociando muito alto, embora não tenha lançado nenhum filme há anos.
Ótimo filme de Akira Kurosawa. E muito justificada sua presença na lista.