Os animais de estimação ideais para quem tem alergias
Os animais de estimação são seres essenciais para o dia a dia de determinadas pessoas, mas, em alguns casos, desencadeiam fortes reações alérgicas em seus donos. Na galeria, fizemos uma lista dos menos propensos a causar sintomas desagradáveis. Confira!
Os animais de estimação mais comuns são, sem dúvida, cães e gatos. Eles estão conosco há milênios e já fazem parte da família. Mas, embora haja exceções, são espécies capazes de gerar um grande desconforto para humanos.
Muitas vezes tendemos a pensar que temos alergia ao pelo de nossos animais, mas isto não é inteiramente verdade. O que realmente costuma causar reações são as proteínas encontradas, por exemplo, nas glândulas sebáceas, responsáveis por manter a lubrificação da pele, na saliva, na urina ou no pelo dos nossos animais de estimação.
Estas partículas flutuam no ar e, quando inaladas por um indivíduo alérgico, provocam uma reacção imunológica de hipersensibilidade, gerando sintomas incômodos, tais como prurido nos olhos, produção de lágrimas, espirros ou urticária na pele.
Por isso, o ideal é evitar estas partículas, chamadas de alérgenos. A melhor maneira de fazer isso é adotar raças especiais, como é o caso do Yorkshire Terrier, indicado para quem sofre de alergias. Como eles produzem pouca caspa e perdem pouco pelo, são menos propensos a espalhar alérgenos.
Outras raças de cães também indicadas para pessoas com alergias leves ou moderadas são: o galgo italiano, o bichon maltês ou o terrier americano sem pelo.
Com os gatos acontece mais ou menos o mesmo. Neste caso, a proteína Fel D1, principal alérgeno felino, acumula-se em seus pelos, depois que eles se lambem. O resultado é que estes pelos, contendo sua saliva, espalham-se pela casa, causando fortes reações em pessoas alérgicas.
Para evitar a abundância de pelos nos sofás, roupas ou até mesmo no chão, é importante escolher uma raça que não solte tanto pelo, como o gato esfinge, ou que não se lamba tanto, como o siberiano (foto).
Foto: Unsplash / inna kupchenko
Chinchilas ou coelhos, principalmente os de pelo curto, podem ser outra boa opção, pois além de produzirem menos alérgenos, costumam ficar mais tempo fora de casa, diminuindo as chances de nos causarem alergias. É importante ter um espaço amplo e natural, apesar de serem animais pequenos.
De qualquer forma, no caso deste animais, o que pode causar alergias é o feno com que são alimentados, bem como alguns produtos usados para sua higiene. Cuidado com isso!
Foto: Unsplash / gavin allanwood
Por motivos óbvios, os peixes são uma opção muito boa para quem sofre de alergias severas, já que praticamente não há contato direto com eles. E se tivermos paciência para observar seu comportamento, podemos descobrir que não são tão monótonos quanto imaginávamos!
Vale lembrar que o aquário deve ser limpo com regularidade, para evitar o fungo da humidade, que também é capaz de incomodar os alérgicos. Uma boa manutenção do aquário é fundamental para evitar problemas posteriores.
Os répteis também podem ser uma opção aconselhável, uma vez que não produzem os mesmos alérgenos que os mamíferos. Quem teria coragem de ter uma píton albina em casa? Ela não é peçonhenta.
Apesar de ser raro, já houve relatos de casos de alergia a escamas. Por isso é sempre aconselhável realizar testes específicos para saber se este é o animal de estimação é o mais adequado.
E que tal uma tartaruga? As crianças costumam adorar estes animais, capazes de carregar a casinha nas costas e de poder se esconder a qualquer hora.
Para que você possa adquirir uma tartaruga de estimação, cágados ou jabutis é preciso uma autorização. No Brasil, ela é emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis, o Ibama. Isso garente que você saberá como cuidar do animal!
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Existem algumas rãs cuja pele segrega substâncias que podem causar reações alérgicas graves, no entanto existem outras, como a rã verde ou a rã-touro, que podemos manter em terrários devidamente condicionados, respeitando as codições de luz e humidade necessárias para a espécie. Muito original!
É verdade podem causar alergias, mas não tanto quanto o pelo dos mamíferos. Devemos apenas ter cuidado com o ácaro que eles abrigam em suas penas. Vale lembrar que animais silvestres não podem ser comercializados. Se tiver um pássaro por perto, garanta que ele viva ao ar livre, no jardim, e não em uma gaiola.
O mesmo acontece com o papagaio ou a arara. Estes animais silvestres devem ser livres, respeitando as normas do Ibama. Sorte de quem mora em regiões onde eles aparecem naturalmente para uma vista! Pelas leis brasileiras, o canário-belga, o periquito australiano, a calopsita, a galinha e a codorna podem ser criados de forma doméstica.
Não podemos esquecer dos insetos, que apresentam um novo mundo a descobrir, apesar da má fama que os precede. As crianças costumam demonstrar grande interesse por estes animais.
Como praticamente não há contato, as chances de contrair alergias são extremamente reduzidas. Ter um b i c h o - p a u como animal de estimação pode ser muito inovador.
E quem nunca sonhou em ter um formigueiro quando criança? Neste caso, tal como acontece com os peixes em seu aquário, a barreira física garante a ausência de alergias!