Obras de arte que já foram vandalizadas

Ataque
Motivos
'La Maja Desnuda' e 'La Maja Vestida' - Goya
Planeta
'Moça com brinco de pérola' - Vermeer
Prisão
'Os Girassóis' - Van Gogh
Gratidão
Charles III
'Les Meules' - Monet
Potsdam
'Mona Lisa' - Leonardo da Vinci
Proteção
'O Pensador' - Rodin
Consequências
'Vênus em seu espelho' - Diego Velázquez
Política
'A Ronda Noturna' - Rembrandt
Comprometimento
Nova restauração
'Liberdade Guiando o Povo' - Delacroix
'A Pequena Sereia' - Eriksen
Racismo
'Guernica' - Picasso
Restaurada
'Banhista enxugando a perna direita' - Renoir
'Black on Maroon' - Mark Rotho
'Pietà' - Michelangelo
Golpes
Ataque

É cada vez mais comum o ataque a obras de arte em museus ao redor do mundo. Vermeer, Van Gogh, Picasso, Monet, Da Vinci, entre outros, encabeçam a lista dos artistas que tiveram seus trabalhos vandalizados.

Motivos

Diversos são os motivos pelos quais pessoas vandalizam obras de arte famosas, o principal está relacionado ao valor que elas representam, seja intelectual ou financeiro, e a atenção que atraem para si.

'La Maja Desnuda' e 'La Maja Vestida' - Goya

Duas das mais conhecidas obras do pintor espanhol Francisco de Goya, 'La Maja Desnuda' e 'La Maja Vestida', expostas no Museu do Prado, em Madri, Espanha, foram alvo da organização Futuro Vegetal.

 

Planeta

Na ação, que aconteceu em 07 de novembro de 2022, os ativistas se colaram às molduras das obras e escreveram a mensagem "+1,5ºC" na parede, entre os quadros, para alertar sobre o aumento da temperatura global e suas consequências.

'Moça com brinco de pérola' - Vermeer

Feito em 1665, o quadro ‘Meisje met de parel' (Moça com brinco de pérola) do neerlandês Johannes Vermeer, foi atacado por integrantes do Just Stop Oil. Na ação, que ocorreu no museu Mauritshuis em outubro de 2022, um homem colou sua própria cabeça no vidro de proteção da obra e outro atirou nela o que parecia ser molho de tomate.

Prisão

Os envolvidos foram presos e a obra não sofreu nenhum dano. O grupo Just Stop Oil é autor de uma série de protestos com o objetivo de chamar atenção para o aquecimento global.

'Os Girassóis' - Van Gogh

Com o mesmo objetivo, gente do Just Stop Oil, o mesmo grupo do ataque da obra de Vermeer, atacou a obra ‘Os Girassóis’ de Vincent Van Gogh, na National Gallery, em Londres também em outubro de 2022.

Gratidão

A obra, que não foi danificada, faz parte de uma série de 7 peças, que Van Gogh fez entre 1886 e 1889. Para ele, os girassóis eram um símbolo de felicidade e gratidão.

Charles III

Just Stop Oil também é responsável de jogar tortas na estátua de cera do Rei Charles III, em outubro de 2022, no Museu Madame Tussauds, em Londres, no Reino Unido.

'Les Meules' - Monet

Com a mesma motivação do Just Stop Oil, membros do grupo Letzte Generation atiraram purê de batatas na obra do impressionista Claude Monet. A ação aconteceu em 24 de outubro de 2022.

Potsdam

O quadro, que está em Potsdam, cidade próxima a Berlim, na Alemanha, faz parte da série ‘Les Meules’, iniciada no final do verão de 1890.

'Mona Lisa' - Leonardo da Vinci

A 'Mona Lisa' é um dos quadros mais famosos do mundo, e também uma das obras mais atacadas. Está exposta no Louvre, em Paris, e é protegida por um vidro à prova de balas.

Proteção

O quadro, no entanto, já foi roubado (1911), alvo de pedras (1956), tinta vermelha (1974) e até de uma torta em 2022.

