Miss brasileira morre, aos 27 anos, após cirurgia nas amígdalas
A Miss Continentes Unidos 2018, Gleycy Correia, natural da cidade de Macaé, no Estado do Rio de Janeiro (Brasil), morreu, recentemente. Ela tinha apenas 28 anos e a causa de sua partida é chocante.
Foto: Instagram @gleycycorreia
Gleycy, que também foi semifinalista do Miss Brasil Mundo, havia sido submetida a uma operação chamada amigdalectomia, que consiste na retirada das amígdalas.
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Embora trate-se de um procedimento de baixo risco, a jovem teve complicações que a levaram a entrar em coma e permanecer hospitalizada durante cerca de dois meses.
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De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) do país, ela sofreu pneumonia, encefalopatia anóxica, parada cardiorrespiratória, choque hemorrágico e hemorragia da artéria amigdaliana.
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Gleycy Correia era empresária do ramo da beleza. Em diversos posts nas suas redes sociais, ela explicava sua especialidade: a micropigmentação, uma espécie de maquiagem definitiva.
Foto: Instagram @gleycycorreia
Muito religiosa, Gleycy sempre compartilhava suas conquistas no seu perfil do Instagram, além de mensagens motivacionais e passagens bíblicas.
Foto: Instagram @gleycycorreia
De fato, foi a pastora da igreja que Gleycy frequentava quem deu a notícia de sua morte, em primeira mão, ao site Splash. Depois, o perfil oficial no Instagram do Miss Brasil confirmou os fatos.
Foto: Instagram @gleycycorreia
"Gleycy será sempre lembrada por sua beleza iluminada, alegria, e empatia demonstrada no seu projeto social, tendo restaurado a autoestima de tantas mulheres que enfrentaram o câncer de mama, redesenhando a aréola da mama gratuitamente. Siga na luz, querida Gleyce". Estas foi a homenagem dos organizadores do Miss Brasil à jovem falecida.
Gleycy Correia tinha mais de 50 mil seguidores no Instagram. Muitos deles lamentaram sua morte através de diversas mensagens em suas fotos.
Foto: Instagram @gleycycorreia
Gleycy contou no seu Instagram que começou a trabalhar como manicure, aos 8 anos. "Não nasci em berço de ouro, sou de uma família humilde, mas tenho tanto orgulho dela", disse em um post.
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Ao site O Globo, o médico Renato Roithmann, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), disse que casos de morte como este são "extremamente raros".
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"O sangramento pós-operatório é a complicação mais frequente de amigdalectomia. Ele pode acontecer em cerca de 2% a 7% dos casos em média", disse Renato Roithmann ao O Globo.
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Renato Roithmann explica ainda que esta complicação é "totalmente contornada com o paciente comunicando a seu médico".
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As amígdalas são órgãos importantes do sistema imunitário. Defendem o organismo de bactérias, vírus e outros agentes nocivos que entram pela boca ou nariz.
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Assim, os especialistas devem consider vários fatores antes de indicarem uma extração das amígdalas. "O paciente precisa ter mais de sete infecções em um ano, ou cinco, anualmente e durante dois anos consecutivos, ou três por três anos consecutivos", explica a otorrinolaringologista ao site Uol.
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Não foram divulgados detalhes do estado de saúde anterior de Gleycy Correia, mas ninguém esperava seu trágico fim.
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