O destino dos integrantes de Locomía, sucesso nos anos 1980
O grupo espanhol Locomía foi uma febre no final dos anos 1980, especialmente na América Latina. Com suas coreografias, enormes leques e figurino extravagante, arrastava multidões por onde passava.
(Foto: Divulgação / Movistar +)
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Seus quatro primeiros integrantes - Luis Font, Manuel Arjona Velasco e Gard Passchier - inicialmente, eram relações públicas da badalada boate KU, em Ibiza.
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Vestidos com roupas desenhadas por eles mesmos e sapatos de bico fino, chamavam tanto a atenção que o dono da boate os contratou para dançar no estabelecimento. Em 1984, decidiram criar a banda.
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Até que, em 1988, foram abordados por um executivo de uma gravadora, José Luis Gil, que propôs agenciá-los. Neste momento, os integrantes eram: Xavier Font, Luis Font, Manuel Arjona e Carlos Armas. Seguiram, então, para Madri, onde tiveram aulas de canto e de dança.
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O grupo era expressamente proibido de revelar sua orientação s e x u a l para não perder fãs, o que abalou a autoestima dos integrantes.
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O primeiro disco, ‘Taiyo’, chegou em 1989 e alcançou um enorme sucesso, obtendo as certificações de ouro e platina, em 10 países.
O grupo combinava um som diferente que misturava estilos como electropop e dance. Mas, na verdade, os integrantes nem sequer eram afinados, o que fez o próprio produtor José Luis Gil emprestar sua voz para algumas canções.
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Em 1992, o grupo lançou o seu segundo disco, ‘Loco Vox’, e prosseguiu com o sucesso. Foi então que começaram as divergências pelos direitos da marca entre Xavier e Gil. O produtor não hesitou e fez que o Locomía gravasse seu terceiro disco, ‘Party Time’, com uma formação completamente nova.
Em paralelo com o “novo” grupo, a formação original seguiu a agenda repleta de muitos compromissos pela América Latina.
A nova formação composta por Antonio Abella, Pablo Robledo, Frank Romero e Luis Font foi rejeitada pelo público que pedia os “originais”.
A briga partiu para uma batalha judicial, e, após a vitória no processo, anos depois, Xavier tentou reunir seus antigos companheiros, mas sem grande sucesso.
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Em 2022, a Movistar lançou uma série documental (com três episódios) que narra a ascensão e queda deste grupo de amigos que ousaram ser diferentes em um país que ainda estava longe de ser moderno.
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Em 2024, a Netflix também resolveu contar a história do Locomía no filme ‘Disco Ibiza, Locomía’. Além da trajetória dos jovens de Ibiza, o filme mostra a apresentação que fizeram no aniversário de Freddie Mercury.
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Ao todo, o Locomía teve 15 integrantes, alguns, com o fim do grupo, caíram no anonimato. Já Manolo Arjona começou a tocar em casas noturnas e, de 2007 até 2014, levou adiante o Locomía Performers, um grupo de 12 rapazes que imitavam o estilo original de 1989.
Carlos Armas, que foi um dos últimos integrantes a se juntar ao grupo musical e o último a sair, decidiu seguir a carreira musical, e, ao lado de Javier Pastrana, fundou o grupo Vatikano, que infelizmente não decolou.
Já Francesc P i c a s decidiu seguir em carreira solo e, apesar do sucesso do seu disco ‘Bendición’, em 1994, decidiu deixar os palcos para terminar sua graduação em psicologia e se tornar escritor. Em 2023, faleceu, aos 53 anos, e a causa da sua morte não foi divulgada.
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Já o ano de 2018 foi marcado por duas grandes perdas para a família Locomía. Santos Blanco faleceu de causas naturais, e Frank Romero, contraiu uma bactéria letal. Ambos tinham 46 anos.
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