'O Pensador' - Rodin

A escultura ‘O Pensador’, do francês Auguste Rodin, que está no museu de arte Cleveland, em Ohio, teve sua base destruída por uma bomba acionada por protestantes que eram contra a participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, em 1970.

Consequências

A magnitude e as consequências do ato levaram a optar-se pela não restauração da estátua, devido à dificuldade e problemas envolvidos em uma escultura feita em bronze.

'Vênus em seu espelho' - Diego Velázquez

A obra ‘Vênus em seu espelho’, do pintor espanhol Diego Velásquez, que está na Galeria Nacional em Londres, foi atacada com um cutelo pela sufragista Mary Richardson, em 1914.

Política

Mary já era conhecida por ações incendiárias e sua atividade dentro da política. O motivo do ataque foi protestar contra a prisão da colega Emmeline Pankhurst.

'A Ronda Noturna' - Rembrandt

O quadro ‘A Ronda Noturna’ do holandês Rembrandt passou a fazer parte do espólio Rijksmuseum, em Amsterdã, após 1885. A pintura possuía uma espessa camada de verniz, que a protegia.

Comprometimento

O primeiro ataque que a obra sofreu foi em 1911, mas ela não foi danificada. Entretanto, o verniz comprometia a pintura, deixando-a escura, desta forma, o produto foi removido em 1940.

Nova restauração

O ano era 1975 quando um professor desempregado, sofrendo de doença mental, entrou no museu e cortou a pintura, provocando graves danos. Sua restauração durou quatro anos, mas, as marcas ainda eram visíveis. Em 2019, iniciou-se um novo trabalho de resgate à originalidade da obra.

'Liberdade Guiando o Povo' - Delacroix

A obra mais conhecida de Delacroix, ‘Liberdade Guiando o Povo’, foi atacada por uma m u l h e r, em 2013, que escreveu: “AE911”. O escrito era um acrônimo para “Arquitetos e Engenheiros pela Verdade sobre o 11 de setembro”.

'A Pequena Sereia' - Eriksen

Símbolo da Dinamarca, a ‘Pequena Sereia’, de Edvard Eriksen, já teve, inúmeras vezes, a cabeça e os braços cortados. Também foi despejado tinta na escultura, que fica em Copenhague.

Racismo

O ataque mais grave foi quando decapitaram  estátua, em 1964, danificando toda sua estrutura. Já em 2020, a peça foi pichada em protesto anti-racista, após a morte de George Floyd.

'Guernica' - Picasso

A Guernica, feita pelo espanhol Pablo Picasso, em 1937, foi alvo de vandalismo no ano de 1974. Um homem escreveu nela, com spray vermelho, a frase “Kill Lies All”. Na ocasião, a obra estava em exibição no MoMA, em Nova York.

Restaurada

Logo após o ato, a pintura seguiu para a restauração e foi salva. A obra pertence ao acervo do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, localizado em Madri, na Espanha.

'Banhista enxugando a perna direita' - Renoir

Com o objetivo de anunciar o fim do mundo, uma m u l h e r invadiu o MASP, em 1991, em São Paulo, e atirou um tubo de tinta guache sobre a obra ' Banhista enxugando a perna direita' de Pierre-Auguste Renoir. Por sorte, a pintura não foi danificada e precisou passar apenas por uma limpeza minuciosa.

Foto de uma das salas do MASP

'Black on Maroon' - Mark Rotho

Em 2012, o museu Tate Modern em Londres foi invadido por um homem que escreveu a frase “A Potential Piece of Yellowism” em cima da obra ‘Black on Maroon’ de Mark Rotho. O atacador foi preso por dois anos, o tempo necessário para restaurar a obra.

'Pietà' - Michelangelo

Em 1972, durante a festa de Pentecostes, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, um homem martelou uma das esculturas mais famosas do gênio italiano Michelangelo, a Pietà.

Golpes

A estátua perdeu o braço e parte do nariz, com os golpes, e passou por um intenso processo de restauração. Hoje, ela é exibida com a proteção de uma parede de vidro.